Por causa da situação objetiva deles, os fiéis divorciados e casados novamente não podem comungar. A Igreja reitera “a sua prática, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística os divorciados e casados novamente” (FC 84).
Segundo o documento, o acompanhamento pastoral a divorciados não deve se limitar aos sacramentos, mas englobar também uma "maior presença na comunidade, participação em grupos de oração ou reflexão e envolvimento em vários serviços eclesiais".
Segundo a Igreja, um casamento religioso não pode ser dissolvido, razão pela qual o direito canônico considera que as pessoas que se separam e voltam a se casar pelo rito civil estão sendo infiéis ao seu primeiro cônjuge e por isso estão excluídas dos sacramentos, entre eles a comunhão.
Não basta, portanto, levar a comunhão a um divorciado; é preciso levar o divorciado à comunhão plena com a Igreja antes de oferecer a ele o corpo e sangue de Cristo. E mais do que ser uma questão antiga, essa é uma questão antiquada e própria de algumas áreas da Igreja, aquelas mais secularizadas.
Onde está na Bíblia que divorciado não pode comungar?
A Igreja não pode dizer algo diferente do que seu Mestre disse: “Todo aquele que despede a sua mulher e se casa com outra, comete adultério. E quem se casa com a que foi despedida também comete adultério” (Lc 16, 18 – ver também Mt 5,32 e Mc 10, 11-12).
O que a Igreja diz sobre os divorciados e a Eucaristia? Pode comungar e em qual situação?
Quem é casado pela segunda vez pode comungar?
Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão, não podem exercer certas responsabilidades eclesiais.
O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na conseqüente posse de um cônjuge ilícito.
O direito canônico estabelece: “Quem vai receber a santíssima Eucaristia, abstenha-se, pelo espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão, de qualquer comida ou bebida, exceto água ou remédios”. No entanto, os idosos, os doentes e seus cuidadores estão isentos do jejum eucarístico.
Os casais de segunda união e o acesso aos sacramentos
São João Paulo II diz que a Igreja, instituída para conduzir à salvação todos os homens, não pode abandonar aqueles que, unidos já pelo vínculo matrimonial sacramental, procuraram passar a novas núpcias.
A segunda união rompe essa aliança, e aí está o impedimento: esses casais não podem se confessar nem receber a comunhão. O Papa João Paulo II fala que eles podem e devem participar da vida da Igreja, porque o divórcio não lhes tira a fé nem o valor do batismo.
O papa Francisco anunciou hoje reformas voltadas para simplificar a anulação de casamentos, o que poderia facilitar a vida de católicos que pretendem encerrar suas relações e iniciar um novo casamento dentro da Igreja Católica. A Igreja Católica não reconhece o divórcio, e prega que o casamento é para sempre.
A Igreja Batista admite o casamento entre divorciados, bastando que haja uma avaliação e acompanhamento para atestar as reais intenções do compromisso.
No Novo Testamento, Paulo relaciona dezessete pecados mortais: “Adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias.” Há os pecados contra a fé (incredulidade de Deus e heresia), contra a ...
Para que uma pessoa que se separou possa se casar novamente na Igreja Católica, é necessário obter a certidão de nulidade. A Igreja não reconhece o divórcio, que é um procedimento civil e separa legalmente os casais.
Quem é divorciado pode ser ministro da Eucaristia?
23.1 - Quem vive irregularmente (divorciado, desquitado ou separado que contraria novas núpcias) não pode ser Ministro Extraordinário. Valorize-se para essa função um casal abençoado pelo sacramento do matrimônio.
A Igreja nos ensina que não podemos comungar em pecado mortal sem antes nos confessarmos. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos de Deus: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, ódio etc. É algo que nos deixa incomodados.
Mas para que ir à missa, se não posso comungar? Para oferecer a Deus o sacrifício redentor de Cristo! É claro que a Igreja recomenda, para as pessoas que estiverem em condições de fazê-lo, que comunguem; mas isso não significa que é imprescindível comungar para participar da missa.
Conclusão. Após o decreto do divórcio não é preciso esperar para se casar novamente. É simples, não há prazo. Basta estar com sua certidão de casamento averbada em mãos e na sequência, dar início ao procedimento no cartório para se casar.
“Viver maritalmente sem o Sacramento do Matrimônio constitui em pecado grave contra a castidade, pois o casal só pode manter relações sexuais após este Sacramento”, diz Paulo Pacheco.
A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.
Em alguns círculos da igreja o divórcio é como um pecado imperdoável. Pessoas que se divorciaram são tratadas como se tivessem a peste: não podem servir na igreja e não são dignos de confiança.