Tanto o homem como a mulher que estão infectados pelo HPV e que não possuem verrugas visíveis, na maioria das vezes desconhecem que são portadores do HPV, e que podem transmitir o vírus aos seus parceiros sexuais. No entanto, a evolução, a manifestação e o tratamento são diferentes no homem e na mulher.
Em alguns casos, pode provocar o aparecimento de verrugas indolores na pele ou alterações no colo do útero que podem levar ao câncer. Na maioria das vezes, porém, a infecção do HPV não se manifesta através de nenhum sintoma.
Essa é uma pergunta muito frequente entre pessoas que já contraíram o papiloma vírus humano e a resposta é simples, sim. Quando uma pessoa é infectada pelo HPV, seu sistema imunológico geralmente cria uma resposta para combater o vírus e eliminar a infecção.
Existem mais de 200 tipos de HPV, e alguns deles – principalmente os tipos 6, 11, 16 e 18 – podem causar diferentes formas de câncer em ambos os sexos. A maioria das pessoas, no entanto, não apresenta sintomas e não sabe que está infectada – o vírus pode ficar latente de meses a anos sem manifestar sinais.
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O HPV (O que é ? Quais os sintomas? Como prevenir e tratar ?)
Qual o primeiro sinal de HPV?
O primeiro sinal de HPV masculino frequentemente são as verrugas genitais, que aparecem na região genital ou anal e podem ter formas e tamanhos variados. Essas verrugas, que podem ser únicas ou múltiplas, são a manifestação mais visível da infecção pelo Papilomavírus Humano em homens.
Quanto tempo depois de contrair HPV aparecem os sintomas?
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem, sobretudo porque estamos falando de um vírus extremamente comum na população. Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível.
O fato de ter mantido relação sexual com uma pessoa infectada pelo HPV não significa que obrigatoriamente ocorreu a transmissão da infecção. Você apenas deve ficar atenta(o) para o surgimento de alguma lesão.
Sim. O contato com o vírus HPV pode ter ocorrido há vários anos e este permaneceu “adormecido” (estado latente). A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, conseqüentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Se o seu teste de HPV teve um resultado positivo, não se desespere, daqui para frente você estará mais preocupada e irá rastrear as lesões causadas por esse vírus de uma forma mais efetiva.
Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de infecção latente. Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não está presente, mas apenas que não está produzindo doença.
HPV na boca é contagioso? Sim. A transmissão ocorre através de autoinoculação, beijo e da prática de sexo oral. Muitos fatores podem estar atrelados ao risco de infecção pelo vírus, como muitos parceiros sexuais, o uso abusivo de cigarro, tabaco e álcool e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Outro esclarecimento que não pode faltar é que a presença do HPV no organismo não é sentença de câncer de colo de útero. Existem tipos e tipos do vírus, alguns de alto risco, outros, de baixo.
Quem tem HPV pode ter relação sexual? Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus.
A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV não desenvolve problemas de saúde. Porém, alguns vírus da família HPV podem causar verrugas na região genital ou nas áreas cutâneas fora dessa região. De modo geral, esses subtipos virais são menos associados ao desenvolvimento de câncer.
Não existe tratamento com comprovação científica de eficácia para a infecção pelo HPV quando não há lesão precursora ou verrugas. Nesta situação, fazemos o esclarecimento e recomendamos que a mulher mantenha seu exame preventivo em dia, como recomendado acima.
Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer inaparente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem só ocorrer meses ou até anos depois do contato. Por esse motivo não é possível determinar se o contágio foi recente ou antigo.
É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).
Mas essas pessoas terão câncer? Claro que não…. a maioria destas infecções por HPV tem cura espontânea, sem qualquer remédio, creme vaginal, vitamina ou tratamento.
Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.
Dor durante o sexo: podem ocorrer dores ou desconfortos durante o ato sexual, causados pelas verrugas genitais ou outras alterações resultantes da infecção pelo HPV.
Para saber se um homem está com HPV, é preciso observar a presença de verrugas genitais, que são o sintoma mais comum, aparecendo como pequenas protuberâncias na região genital ou anal. Muitos casos são assintomáticos, portanto, a detecção pode requerer exame médico.