Os cientistas descobriram e concluíram que mesmo dormindo, o nosso cérebro continua ativo, só que de forma inconsciente e é nesse estado que o nosso cérebro consolida na memória diferentes tipos de aprendizagem.
Na verdade, isso não é possível. Mas o que uma pesquisa recentemente publicada na Science mostra é que os sons que ouvimos ao dormir podem, sim, influenciar o processo de consolidação das nossas memórias, inclusive das lembranças do que aprendemos.
Quando dormimos, nosso cérebro pode não enxergar ou escutar novas informações, mas está absorvendo as experiências do dia anterior, enviando memórias do hipocampo, onde os cientistas acreditam que elas se formam, para as várias áreas do córtex, onde são armazenadas a longo prazo.
Pesquisas mostram que o cérebro é capaz de processar informação e se preparar para ações durante o sono, tomando decisões efetivas enquanto inconsciente.
À medida que o sono chega, nos desconectamos da realidade. Nossa consciência do ambiente que nos cerca vai ficando cada vez menor enquanto nossas sensações vão enfraquecendo, até que passamos “do outro lado”.
Os cientistas descobriram e concluíram que mesmo dormindo, o nosso cérebro continua ativo, só que de forma inconsciente e é nesse estado que o nosso cérebro consolida na memória diferentes tipos de aprendizagem.
Quando acordar, evite começar alguma atividade. Fique de olhos fechados por mais ou menos 5 minutos, entre o sono e a vigília, para deixar as imagens e as sensações dos sonhos continuarem. É neste momento que o cérebro está em alfa e que conseguimos acessar as imagens e o subconsciente.
Conhecido oficialmente como sonilóquio, falar durante o sono é um tipo de parassonia , ou seja, atividade anormal do sono, pode ocorrer durante o sono REM, o último estágio do ciclo do sono, que dura cerca de 20 minutos cada, e é nele que os sonhos acontecem, ou fora dele.
Portanto, o sono contribui para a concentração e a memória, que são essenciais para quem quer fixar conteúdos. Ademais, se você não estiver dormindo de maneira adequada vai ficar sem foco e com baixa energia, o que dificulta bastante o processo de aprendizagem.
Você sabia que o sono pode influenciar diretamente no seu aprendizado? Pois é, pessoas que dormem mais têm maior facilidade em memorizar e entender conteúdos complexos. Isso foi comprovado pelo pesquisador William Killgore, da Escola de Medicina de Harvard.
O que significa falar em outra língua enquanto dorme?
No entanto, em alguns casos, pode ser um sinal de um distúrbio do sono mais grave ou outra condição de saúde. A fala no sono pode ocorrer junto com o sonambulismo e o distúrbio alimentar relacionado ao sono noturno, condição na qual a pessoa come enquanto dorme.
A pesquisa mostra que, durante o sono profundo, o cérebro pode fortalecer memórias aprendidas anteriormente, especialmente aquelas relacionadas à linguagem e sons.
Se realmente uma pessoa está dormindo, ela não pode ouvir um barulho que não aconteceu de verdade, porque se a pessoa estiver dormindo e ouvir um barulho, automaticamente ela vai acordar. A triagem será necessária para uma resposta assertiva.
Um estudo científico realizado em uma Universidade na Alemanha identificou que ouvir música antes e durante o sono ajuda em algumas funções cerebrais, como concentração, humor e memória, porém não é todo tipo de música que é recomendado. Além disso, as ondas sonoras podem contribuir para uma qualidade de sono maior.
O ato de falar durante o sono (ou sonilóquio) pode ser considerado como parte de uma família maior de tipos de “expressões de sono”, que inclui murmurar, rir, gemer e assobiar durante o sono.
Ela acontece principalmente no início do adormecer, durante a transição entre a vigília e o sono. Isso porque a capacidade de bloquear os movimentos corporais enquanto dorme é desenvolvida ao longo da vida. Dessa forma, nos pequenos, esses movimentos involuntários fazem parte do amadurecimento do cérebro.
Sim, isso é possível: são os chamados "sonhos lúcidos". "A diferença entre os sonhos lúcidos e os demais é que, durante os sonhos lúcidos, nós temos a consciência que estamos sonhando", explica a Dra. Jane Machado , neurologista do Hospital Anchieta, de Brasília.
O tronco cerebral, segundo a NIH, também desempenha um papel especial durante o sono REM. Ele envia sinais para relaxar os músculos essenciais para a postura corporal e os membros, a fim de que não haja movimentos bruscos durante os sonhos. Também durante o sono REM, uma área do cérebro chamada tálamo fica ativa.
Segundo um estudo publicado na revista Psychological Science, desenvolvido pela Universidade de Baylor (EUA), ouvir música antes pode aumentar as chances do desenvolvimento de um distúrbio do sono. Isso se deve ao fato do cérebro continuar a processar a música mesmo horas após o sono.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Chicago mostram-nos que apesar do cérebro também descansar enquanto dormimos, não deixa de estar a trabalhar. Os neurónios, durante o sono, ativam-se em sincronia para que toda a informação recolhida durante o dia seja processada.
É possível uma pessoa dormir e continuar acordada?
Segundo cientistas norte-americanos, essas pequenas falhas são resultado de um adormecimento temporário de regiões específicas do cérebro. E eles advertem: isso pode acontecer mesmo quando pensamos não estar nada cansados e nos sentimos acordados.
Em essência, o espasmo hípnico pode ser um sinal de que finalmente a pessoa está passando do sistema ativador reticular do cérebro (que usa neurotransmissores excitatórios que promovem a vigília) ao núcleo pré-óptico ventrolateral (que utiliza neurotransmissores inibitórios para reduzir a vigília e propiciar o sono).