Responsável por cobrir boa parte da Terra — só o Pacífico ocupa 45% — , o mar pode chegar a níveis de profundidades completamente inacessíveis para o ser humano — aí começa o primeiro problema de mapear o oceano. A profundidade média dos oceanos é maior que 3,6 quilômetros.
Quantos metros o ser humano consegue chegar no fundo do mar?
Já o recorde de profundidade em mergulho foi obtido em 2019. Na Fossa das Marianas, o submersível tripulado Limiting Factor, comandado pelo explorador ricaço Victor Vescovo, chegou a 10.928 metros.
Os níveis de pressão nas profundezas são esmagadores, o ambiente é escuro e tem pouca visibilidade, as temperaturas frias são extremas e o relevo é mais acidentado que na terra.
O que acontece se um ser humano ir para o fundo do mar?
Se uma pessoa ultrapassar o limite real, ela pode morrer de sangramento nos pulmões ou no mínimo desmaiar devido à tensão que a redistribuição do sangue impõe ao coração. Vale lembrar, ainda, que muitos animais que vivem no mar não têm nenhum problema com a alta pressão.
significativo. as condições nas profundezas do oceano, como alta pressão, temperaturas extremas e falta de luz, tornam difícil o estudo e a exploração. além disso, os oceanos cobrem mais de setenta. por cento da superfície da terra.
Homem consegue chegar ao ponto mais profundo de TODOS os oceanos
O que já foi encontrado no fundo do mar?
Cientistas da Associação Escocesa para Ciências Marinhas (SAMS) descobriram um novo tipo de oxigênio, apelidado de "oxigênio negro", sendo produzido em nódulos polimetálicos (depósitos minerais de ambientes marinhos) no fundo do Oceano Pacífico.
Para sua surpresa, os cientistas descobriram ecossistemas vibrantes em volta dos respiradouros, repletos de organismos marinhos, como o peixe-caracol transparente e anfípodes — crustáceos que se parecem com pulgas — que nunca haviam sido vistos antes.
Mesmo em meio a toda essa diversidade, existem seres que habitam esse espaço, como os pepinos-do-mar e crustáceos, considerados invertebrados. Os mais simples, por exemplo, as bactérias, diatomáceas, foraminíferos e radiolários, também estão presentes.
O que acontece com o corpo implodido no fundo do mar?
Uma implosão é basicamente o oposto de uma explosão. Em vez de a pressão se mover de dentro para fora, ela entra. Mas, assim como seria numa explosão, é improvável que reste muito da embarcação e do que estava dentro dela após o acontecimento. Logo, os corpos foram destruídos pela alta pressão.
A Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, é ainda mais inóspita, onde só crustáceos e microrganismos habitam. Se invertido, o ponto mais profundo de lá é 2 mil metros mais alto do que o cume do Everest, o maior monte do mundo.
Assim como em terra, a resposta é — eventualmente — “rochas”. A crosta terrestre, em terra, é variável. Em média, tem cerca de 30 quilômetros de espessura sob os continentes, embora sob as cadeias montanhosas possa atingir até 100 quilômetros.
O ser humano chegou à Fossa das Marianas pela primeira vez em 23 de janeiro de 1960, quando o batiscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10 916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walsh e Jacques Piccard.
O nível do mar muda constantemente ao longo do tempo devido a marés, ondas, correntes, tempestades, até temperatura e salinidade da água. Somada a essas variações momentâneas, o nível do mar também muda em função do volume de água no oceano, a variações na gravidade da Terra e em função do relevo do fundo marinho.
Talvez o mais intrigante desses relevos seja a Fossa das Marianas – um abismo no oeste do Oceano Pacífico que se estende por mais de 2.540 quilômetros e abriga a Depressão Challenger, o ponto mais profundo conhecido na superfície da Terra, que mergulha mais de 11 mil metros debaixo d'água.
Qual é a profundidade que o corpo humano pode suportar?
Os cientistas ainda não determinaram, em consenso, um limite prático para a profundidade em que podemos sobreviver debaixo d'água. A maioria dos mergulhadores profissionais não passa de 300 metros de profundidade, ou seja, 30 atm. Isso equivale a sentir o peso de 45 toneladas sobre o corpo.
Geralmente os oceanos são mais profundos e os mares mais rasos. Exemplo: A Fossa das Marianas que é o ponto mais fundo do oceano, com 11.034m de profundidade, apenas duas pessoas chegaram nessa profundidade até hoje. Os oceanos são porções de água salgada maiores, que envolve os continentes.
Ao contrário de uma explosão, na implosão a pressão se move de fora para dentro. Logo, é improvável que se mantenha preservada a estrutura da embarcação ou o que estava dentro. Com isso, especialistas afirmam que os corpos foram destruídos pela alta pressão.
1-2 Segundos: As alterações de temperatura podem causar hipotermia quase instantânea. 2-10 Segundos: O corpo, agora sob pressão intensa e temperaturas muito baixas, começa a se decompor. 10-60 Segundos: O rápido aumento para a superfície provoca a descompressão, danificando ainda mais os tecidos do corpo.
A partir de 30 metros de profundidade, há a necessidade de um suporte respiratório específico que mistura oxigênio diluído em gás hélio. Quando ele não funciona adequadamente, o aumento do nitrogênio provoca sintomas semelhantes à intoxicação por álcool, como problemas no raciocínio, desorientação, e até mesmo euforia.
Eles descobriram, por exemplo, que existem milhares de vulcões inativos, montes e até uma cordilheira nas profundezas do oceano. A maior profundidade já alcançada pelo homem foi de 11.000 metros, na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico), onde a pressão da água equivale a 1 tonelada por centímetro quadrado.
"É muito mais difícil trabalhar nas profundezas oceânicas porque as condições são um grande desafio para a tecnologia." Ela ressalta que, nas missões espaciais, as comunicações são extremamente limitadas.
Nessa profundidade, a pressão da coluna d'água é muito forte e arriscada para mergulhadores. Além disso, a luz do sol não chega até o fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Dessa forma, localizar os corpos nessas condições é extremamente complexo.
Mas o que realmente domina o lugar mais profundo da Terra são as bactérias, que se alimentam do metano e enxofre emitido pela crosta terrestre. Algumas delas também são capazes até mesmo de se alimentarem de hidrocarbonetos presentes no petróleo e gás natural.