O diamante é um mineral formado exclusivamente por carbono. No processo laboratorial submete-se o grafite, uma das formas alotrópicas do carbono, a condições que imitam a formação natural do mineral. Com isso, a resposta é sim, é possível produzir diamantes a partir de seres vivos.
Os diamantes cultivados em laboratório constituem até 3% do mercado global de $ 1,74 bilhão e são criados através de diferentes processos, incluindo HPHT (Alta Pressão, Alta Temperatura), CVD (Deposição Química de Vapor), cavitação por ultrassom e detonação.
O método mais tradicional para fazer diamante em laboratório é chamado de HPHT, a sigla em inglês para alta pressão e alta temperatura. Como cerca de 99,95% dos diamantes naturais são feitos de carbono, a ideia é colocar um material feito de carbono sob alta pressão e temperatura.
Os diamantes são obtidos sob altíssimas pressões a partir do magma presente no interior da Terra (bem abaixo da crosta). Foram necessários vários séculos para que camadas de magma fossem sendo depositadas umas sobre as outras, acarretando em forte pressão. O magma foi sendo comprimido até se petrificar.
No Brasil, existe apenas uma empresa que realiza esse processo, é a Brilho Infinito. A própria pessoa corta o seu cabelo e eles gravam todo o processo para que a pessoa tenha certeza de que o diamante foi feito do seu cabelo mesmo.
A formação de um diamante leva alguns milhões (até bilhões) de anos, num processo de resfriamento do magma e de formação da crosta terrestre. Calcula-se que a primeira erupção que fez surgir os diamantes ocorreu há 2,5 bilhões de anos e a mais recente há 45 milhões de anos.
Os diamantes são normalmente encontrados em um tipo de rocha vulcânica conhecida como kimberlito. Kimberlitos são encontrados nas partes mais antigas, espessas e fortes dos continentes, sendo sua maior ocorrência na África do Sul, lar da corrida dos diamantes no final do século XIX.
O segredo da raridade e do valor dos diamantes está justamente em seu longo e perfeito processo de formação e em sua estrutura rígida, resistente e transparente, que confere uma beleza singular à pedra. A qualidade de uma pedra de diamante é determinada por 04 fatores (conhecidos como 4 Cs): Cut (Lapidação)
Observe que o diamante não possui ligações duplas, mas os seus carbonos possuem hibridização sp3 (tetraédrica), portanto seus cristais são arranjos desses tetraedros, cuja conformação atômica dificulta o trânsito dos elétrons de modo linear e, portanto, torna o diamante um mau condutor de eletricidade.
A partir do carbono extraído das cinzas por um processo químico, a composição é aquecida e pressurizada utilizando equipamentos HPHT (High Pressure High Temperature). Isso gera o grafite que, depois de limpo, será a base do diamante.
O processo de formação do diamante ocorre ao longo de milhões (ou mesmo milhares de milhões) de anos na rocha fundida do manto terrestre, onde se encontram as quantidades certas de pressão e calor para transformar o carbono em diamante.
O scaif é lubrificado com uma pasta abrasiva de azeite e pó de diamante que alisa as partes ásperas que restam no diamante. Depois de satisfeito, o diamante é fervido num solvente de ácidos clorídrico e sulfúrico para remover o pó e o óleo.
Segundo SVISERO (1995), diamantes aluvionares são amplamentes distribuidos em todo o território nacional, sendo encontrados desde o Rio Uraricoera (Roraima) no norte, até o Rio Tibaji (Paraná) no sul, e do Rio Pardo (Bahia) a leste, ao Rio Madeira (Ácre) no oeste.
Se tivesse achado pedras preciosas, diamante, por exemplo, petróleo ou até mesmo ferro, metais não preciosos, nada disso pertenceria ao Senhor, e sim a união. e só ela tem o direito de explorar. É claro que o senhor, por ter encontrado no seu terreno, tem direito a parte dessa exploração, os chamados royalties.
Que o diamante é conhecido por ser o material mais duro da natureza, isso todos sabem. Com base nesta propriedade, ele é inclusive utilizado para dar polimento à pedras preciosas, perfuração de rochas, restaurar e esculpir dentes, entre outras aplicações.
Riqueza caindo dos céus? Não na Terra, mas, quem sabe, no espaço sideral. Pesquisadores descobriram que diamantes podem se formar em condições menos extremas do que se pensava, sugerindo a possibilidade de verdadeiras chuvas desses cristais preciosos em mais de 1900 planetas.
O topo da lista é do diamante azul, a 4 milhões de dólares o quilate. Pedras deste tipo são precificadas com base em dois fatores principais: a beleza e a raridade da gema.
Já o diamante é o mais duro. Sendo assim, risca todos os outros minerais e não pode ser riscado por nenhum deles, apenas por outro diamante. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro que é o Talco. O valor 10, dado ao diamante que é a substância mais dura existente na natureza.
O diamante artificial é obtido por meio de um processo denominado Chemical Vapor Deposition (CVD) e consiste na aceleração do processo considerado natural de crescimento por meio da injeção de gases que contém carbono e hidrogênio em um reator com atmosfera rarefeita.
A síntese do diamante foi realizada pela primeira vez na metade da década de 50 por Bundy et al(1955), nos laboratórios da G.E. Co. Atualmente vários países produzem diamantes sintéticos: Japão, África do Sul, países do leste europeu, entre outros.
Embora não seja frágil e tenha pouca tendência a sofrer fraturas, os diamantes podem se quebrar. O diamante possui pontos de fraqueza, ao longo dos quais ele pode ser partido. Isso é devido a uma propriedade das pedras preciosas com estrutura cristalina: a clivagem.