E fim de papo? Não. Repare que durante o texto fizemos questão de reforçar o fato dos aviões comerciais não terem sustentação suficiente a 0 km/h mesmo com as turbinas ligadas, entretanto, alguns modelos da aviação militar podem, sim, parar no ar!
Aviões que parecem parados no ar não são nenhum truque ou algo paranormal; O fenômeno pode acontecer devido a ventos que impedem que ele se locomova normalmente, reduzindo sua velocidade; Outro motivo é uma ilusão de ótica causada pelo avião estar voando no sentido contrário do observador.
O avião utiliza-se de outras superfícies fixas além das asas para manter o vôo, sendo elas, os estabilizadores horizontais e verticais localizados na cauda do aparelho. O estabilizador horizontal tem a função de evitar que o avião gire em torno do eixo das asas, nem baixando, nem levantando o nariz do avião.
De maneira simplificada, um avião é capaz de se manter no ar graças a duas forças opostas: o empuxo e a resistência do ar. O empuxo é a força gerada pelos motores da aeronave, que empurram o ar para trás, impulsionando o avião para frente.
Para se sustentar, a asa do avião tem uma aerodinâmica que diferencia a velocidade do vento. Em poucas palavras, a asa tem uma curvatura na parte de cima, enquanto a de baixo é praticamente reta. Isso faz com que o ar que passa por cima da asa tenha uma velocidade maior do que o que está abaixo dela.
Com o avanço da tecnologia, praticamente todo avião conta com instrumentos modernos de navegação que auxiliam na orientação no espaço aéreo. Essas ferramentas lembram muito o funcionamento do aplicativo Waze, porém, com a diferença de que aqui não existem ruas, mas sim o próprio espaço aéreo.
Devido à geometria aerodinâmica da asa, há diminuição da pressão atmosférica em cima da asa em relação à pressão embaixo dela. É a maior pressão de baixo para cima, portanto, que supera a força da gravidade e que mantém o avião suspenso no ar”, elucida o docente.
À medida que ganha altitude, a distância entre nós e a aeronave aumenta, tornando-a menor em nossa visão e dificultando a percepção de sua velocidade real. Outro fator que contribui para a ilusão de que os aviões estão se movendo devagar é o fundo uniforme contra o qual eles estão se movendo.
A aeronave a ser abastecida possui uma sonda, que é um braço rígido instalado no nariz da aeronave, ou na lateral do nariz. Na ponta da sonda está uma válvula que permanece fechada até encaixar com a cesta, quando então abre e permite a passagem de combustível do tanque até o receptor.
O avião sai do chão e permanece no ar, sem cair, por dois fatores: resistência do ar e peso da aeronave. Ao decolar, o vento bate de baixo e “suga” as asas para cima. Isso gera a força necessária para tirá-lo do chão.
Já se perguntou por que a viagem de avião mais longa do mundo não é feita em linha reta? A resposta pode surpreender: é porque, em vez disso, a rota segue a curvatura da Terra. De fato, quando se trata de voos muito longos, os pilotos frequentemente fazem uso da curvatura da Terra para economizar tempo e combustível.
Nos turboélices maiores, como o ATR 72-600, a cabine de passageiros é pressurizada e, assim, o avião chega aos 20 mil pés (6.096 metros). Os jatos comerciais, como os fabricados pela Airbus, Boeing e Embraer, vão bem mais alto e podem atingir 40 mil pés (12.192 metros) de altitude.
ATIS – Serviço de comunicação com o aeroporto que auxilia na descida. Ao realizar a descida de um avião e se aproximar do aeroporto, a aeronave pode escutar o ATIS (automatic terminal information service – serviço automático de informação terminal).
Bom, na verdade, não existem muitos mistérios em voar à noite. A aeronave possui instrumentos no painel. que funcionam como o GPS do seu carro, porém com uma complexidade um pouquinho maior. Além disso, as aeronaves normalmente têm sensores, radares meteorológicos e sistemas de piloto automático.
Atualmente, há restrições para helicópteros voarem à noite devido a fatores como riscos, regulamentos e tipos de aeronaves. Voar à noite apresenta desafios como visibilidade reduzida e condições climáticas adversas, aumentando o risco de acidentes.
Essa ilusão de ótica é chamada de efeito de paralaxe, e pode ter sido a causa da percepção de Manidis no registro. Mas não é a primeira vez isso acontece. Outro vídeo de 2022, que parecia mostrar um avião parado no ar, também viralizou.
Por isso, os aviões têm um sistema que comprime o ar atmosférico e joga dentro da cabine: a pressurização. É uma tecnologia consagrada, que estreou na aviação comercial em 1938 (com o Boeing 307).
Isso acontece quando parte do ar que está oferecendo a resistência para o avanço do avião se desloca para a ponta da asa e gera um vórtice, que é como um redemoinho de vento. Ele bate no solo e volta para a asa, gerando mais sustentação para o avião, fazendo com que ele dê a impressão de flutuar.
Segundo o professor, as turbulências não causam perdas de altitudes relevantes no avião, mas a aeronave sofre mais variações no trecho em questão. Apesar disso, tem estrutura suficiente para passar com segurança. "O avião vai para cima e para baixo em uma turbulência, não é questão de perda de altitude", disse.
O voo mais longo do mundo, atualmente realizado pela Singapore Airlines, é a prova disso. Para os viajantes que querem visitar os seus entes queridos, esta viagem de 19 horas saindo do aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque, nos EUA, é uma joia na coroa das viagens de longa distância.