Sim. Estudos demonstram que o imunobiológico previne a reinfecção ou reativação da doença relacionada ao HPV, que pode acontecer em homens e mulheres até o fim da vida.
A chance de ter uma infecção após a vacina diminui, mas não zera. “O objetivo da vacina HPV é reduzir as chances de infecção por esse vírus, mas como tudo na medicina não é 100%”, lembra a oncologista.
Assim, uma pessoa vacinada contra alguns tipos de HPV ficará protegida contra as doenças causadas por esses tipos virais da vacina. Portanto, o uso de preservativo (masculino ou feminino) é fundamental contra outras doenças de transmissão sexual que ainda não têm vacina, como HIV, herpes genital, clamídia, sífilis etc.
Para quem é vacinado com as duas doses da vacina, a eficácia chega a 98%. É importante ressaltar que não há pesquisas que indiquem que apenas uma dose seja suficiente para garantir a proteção. Existem mais de 150 subtipos de HPV (papilomavírus humano).
Estudos já mostraram que a vacina é capaz de reduzir em até 80% as chances de recidiva (retorno da infecção) em pessoas que já apresentaram lesões causadas pelo HPV, de acordo com uma revisão da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
É possível ter infeção por HPV, mesmo tomando a vacina?
Quanto tempo dura a vacina do HPV?
Para tomar a vacina, basta apresentar o cartão de vacinação e o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. A segunda deve ser tomada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
Os estudos pré-lançamento da vacina demonstraram alta eficácia (98%) para prevenir os tipos de HPV cancerígenos 16 e 18, causa de 70% dos casos de câncer de colo do útero, e os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais — importante problema de saúde pública.
O principal sintoma de HPV é a presença de verrugas irregulares de tamanhos variáveis na região genital do homem e da mulher, que também podem aparecer na boca ou na garganta. Eventualmente, o paciente ainda pode sentir coceira e ardência no local.
“O vírus não sobrevive muito tempo fora da região genital e o contágio pressupões contato sexual pele a pele. Embora não recomendável, sentar-se no vaso sanitário de um banheiro público, por exemplo, pode transmitir outras doenças, mas não HPV”.
Você pode ter o vírus guardado no seu organismo (em fase latente) e desenvolver lesões anos depois, quando estiver com o seu atual namorado. Ainda, pode até ser que ele tenha de fato te transmitido o HPV, mas, pelo mesmo motivo, pode ter sido contaminado anos antes de vocês terem se conhecido.
Quem tem HPV pode ter relação sexual? Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
A vacina contra o HPV não precisa de reforço, por isso, apenas um esquema vacinal é feito: quando a primeira dose é aplicada antes dos 15 anos de idade são necessárias duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. A partir dessa idade são necessárias três doses administradas no esquema 0, 1-2, 6 meses.
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
Nem toda verruga na área genital é HPV. Cada caso deve ser avaliado com seu médico ginecologista/urologista, que pode pedir exames mais detalhados (como biópsia) para investigar melhor.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer inaparente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem só ocorrer meses ou até anos depois do contato. Por esse motivo não é possível determinar se o contágio foi recente ou antigo.
A doença é descoberta, na maioria das mulheres, por meio de um resultado anormal no exame de Papanicolau, que pode ser realizado no colo uterino ou anal. Se a infecção for descoberta na fase de lesões pré-malignas, é possível saber como tratar o HPV e evitar que se torne câncer.
9 – A proteção da vacina contra o HPV dura a vida inteira? “Espera-se que não a vida toda, mas por muito tempo. De 10 a 15 anos é o que essa vacina já demonstra, mas toda vez que temos uma vacina com menos de 20 anos, não podemos falar que ela durará mais do que isso”, diz Isabella.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Pelo menos 12 tipos de HPV podem ser considerados cancerígenos. Entre eles, os mais perigosos são os de tipo 16 e 18, que costumam aparecer em cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. O HPV-16 é o mais frequente. Além disso, eles podem provocar outros tipos de câncer, como o anal e o de orofaringe.
Essa é uma pergunta muito frequente entre pessoas que já contraíram o papiloma vírus humano e a resposta é simples, sim. Quando uma pessoa é infectada pelo HPV, seu sistema imunológico geralmente cria uma resposta para combater o vírus e eliminar a infecção.
É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).
Sim, é possível contrair a infecção pelo HPV e não manifestar nenhum sintoma durante muito tempo e, posteriormente, ter alguma lesão mais grave. Isso ocorre em pequena porcentagem de pessoas que não eliminam espontaneamente o vírus pela imunidade própria.