Podemos sim, a partir do momento em que ocorre e que é detectado o sismo, saber se existe a possibilidade de ser gerado um tsunami, através do cálculo da magnitude e da determinação do seu epicentro.
Hoje existem duas maneiras de saber se um tsunami foi gerado antes de atingir a costa – as bóias DART da NOAA e as observações da ionosfera GNSS. Há um número limitado de bóias e elas são muito caras, então sistemas como o GUARDIAN têm o potencial de complementar os sistemas de alerta atuais.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões.
É muito improvável que ocorram tsunamis no Brasil. Isso porque a parte do Oceano Atlântico que cerca o território brasileiro não tem falhas tectônicas relevantes, onde os abalos sísmicos são registrados.
Deslizamento de terra criou ondas que se espalharam em um fiorde na Groenlândia, criando vibrações que viajaram pelo mundo. Pesquisadores de 15 países se uniram para entender a causa do evento sísmico.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
Enquanto em uma onda marítima “normal” podem ocorrer períodos de até algumas dezenas de segundos, em um tsunami este tempo atinge alguns minutos ou até meia-hora. Assim, os tsunamis são ondas longas, que em alto-mar possuem entre 100 km e 500 km de comprimento.
Terremotos: Um dos sinais mais claros de um possível tsunami é um terremoto perceptível, especialmente se ocorrer perto da costa ou no fundo do mar. ...
Refluxo Rápido: Antes da chegada de um tsunami, o mar frequentemente recua rapidamente, expondo uma extensão anormalmente grande da praia.
Durante o tsunami, o lugar mais seguro é sempre no alto.
Caso tenha acabado de haver um terremoto e você viva em uma região propensa a tsunamis, não espere os avisos oficiais. Assim que os tremores pararem e você conseguir se mover com segurança, vá para um lugar alto o mais rápido que puder para evitar o perigo.
O tsunâmi no Brasil em 1755 foi uma catástrofe natural ocorrida no nordeste do litoral brasileiro, em 1º de novembro de 1755. O desastre teve caráter sísmico e originou-se a partir do sismo de Lisboa.
No início deste século, mais precisamente em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra, no Oceano Índico. O forte tremor gerou um tsunami tão devastador que é considerado até agora como o mais mortal da história.
Os terremotos e a sociedade – É impossível evitar terremotos e tsunamis. Mesmo com o avanço da ciência, é muito difícil saber com precisão quando e onde eles vão acontecer e qual será sua intensidade. Assim, o que se pode fazer é procurar minimizar os danos que eles podem causar.
O que faz os animais fugirem antes de um terremoto ou de um tsunami?
O gás é rico em íons positivos, que são átomos carregados eletricamente. Esses íons positivos aumentam a produção de um hormônio que faz com que os animais fiquem mais agitados, hiperativos. E é por isso, segundo os cientistas, que eles abandonam aquela área, aquela região.
Estas ondas podem chegar à costa em minutos, mas podem continuar por várias horas. Os tsunamis podem ser gerados por um grande sismo costeiro ou submarino longe da costa, deslizamentos de terra, erupções vulcânicas, perturbações da pressão atmosférica (meteo-tsunamis) ou impactos de grandes meteoritos.
Momentos antes de elevar-se e atingir catastroficamente a costa, a tsunami, devido ao grande comprimento de onda, provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente fugir para área elevadas.
Podemos sim, a partir do momento em que ocorre e que é detectado o sismo, saber se existe a possibilidade de ser gerado um tsunami, através do cálculo da magnitude e da determinação do seu epicentro.
Quando ocorre um terremoto, a Agência Meteorológica calcula rapidamente a escala do terremoto, e, de acordo com este cálculo se obtém a altura do tsunami esperado na costa, e aproximadamente três minutos depois do terremoto, anuncia o alerta de grande tsunami, alerta de tsunami e alerta preventivo de tsunami.
Essa onda pode viajar a mais de 800 km/h, mas devido ao seu grande comprimento de onda, seu período (intervalo de tempo entre a passagem de uma crista e outra no mesmo local) pode durar de 20 a 30 minutos, e a amplitude de onda pode não passar de um metro.
Somente 8% dos tsunamis ocorreram no Atlântico e nenhum deles foi no Brasil. Sorte a nossa, que vivemos bem no meio de uma placa tectônica, onde os abalos sísmicos são raros! Por outro lado, existem alguns registros históricos de pequenos tsunamis no nosso litoral, principalmente associados a ressacas marinhas.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
A causa mais comum dos tsunamis são abalos sísmicos no assoalho oceânico. Quando duas placas tectônicas colidem, a força do impacto se propaga pela água até chegar ao litoral, onde a água rasa faz com que seu nível fique mais elevado.