Oxigênio. A ciência determina que o corpo humano não é capaz de permanecer indefinidamente acima de 19 mil pés. O cume do Everest tem aproximadamente um terço da pressão do ar que existe no nível do mar. Isso reduz significativamente a capacidade de um alpinista respirar oxigênio suficiente para se manter vivo.
Ele se lembra de ter passado por corpos de alpinistas que morreram na montanha — o que não é incomum. Os corpos dos montanhistas caídos estão bem preservados, apresentando pouca ou nenhuma decomposição devido ao frio intenso.
Em altitudes acima de 3.600 metros, os níveis de oxigênio são até 40% mais baixos. Agora, a 8.000 metros acima do nível do mar, o ar tem tão pouco oxigênio que, mesmo com reservas, estar ali pode parecer como “correr em uma esteira e respirar por um canudo”, como relatou o montanhista e cineasta David Breashears.
O que acontece com o corpo humano na zona da morte do Everest?
O risco de congelamento nas extremidades, um edema nos pulmões e um edema cerebral é muito grande. Você se sente cansado, enjoado e desnorteado. É um lugar para você ficar o menos tempo possível."
Quanto tempo uma pessoa pode ficar no cume do Everest?
O Everest tem 8.848,43 metros de altura. Ao todo, o percurso de escalada leva de 7 a 11 semanas, no lado nepalês. Os maiores obstáculos são o ar rarefeito e o frio, que podem chegar a -70ºC. Além disso, a altitude prejudica o corpo, uma vez que o cérebro perde a oxigenação e os músculos perdem a força.
#10 Por que é tão difícil respirar em locais de altitude? - Prof. Paola Ribeiro
Quantos corpos estão no Monte Everest?
Desde que começaram os registros de alpinismo na região do Everest há um século, mais de 300 pessoas morreram, e muitos desses corpos ainda permanecem ali. O número de mortos continua aumentando: oito pessoas já morreram neste ano, e 18 morreram em 2023, de acordo com o departamento de turismo do Nepal.
Oxigênio. A ciência determina que o corpo humano não é capaz de permanecer indefinidamente acima de 19 mil pés. O cume do Everest tem aproximadamente um terço da pressão do ar que existe no nível do mar. Isso reduz significativamente a capacidade de um alpinista respirar oxigênio suficiente para se manter vivo.
Cadê o ar? No nível do mar, o ar contém aproximadamente 21% de oxigênio, mas a partir dos 3,6 mil metros de altitude esse nível diminui em 40%. Na “zona da morte” — a partir de 8 mil metros de altitude — respirar se torna missão praticamente impossível (mesmo com oxigênio extra).
E no meio do percurso diversos alpinistas já perderam suas vidas ao se aventurarem no Monte Everest, no Nepal, e seus corpos permanecem até hoje congelados no local. As causas da morte podem ser por conta avalanches, quedas, mas também a falta de experiência que alguns dos aventureiros têm diante da desgastante subida.
Por exemplo, o Monte Everest fica na Cordilheira do Himalaia, cuja altitude é de 8848m e sua pressão atmosférica é de 240 mmHg. Nesse local, a água entra em ebulição muito mais rápido do que ao nível do mar, possuindo um ponto de ebulição de aproximadamente 71°C.
Uma viagem dessas não sai por menos de 250 000 reais, em média — custo que engloba permissões, cama, comida, transporte, guia e equipamentos de segurança.
No topo do Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, há fósseis de animais marinhos, presentes no calcário sedimentar conhecido como o Calcário de Qomolangma.
Conhecido como "Monte Godwin-Austen" em homenagem a dois exploradores britânicos, o K2 é conhecido pela extrema dificuldade técnica e perigos dos delicados pilares de gelo e superfícies íngremes e rochosas. Em média, um a cada cinco alpinistas que tentaram chegar ao seu cume faleceu.
Quantas pessoas estão desaparecidas no Monte Everest?
Cerca de 7.000 alpinistas chegaram ao cume do Everest —muitos deles várias vezes— desde que ele foi escalado pela primeira vez em 1953. Ao menos 335 alpinistas morreram na tentativa de chegar ao topo. Você tem 7 acessos por dia para dar de presente.
Quantos minutos o corpo humano aguenta sem oxigênio?
Como não há oxigênio, o corpo humano fica sem qualquer suprimento desse gás, levando a uma condição chamada hipóxia, que levará a uma rápida deficiência de suprimento de oxigênio para o cérebro, em torno de 15 segundos, causando perda de consciência, coma e morte.
Muitos corpos ficaram no local, alguns escondidos pela neve ou em fendas profundas. Outros ainda são visíveis com seus equipamentos de escalada e se tornaram pontos de referência para os montanhistas que lhes deram apelidos como “Botas Verdes” ou “Bela Adormecida”.
Mas, apesar de sua natureza inóspita, o pico mais alto do mundo está repleto de vida. Seimon e sua equipe encontraram 16% das ordens taxonômicas da Terra – uma classificação que inclui famílias, gêneros e espécies – apenas no flanco sul do Monte Everest.
Com uma taxa de mortalidade de 14,1%, segundo o Statista, o Monte Everest é a sexta montanha lista das mais mortais do mundo. Ainda que o número de fatalidades seja alto, a quantidade de expedições é quase 7 vezes maior que a da K2, que possui uma taxa de fatalidade de 22,9%.
Os alpinistas costumam demorar dias para chegar ao topo da montanha, a 8.849 metros acima do nível do mar, passando noites em vários acampamentos para descansar e para aclimatação. Lama, no entanto, reduziu o recorde anterior, estabelecido em 2021, em mais de 11 horas.
Onde fazer as necessidades em uma montanha? Durante a temporada de escalada, alpinistas passam a maior parte do tempo no acampamento base se acostumando à altitude. Neste, há tendas separadas com toaletes, com barris embaixo para coletar os dejetos.
Essas reações costumam acontecer em locais situados a partir de 2.300 metros acima do nível do mar. Nessa altitude, a pressão atmosférica é menor, o que torna o ar mais rarefeito e com menos oxigênio.
Desde sua expedição, outros seguiram seu exemplo, mas a ascensão sem assistência respiratória continua incomum e perigosa. O gigante do Himalaia se transformou no túmulo de pelo menos 300 alpinistas desde 1950. Acima dos 8.000 metros, o oxigênio é escasso, e os alpinistas entram em uma "zona letal".