O NIC 1 ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1, é uma lesão de baixo grau provocada no colo uterino pelo HPV. Não é uma lesão grave e tem 80 a 90% de desaparecer sem qualquer tratamento. A orientação é repetir o Papanicolaou em 6 meses sem necessidade inicial de colposcopia ou biópsia.
Apesar de a maioria dos casos de LSIL estar relacionada à presença do HPV, existem situações de mulheres diagnosticadas com lesão intraepitelial de baixo grau sem terem sido contaminadas pelo vírus.
Se você tem um NIC 2 ou 3, uma lesão de alto grau no colo uterino, detectada no Papanicolaou, você deverá confirmar este achado pela biópsia guiada por colposcopia. Se o resultado for confirmado, você deverá fazer uma conização ou cirurgia de alta frequência. O seu parceiro sexual deverá procurar atendimento médico.
Na ausência de tratamento, o tempo mediano entre a detecção de uma displasia leve (HPV, NIC I) e o desenvolvimento de carcinoma in situ é de 58 meses, enquanto para as displasias moderadas (NIC II) esse tempo é de 38 meses e, nas displasias graves (NIC III), de 12 meses.
O Papanicolau, diferentemente do exame de HPV, não identifica o vírus em si, mas as alterações nas células do colo do útero que podem indicar lesões pré-cancerosas. É um exame preventivo que contribui para o diagnóstico precoce do câncer.
O vírus do papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês Human Papiloma Virus) é um vírus sexualmente transmissível com mais de 100 tipos diferentes. Na maioria das vezes, não causa lesões ou sintomas, mas pode ser transmitido mesmo quando não há sinais visíveis. Por isso, sua disseminação é comum.
Essa relação reside no fato de que o câncer de colo de útero é causado pelo Papilomavirus humano, mais conhecido como vírus do HPV e as neoplasia intraepiteliais cervicais (NIC) são lesões pré-câncer, ou seja, lesões precursoras do câncer e que quando não tratadas apresentam risco de evoluir.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
O tratamento da lesão NIC 1 visá diminuir o grau de lesão no colo uterino e não eliminar o vírus HPV. Normalmente o tratamento é feito através de cauterização elétrica, mas também pode ser feita com uso do laser. Há a opção da aplicação de ácido no local.
A recomendação é a regressão espontânea da lesão em 80 a 90% dos casos. O risco de evolução para câncer é menor que 10%. A recomendação é a repetição do Papanicolaou em 6 meses, sem necessidade inicial de colposcopia, biopsia e qualquer tratamento.
O tratamento clínico de pacientes com lesoes NIC 1 pode seguir um dos seguintes cursos: (i) tratamento imediato ou (ii) acompanhamento da paciente e, posteriormente, tratamento se a lesao for persistente ou progressiva após 18 a 24 meses.
A lesão de baixo grau no colo uterino ou NIC 1 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como HIV, hepatite B e C e sífilis. Todos os seus parceiros sexuais deverão procurar atendimento médico.
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
O NIC 1 ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Não é um câncer. Entre o aparecimento de uma displasia cervical leve ou NIC 1 e o desenvolvimento de um câncer de colo uterino, o tempo é de mais ou menos 8 a 10 anos.
A duração média da infecção por HPV ou o intervalo médio entre o seu diagnóstico e o da NIC 1 foi de 4,7 anos, ao passo que para a NIC 2 foi de 4,3 anos.
A infecção pelo HPV ou NIC geralmente não apresenta sintomas, algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero.
Algumas doenças podem ser confundidas com o HPV devido a sintomas semelhantes, como o molusco contagioso, outro tipo de infecção viral que causa lesões parecidas com as verrugas do HPV. Também as lesões benignas, como os acrocórdons e os nevos melanocíticos, podem ser confundidas com HPV.
Citologia Oncótica, também chamada de preventivo, Exame de Papanicolau ou colpocitologia oncótica. Lembrando que esse exame pode errar algumas vezes. Existe grande possibilidade de uma mulher ter uma lesão por HPV e a citologia não detectar.
Quando se realiza o tratamento das lesões pelo HPV reduz a quantidade de vírus no organismo e, com isso, reduz o risco de transmissão. E existe a chance de eliminar o vírus e com isso, parar de transmitir a infecção.
Em grande parte dos casos, assim como ocorre com os homens, o HPV não apresenta sinais nas mulheres. Quando eles surgem, os sintomas de HPV nas mulheres que ocorrem com maior frequência são as verrugas com aparência de couve-flor, que podem surgir na vulva, vagina, colo do útero e ânus.
Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.
A maioria das pessoas não apresenta sintomas, no entanto, quando surgem, os sintomas mais comuns do HPV em homens são as lesões verrucosas, ou seja, verrugas na região genital com aspecto de couve-flor e tamanhos variados, conhecida popularmente como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista".