A psicoterapia é um dos tratamentos mais importantes para o transtorno de personalidade borderline, sendo a primeira opção de tratamento. Esse tipo de tratamento é feito pelo psicólogo utilizando diferentes técnicas, como a terapia cognitivo comportamental ou mentalização, por exemplo.
O transtorno de personalidade borderline tem tratamento, mas não tem cura. Em alguns casos, com o avançar da idade, uso de medicamentos e psicoterapia, os sintomas tendem a amenizar. Apesar dessa tendência, não há um padrão fixo de evolução.
A base do tratamento para o transtorno de personalidade borderline é psicoterapia. Muitas intervenções psicoterapêuticas são eficazes para reduzir comportamentos suicidas, melhorar a depressão e a função em pacientes com esse transtorno (1).
Estabeleça limites saudáveis: Defina limites claros para manter um equilíbrio no relacionamento e evitar exaustão emocional. Seja paciente com as oscilações de humor: Entenda que mudanças rápidas de humor são comuns e evite levar reações emocionais para o lado pessoal.
Os remédios mais comuns para borderline são estabilizadores de humor, ansiolíticos, antipsicóticos e antidepressivos. 💊 Estabilizadores de humor auxiliam no controle da impulsividade e nas oscilações de humor.
O transtorno de personalidade borderline é frequentemente confundido com o transtorno bipolar. Embora sejam distúrbios psíquicos diferentes, o fato de ambos apresentarem alguns sintomas similares acaba gerando dúvidas e confusão no diagnóstico.
Descrição: O medo profundo de ser abandonado ou rejeitado pode desencadear uma resposta emocional intensa em pessoas com TPB. Impacto: Esse medo pode levar a comportamentos desesperados para evitar a sensação de abandono, como implorar para que a pessoa fique ou, paradoxalmente, afastar-se para evitar ser rejeitado.
Qual o melhor estabilizador de humor para borderline?
Estabilizadores do humor, como o divalproato, também são efetivos para o tratamento de sintomas afetivos e impulsivos. Freqüentemente, pacientes limítrofes necessitam do uso de duas ou mais drogas concomitantemente para obter alívio sintomático.
Concluiu-se que o TPB apresenta os seguintes déficits: detrimentos nas funções de aprendizagem, memória visual e verbal, de atenção e vigilância, de processamento visoespacial, de flexibilidade cognitiva, de tomada de decisão, de planejamento e de inibição.
Várias causas são apontadas para a origem do transtorno. Acredita-se que, além do forte componente genético, experiências traumáticas na infância, como abuso sexual e negligência, causariam a desregulação emocional e a impulsividade, levando aos comportamentos não-funcionais, déficits e conflitos psicossociais.
Basicamente, é como se a pessoa com síndrome de Borderline vivesse constantemente “com os nervos à flor da pele”. Em sua mente, há uma visão distorcida de si, assim como dos indivíduos ao redor. Ocorre uma sensibilidade muito grande, que faz a pessoa sentir tudo de uma maneira muito intensa e, ao mesmo tempo, instável.
Quando não é tratado corretamente, o Transtorno de Personalidade Borderline pode desencadear surtos psicóticos ou acentuar o risco de suicídio. O descontrole emocional pode gerar reações imprevisíveis, já que a pessoa com esse distúrbio tem fortes tendências a interpretações equivocadas em diversas situações.
Não existem exames de sangue ou de imagem que permitam o diagnóstico. O indivíduo deve ser avaliado por um profissional de saúde mental qualificado, que irá analisar seu histórico e sintomas.
Quem tem Transtorno de Borderline é considerado PCD? Pessoas com TPB não são consideradas PCD automaticamente. O TPB não se encaixa nas definições de deficiência.
Pessoas com Borderline tendem a ter relacionamentos mais intensos e curtos. Você tende a se apaixonar rápido, acreditando que cada nova pessoa será aquela que vai preencher sua vida, apenas para se desapontar pouco tempo depois.
3. Sensação de solidão. Em alguns casos, o indivíduo se sente tão sozinho que faz de tudo para chamar a atenção, criando uma dependência perigosa, mas também há a possibilidade de que o vazio existencial se manifeste como falta de propósito.
Psicoterapia. A psicoterapia é a principal aliada no tratamento da perturbação de personalidade borderline. Ter apoio de um psicoterapeuta, separadamente ou em casal, pode ajudar a pessoa com personalidade borderline a ter insights, comunicar-se melhor, resolver conflitos e melhorar os comportamentos e as relações.
Trata-se de uma doença psicológica e psiquiátrica, que gera mudanças repentinas de atitudes, as quais podem ser extremas e impulsivas. Assim, a pessoa com borderline pode ir de uma imensa euforia a um sentimento intenso de raiva, depressão ou ansiedade.
Sim, todas pessoas são capazes de demonstrar diferentes tipos de sentimentos. Uma doença mental não invalida a capacidade de uma pessoa amar, trabalhar, ter amigos e ter uma vida plena.
Os medos podem correr para tais extremos que, em algumas situações acabam optando pelo isolamento voluntariamente para evitar que outros o façam, sendo assim, preferem se afastar das relações antes de serem abandonados.
No paciente bipolar, a euforia e a depressão podem durar semanas ou meses. Ainda, o paciente com bipolaridade apresenta crises mais intensas e mais graves que o com Borderline, podendo ter sérios resultados para sua vida.