O Litio pode causar: intoxicação, hipotireoidismo ou disfunção renal ou nefrotoxidade. Por isso o uso do Litio deve ser sempre supervisionado, o nível do remédio deve ser acompanhado em seu sangue através do exame de sangue(litemia) e sob acompanhamento psiquiátrico regular.
Lítio não deve ser administrado em casos de insuficiência renal grave ou doença cardiovascular, debilitação significativa, desidratação, depleção de sódio, e para os pacientes em uso de diuréticos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), uma vez que o risco de toxicidade do lítio é muito alto nestes ...
Se o Lítio estiver fazendo um efeito ótimo na estabilização do seu humor, provavelmente irá usá-lo pelo resto da vida sim. E fique tranquilo/a quanto a isso.
O lítio sozinho pode tratar sim o transtorno bipolar. Porém, muitas vezes é necessário associá-lo a outras medicações para o tratamento de episódios de depressão ou mania/hipomania (a fase eufórica).
LÍTIO: o resumão que você precisa (Carbonato de Lítio) | Resumão de Medicamentos do Flavonoide
Pode tomar lítio a vida toda?
O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma. Algumas interações medicamentosas podem agravar o quadro de intoxicação por lítio.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
O uso crônico do lítio em pacientes com TAB associa-se ao aumento do volume da substância cinzenta cerebral e melhora da viabilidade tecidual. Associa-se também a uma menor prevalência de demência, em comparação com pacientes com TAB tratados com outros estabilizadores do humor.
A coadministração de lítio com risperidona pode estar associada a casos raros de síndrome encefalopática (fraqueza, letargia, febre, tremores, confusão, sintomas extrapiramidais, leucocitose e elevação das enzimas hepáticas e nitrogênio ureico no sangue) sendo recomendada monitorização rigorosa dos efeitos adversos.
O Carbolitium® (carbonato de lítio) pode causar tontura e sonolência e assim prejudicar a realização de atividades que requerem alerta. Operadores de máquinas devem ser orientados quanto aos efeitos do lítio e alteração de consciência.
Lítio: o único estabilizador de humor cientificamente comprovado. O único estabilizador do humor, cientificamente comprovado é o lítio. o ácido valpróico e carbamazepina, embora possam ser usados, não são primeira linha de tratamento e nem entram primariamente na classe dos estabilizadores do humor.
O que acontece se parar de tomar o lítio de uma vez?
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.
O litio deve ser monitorado e se manter numa faixa ideal de concentração no sangue (0.6-1.2). Caso haja níveis elavados para tolerancia do organismo, ha possibilidade de tremores, desequilíbrio, sedação, nauseas, diarreia, espasmos musculares, torpor e ate como em casos extremos.
Litemia acima de 1,2 aumenta o risco de intoxicação. sintomas como tremor, dificuldade de fala, nistagmo, mioclonias, hiperreflexia, etc podem ser indicativos de intoxicação.
ingerir bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não alterar dieta sem consulta médica; manter ingestão normal de sal (a diminuição de sódio predispõe a intoxicação por Lítio).
Em quantas horas o lítio faz efeito? O medicamento leva alguns dias para fazer efeito, conforme o resultado desejado. Por exemplo, o controle da crise maníaca costuma levar de 5 a 10 dias, enquanto o impacto sobre outros quadros de saúde tende a ser reduzido entre 4 e 6 semanas.