A anestesia geral é utilizada geralmente em cirurgias maiores, quando há necessidade de um total estado de inconsciência, ausência de dor e relaxamento muscular. É indicada para operações mais complexas e de grande porte.
Este tipo de anestesia é utilizado nos procedimentos cirúrgicos de maior porte, como as cirurgias cardíacas, cirurgias ortopédicas e cirurgias bariátricas realizadas no Hospital SOS Cárdio. Sabe-se, porém, que as substâncias analgésicas presentes na anestesia geral podem provocar efeitos colaterais em algumas pessoas.
A grande vantagem da anestesia geral é que ela permite a realização de cirurgias mais complexas ou de grande porte. Quando são afetadas diversas partes do corpo, essa é a mais indicada. O paciente fica totalmente desacordado, imóvel e pode precisar de intubação, com respirador artificial.
Existem vários tipos de anestesia atualmente, sendo administradas por diferentes vias, como intravenosa (veia), inalatória, regional (somente em determinada região do corpo), combinada (regional e geral), local (realizada somente no local operado), e geral.
3 TIPOS DE ANESTESIA PARA CIRURGIA GINECOLOGICA - DR. RENATO HOSOUME - GINECOLOGIA
Quem faz anestesia geral precisa ser entubado?
Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.
Quanto tempo demora para a anestesia geral sair do corpo?
Por quanto tempo duram os efeitos da sedação e anestesia geral depois da cirurgia? Depende muito do caso! Em média, após 24 horas da cirurgia, os efeitos terminam, já que os agentes das medicações acabam sendo eliminados pelo organismo.
O que acontece com o corpo durante a anestesia geral?
A anestesia geral age sedando uma pessoa profundamente, de forma que se perde a consciência, a sensibilidade e os reflexos do corpo, para que sejam realizadas cirurgias sem que se sinta dor ou desconfortos durante o procedimento.
"Há vinte anos, o risco de não acordar e morrer de complicações da anestesia foi de 1 para 10 mil nos países ricos", explica o Prof. Alexandre Mignon, anestesista-reanimador no Hospital Cochin.
Portanto, diria que podem haver desfechos fatais no intraoperatório, relacionados não só com a técnica anestésica, como também com o procedimento cirúrgico, mas esse medo do “não acordar” não tem razão de existir.
Um dos riscos mais significativos durante a anestesia geral são as complicações respiratórias. Pacientes com doenças pulmonares pré-existentes, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica, são mais suscetíveis a essas complicações.
Essa anestesia é utilizada em cirurgias mais complexas, que podem demorar muito ou oferecer mais riscos ao paciente. A anestesia geral combina drogas intravenosas e gases inalados para deixar o paciente em um estado semelhante ao do sono e sem reflexos de dor. Em geral, ela é segura, apesar de oferecer alguns riscos.
Além dos idosos, pessoas que têm condições como doenças cardíacas, especialmente insuficiência cardíaca congestiva, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, ou que tiveram um derrame antes, também estão mais em risco. É importante informar o médico anestesista se você tiver alguma dessas condições.
Por exemplo, uma cirurgia que envolve o abdômen ou o peito, remoção da próstata e uma cirurgia importante em uma articulação (como artroplastia do quadril) são procedimentos com grau de risco muito alto na lista de procedimentos de maior risco.
Os efeitos imediatos da anestesia geral incluem sonolência, perda de consciência e relaxamento muscular. Durante a cirurgia, a equipe médica monitora cuidadosamente a respiração, o ritmo cardíaco e outros sinais vitais do paciente, para garantir a segurança e o conforto durante o procedimento.
Porque a anestesia geral não pega em algumas pessoas?
Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, sugeriram que pode haver uma causa genética. O resultado da pesquisa da equipe é um novo estudo indicando que a resistência a anestesia pode ser mais comum do que imaginávamos.
Portanto, a anestesia geral não é a mais perigosa”, destaca o médico. Sobre mitos e verdades da anestesia, Rodrigo Philippe alerta: “Em relação a esse risco do paciente não movimentar as pernas depois de uma raquianestesia, por exemplo, é completamente mito.
Durante a administração da anestesia geral, a intubação se torna um procedimento crítico para manter o paciente inconsciente e assegurar um processo cirúrgico sem desconfortos. Esse estado de inconsciência é essencial para prevenir remoções acidentais do tubo, evitando potenciais danos à via aérea.
Em resumo, é compreensível ter medo da anestesia, mas é importante abordar esse medo com informações e confiança nos profissionais envolvidos. O anestesista desempenha um papel essencial na cirurgia plástica, garantindo a segurança e o conforto do paciente durante todo o procedimento.
O que acontece com o coração durante a anestesia geral?
O efeito cardiovascular mais proeminente da indução anestésica com propofol é uma queda súbita na pressão arterial, sendo que o componente sistólico pode diminuir 25% a 40% em relação aos valores pré-anestésicos.
A anestesia geral age no cérebro, onde o anestésico bloquea o estímulo doloroso. Esse processo faz o paciente perder a consciência em poucos segundos. A seguir, pode ser feita ou não o processo de intubação, a depender do porte cirúrgico ou local a ser operado.
Como regra, a anestesia geral é utilizada em cirurgias mais complexas e mais longas, como cirurgias de abdômen (remoção da vesícula ou de partes do intestino, por exemplo), de tórax (como as cirurgias cardíacas) e ortopédicas.