Isso muitas vezes levava a conflitos sobre questões como a observância da Lei judaica. Paulo, então, escreve Romanos, incluindo Romanos 12:2, com o intuito de unificar esses cristãos sob a doutrina central do evangelho – a justificação pela fé.
Era um compromisso que ele assumira no concílio de Jerusalém (At 15). Depois disso Paulo pretendia missionar na Espanha, no extremo oeste do Império Romano, após haver criado comunidades na parte leste do império.
A carta aos Romanos tinha como objetivo apresentar Paulo e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma. Tendo como autor Paulo, a carta provavelmente foi escrita no ano 57 depois de Cristo, em Corinto, quando Paulo preparava sua visita a Jerusalém.
A Carta aos Romanos teve a intenção de preparar o caminho para sua visita. Desejava que os romanos conhecessem de antemão as linhas mestras do evangelho. O tema central da Carta é a gratuidade da salvação através da fé em Jesus Cristo. Ele procura aprofundar a temática da Carta aos Gálatas.
Quais os motivos que levaram Paulo escrever a Epístola aos Romanos?
Qual a mensagem de Paulo aos Romanos?
6 Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo. 7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 8 Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Essa epístola contém a explicação mais completa da doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo, em vez das práticas da lei de Moisés. Ela contém muitos ensinamentos sobre as doutrinas de salvação e a aplicação prática dessas doutrinas na vida diária.
Paulo queria que os santos vivessem de modo que o Espírito Santo pudesse influenciá-los e ajudá-los a servir ao próximo. Um dos mandamentos básicos que o Pai Celestial nos deu é o de amarmos nosso próximo, e nossa disposição de viver esse princípio afetará nossa salvação.
Dentre os dons, descritos na Bíblia, podem ser citados: Em Bíblia (Rm 12:3-8): ➢ Profecia, ➢ Ministério De Servir (No Sentido Geral), ➢ Ensinar, ➢ Exortar, ➢ Generosidade, ➢ Liderança ➢ Misericórdia.
A Epístola aos Romanos é a carta mais longa escrita pelo Apóstolo Paulo, além de ser considerada por muitos como a mais grandiosa. Ela contém a mais completa explicação de Paulo sobre a doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo, e não pela obediência à lei de Moisés.
Os fariseus foram uma seita judaica que emergiu em 150 a.C. e promoveu a ideia de pureza sacerdotal para todos os judeus, a crença na providência ou destino, e o conceito da ressureição dos mortos. Ainda, ensinavam que, além dos mandamentos, a Lei Oral também havia sido transmitida por Moisés.
O Apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos romanos um ano antes do término de sua terceira viagem missionária (por volta de 57–59 d. C.) ; aproximadamente vinte e cinco anos depois da Ressurreição de Jesus Cristo. Ele estava em Corínto, na época e não tinha ainda feito sua última viagem a Jerusalém.
A passagem bíblica registrada em Romanos 12:12 traz um imperativo: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”. Isto indica que passamos por dificuldades, tristezas, tribulações e aflições. Não somos imunes ao sofrimento mas, mesmo em meio a isso, devemos nos alegrar e ter esperança.
Paciência com inteligência. É isto que significa paciência na tribulação. É preciso agir da maneira certa na hora certa. É assim que Paulo anima os romanos a viverem a fé e é assim que o próprio Espírito Santo aplica estas palavras para a nossa vida hoje.
Qual foi o propósito da carta de Paulo aos Romanos?
Os estudiosos da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo.
A carta aos Romanos, ao expor o plano da salvação, previne-nos de vivermos a vida cristã que se baseia em nossos atos para obter a salvação. Ela faz com que olhemos para Cristo como o único e exclusivo meio de salvação.
Paciência na aflição e adversidade significa persistir firmemente e nunca abandonar aquilo que sabemos ser verdadeiro, permanecendo firmes com a esperança de que, no devido tempo do Senhor, adquiriremos a compreensão daquilo que ora não entendemos e que nos faz sofrer.
12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; 13 Compartilhai com os santos nas suas necessidades, procurai exercer a hospitalidade; 14 Abençoai os que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis; 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.
No caso de Romanos 12:1, a estrutura é quiástica, com a apresentação de um paralelismo invertido nas expressões "Rogo-vos, pois, irmãos" e "que é o vosso culto racional" nos extremos, e "que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" no centro.
Nesta última, o problema da igreja de Roma é comparado com os problemas da igreja atual quanto ao desprezo e julgamento entre seus membros, o qual consequentemente arruína a aceitação mútua e incondicional de todo o corpo de Cristo na igreja.
No coração de Romanos 8—16 está este versículo-chave: Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês (Rm 12.1).
A de Paulo era natural. Como ele não nasceu em Roma, sua cidadania era decorrente de seus pais, pois era “cidadão romano o filho cujo pai, no momento da concepção era romano e casado legitimamente” (Direito Romano, José Carlos Moreira Alves, 3ª Edição pág. 119, Editora Forense).
Eram pessoas que na verdade pagavam a Roma pelo direito de extorquir seu próprio povo. Os Romanos traziam consigo não somente violência e impostos excessivos, mas também paganismo. Eles adoravam um panteão de deuses, e mesmo o imperador César era considerado um deus.