À toa, à vista, à disposição, à espera de, à mão, à medida que, às pressas, à tarde, às vezes, às voltas com, à vista disso, à vontade, dar à luz, etc. Não há crase antes de palavra em sentido genérico.
“à espera” é locução adverbial, na qual a crase é obrigatória por conter uma palavra feminina, assim como outras locuções de mesma estrutura - “à toa”, “à deriva”, entre outras.
O texto correcto é o primeiro. A expressão «Estar à espera» é seguida da preposição de. Note-se que com o verbo esperar, porém, se não usa a preposição. Diz-se «Espero que tudo corra bem», mas «Estou à espera de que tudo corra bem».
Também é necessário o uso da acentuação nas locuções adverbiais (“às pressas”, “à tarde”, “às vezes”, “à noite” e “à vontade”); nas locuções prepositivas (“à procura de”, “à frente” e “à espera de”); e nas locuções conjuntivas (“à medida” que e “à proporção que”).
Para indicar que uma pessoa está ao dispor, pronta para auxiliar ou ser útil, a forma correta é à disposição, com crase: Fico à disposição para qualquer esclarecimento. Estou à disposição para mais informações.
A procura ou à procura? Depende. Em "A procura dos criminosos durou dez dias", não há o acento da crase porque não há preposição (A procura dos criminosos = sujeito). Em "A polícia está à procura dos criminosos", devemos usar o acento grave porque à procura de é uma locução prepositiva.
À toa, à vista, à disposição, à espera de, à mão, à medida que, às pressas, à tarde, às vezes, às voltas com, à vista disso, à vontade, dar à luz, etc. Não há crase antes de palavra em sentido genérico. Isso acontece muito nas ementas dos acórdãos, em que os verbetes expressam, quase sempre, generalidade.
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luís XV (à moda de Luís XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
5) Concluindo, então, e solucionando, na prática, a dúvida da leitora, fixa-se que não se usa crase na expressão trazida para solução, de modo que se deverá escrever o exemplo do seguinte modo: "Estaremos sempre a postos".
Se há duas vezes a mesma letra (a), vamos usar só uma e a outra será representada pelo acento grave. E se você não tem mais dúvidas na crase, também não fique em dúvida na hora de escolher a sua faculdade.
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não.
A expressão frente a frente, que significa “cara a cara”, “face a face”, “um diante do outro”, deve ser escrita sem hífen e sem crase. Passou a ser escrita sem hífen a partir do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009. E o a não tem o acento grave, pois não se usa crase em expressões com palavras repetidas. 3.
Usamos “à” quando estamos nos referindo ao lugar. – Irei à faculdade hoje pois tenho prova. – Todos os trabalhadores foram à reunião após o expediente. Quando nos referimos ao objeto indireto ou complemento nominal.
* Antes de locuções femininas, como estas aqui representadas: às vezes, à noite, à tarde, às pressas, à procura de, à medida que, à espera de, entre outras. Perceba alguns exemplos: Estou à espera das próximas férias, pois farei uma viagem inesquecível.
A forma correta é à-vontade. É um nome com o significado de «desinibição». À vontade é uma expressão que significa «descontraidamente; sem constrangimento», como por exemplo: – Ele comeu à vontade sem se preocupar com a dieta.
Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Portanto, a dica: “a” no singular e termo ao qual ele se refere no plural, sem crase. Nunca haverá crase diante de verbos, afinal, verbos não admitem artigo, não ocorrendo a fusão da preposição “a” mais artigo feminino “a”.
A crase nunca ocorre em expressões formadas por palavras repetidas (cara a cara); não ocorre antes de verbos (disposto a colaborar), pois eles não exigem artigo; não ocorre antes de pronomes em geral (disse a ela), pois, antes deles, geralmente não há artigo; e não ocorre antes de palavras masculinas (a cavalo).
Use a preposição a para se referir a candidato e candidatura. Não use a preposição para: Por sua vez, Gepp recordou o voto favorável de São Vicente e Granadinas à candidatura do brasileiro José Graziano para a direção do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).