A forma faz-mepode ser [segunda pessoa singular do imperativo de fazer] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de fazer] . Conjugação:irregular.
Se o sujeito for “tu”, o verbo tem que concordar com a segunda pessoa, o pronome oblíquo será “te”, e os pronomes possessivos devem ser “teu”, “tua”, “teus” ou “tuas”.
Pasquale explica que o pronome 'te' é átono, sem intensidade tonal. 'Tanto que normalmente esse 'te' é dito como 'ti'. É dai que vem a confusão', esclarece o professor. Enquanto 'ti' é um pronome tónico e sempre é regido por uma preposição.
A palavra “faz” se refere à terceira pessoa do singular, no presente do indicativo, do verbo “fazer”. Portanto, dizemos ou escrevemos: “ela faz” ou “ele faz”. Já o termo “fazem” corresponde à terceira pessoa do plural do verbo “fazer”, no presente do indicativo, isto é, “eles fazem” ou “elas fazem”.
O “me” é um pronome pessoal do caso oblíquo átono (aqueles que têm a pronúncia mais fraca e fechada), empregado como objeto direto ou indireto e a sua principal característica é que ele sempre estará acompanhado de um verbo, por exemplo: “Ela me ama” e “Você me falou”.
No português informal, aceitam-se as expressões referidas pelo consulente, tal como é possível dizer-se «olha eu» ou «olha ele», sobretudo em frase exclamativa. Contudo, a forma mais correta é «faz-me lembrar-me de mim».
A forma foi-mepode ser [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de ir] ou [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de ser] .
A forma desejo-tepode ser [masculino singular de desejo] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de desejar] . Conjugação:regular. Particípio:regular.
Ambas as formulações são correctas, embora alguns professores prefiram o pronome reflexo junto do verbo principal: "Vou lavar-me", "deve fazer-se". A maioria dos especialistas defende, porém, que não pode haver aqui uma regra fixa, variando sempre a colocação do pronome conforme a eufonia e o ritmo da própria frase.
O termo dizer, conjugado na primeira e terceira pessoa do singular do infinitivo pessoal, geralmente é usado em sentenças onde não existe um sujeito definido. Já o termo disser, conjugado na primeira e terceira pessoa do singular do futuro subjuntivo, implica em algo que vai acontecer.
Se pode ou pode-se? Ambas as expressões existem e estão corretas em Língua Portuguesa, podendo ser usadas sem prejuízo de sentido, entretanto, há regras bastante específicas no que diz respeito à posição do pronome oblíquo se, presente nas duas versões.
Um ouvinte quer saber se a pronúncia 'truce', advinda da palavra 'trouxe', está correta. O professor Pasquale explica que esta palavra é usada em muitas regiões do Brasil, como uma variação do verbo 'trazer'.
Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos; Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.
Utilizamos “para eu” quando a expressão assume a função de sujeito em uma oração. Já o “para mim”, deve ser empregado quando tem função de objeto indireto em uma oração.
O termo "se" é, na maioria das vezes, conjunção ou pronome: "Se não ocorrer engarrafamento, irei a Brasília hoje." "Após a sessão, os deputados abraçaram-se." Já o termo "si" é um dos pronomes oblíquos átonos.