O problema de excesso de radiação emitido pelo iPhone 12 parece finalmente ter se resolvido com a última atualização do aparelho, aprovada pela França. Agora, a própria Apple resolveu dar algumas explicações sobre como conseguiu solucionar a situação envolvendo o seu celular.
A ANFR detectou que o aparelho da Apple emitia níveis elevados de radiação de radiofrequência. Prontamente, a Apple assegurou que os níveis estavam dentro do permitido e que não eram nocivos para a saúde.
E a Anatel informou que adota o mesmo padrão europeu: de 2 W/kg (Watts por quilo). Esse dado representa a taxa de energia eletromagnética emitida por aparelhos de comunicação sem fio (celulares e tablets, por exemplo), que o tecido biológico do nosso corpo absorve, segundo a agência brasileira.
Um órgão de fiscalização francês ordenou que a Apple pare de vender o iPhone 12, alegando violação dos limites europeus de exposição. A fabricante disse nesta quarta-feira (13) que o iPhone 12 foi certificado por várias agências internacionais como compatível com os padrões globais de radiação.
iPhone 12 não causa “efeitos malignos na saúde”. Portugal aguarda posição da Apple e da Comissão Europeia. Portugal aguarda desenvolvimentos sobre a suspensão da venda do iPhone 12. Anacom explica o protocolo e especialistas dizem não haver motivo para preocupação no âmbito da saúde.
Para relembrar, a França chegou a proibir a venda do iPhone 12 devido ao excesso de radiação. A situação chamou tanto a atenção que até mesmo a Bélgica ficou de analisar o cenário após esse problema vir a tona, o que poderia ter gerado até mesmo um recall dos aparelhos.
O iPhone foi testado e encontra‑se dentro dos limites de exposição a sinais de radio‑frequência (RF). A taxa de absorção específica (TAE) mede o ritmo ao qual o corpo absorve energia RF.
A França suspendeu a comercialização do iPhone 12 porque o produto excede os limites de valores de ondas eletromagnéticas emitidas e que depois serão absorvidas pelo corpo humano, de acordo com a Agência Nacional de Frequências (ANFR).
A Apple determinou que apenas uma parcela muito pequena de dispositivos iPhone 12 e iPhone 12 Pro pode apresentar problemas no som causados por um componente que pode falhar no módulo receptor. Os dispositivos afetados foram fabricados entre outubro de 2020 e abril de 2021.
A Apple deixou a tecnologia IPS LCD e adotou a mesma OLED com suporte a HDR10 e Dolby Vision dos modelos mais caros. O que decepciona é continuar preso aos 60 Hz, enquanto há uma infinidade de celulares Android mais baratos com telas de 90 Hz ou mesmo 120 Hz.
Assim, o professor afirma que os aparelhos também não possuem risco de radioatividade para os usuários. “O aparelho não traz nenhum risco, porque se você calcular o comprimento de onda das micro-ondas, ele está na faixa de alguns centímetros.
Quais são os problemas de duração da bateria do iPhone 12?
O iPhone 12 tem consumos anormalmente grandes de bateria, em períodos em que não deveriam. Falamos, por exemplo, de perdas de 20 a 40% durante a noite, numa altura em que o smartphone está parado. Alguns testes revelam que mesmo com o 5G ou outras ligações desligadas este comportamento é mantido.
O iPhone 12 em 2024 ainda é uma opção válida para quem deseja economizar e não faz questão de recursos mais recentes, como o Apple Intelligence. Especialmente ao considerar que o modelo ainda garante bom desempenho no dia a dia e tem câmeras de boa qualidade.
Seguindo o padrão da Apple, o iPhone 12 deve continuar recebendo atualizações de software até meados de 2026. Isso inclui grandes lançamentos anuais do iOS, como o iOS 18 em 2024, além de correções de segurança e melhorias de desempenho.
Historicamente, a Apple costuma atualizar os celulares com uma nova versão do sistema iOS por cinco ou seis anos após seu lançamento, dependendo do modelo. Um iPhone 12 deve ter atualizações até 2025 ou 2026. Já um iPhone 13 deve ter upgrades até 2026 ou 2027 e assim por diante, o iPhone 14 até 2027 ou 2028.
O iPhone foi testado e está em conformidade com os limites aplicáveis de exposição a radiofrequência (RF). A Taxa de Absorção Específica (cuja sigla, em inglês, é SAR) se refere à taxa pela qual o corpo absorve a energia da radiofrequência (RF).
A Apple também resolveu demais falhas do sistema, como o problema que pode fazer com que o teclado seja menos responsivo. Além disso, a empresa também corrigiu o bug que impedia a aparição do nome de pessoas que estão ligando para o celular durante uma ligação.
A Agência Federal Alemã de Proteção à Radiação desenvolveu uma base de dados com os celulares (novos e antigos) que mais geram ondas de radiofrequência, criando uma lista disponível para o público. As primeiras posições são dominadas por marcas chinesas (OnePlus e Huawei), embora também haja um Nokia, o Lumia 630.