O profeta Elias e a sua reencarnação em João Batista a propósito de MT 17,10-13. "Quando a morte chega, morre a totalidade da pessoa, seu corpo e sua alma. No entanto, nesse momento, Deus, doador da vida e vencedor da morte, ressuscita ambos em um corpo glorioso e na individualidade de cada ser, sua alma.
Retorquiu-lhe Jesus: “Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. — O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. — Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo.
Está provada, pois, pela Bíblia, essa doutrina da preexistência do espírito antes da concepção do corpo. Ora, se o espírito existe antes do corpo ser criado, ele já pode ter vivido encarnado em outro corpo aqui na Terra ou em outro mundo.
No início do Evangelho de São João, é dito que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). O Verbo é Jesus Cristo, que se encarnou no seio da Virgem Maria.
A VERDADE SOBRE REENCARNAÇÃO - O que a Bíblia noz diz? - Lamartine Poseella
O que a Bíblia diz sobre encarnação?
“Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.” (1 Coríntios 15: 44). O que é semeado em fraqueza é o corpo que se decompõe na terra. E o corpo espiritual é o espírito que ressuscita em poder, por ser imortal e, pois, incorruptível.
A encarnação constitui o acontecimento central da história da salvação do homem em Cristo. O termo “carne” expressa o homem em sua debilidade, fragilidade. Em João a fé na encarnação é critério de ortodoxia, contra os docetistas (que negam a realidade da humanidade de Cristo), e de autêntica comunhão com Deus.
Somente no ano 553 d.C. o Segundo Concílio de Constantinopla a rejeitou e somente então por uma limitada maioria". Muitos reencarnacionistas clamam que este concílio foi especificamente convocado pelo Imperador Romano Justiniano para condenar a reencarnação e apagar todas as referências a ela da Bíblia.
E Paulo diz: “Semeia-se (enterra-se) o corpo natural, ressuscita o corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44).
Até quando a Igreja Católica acreditou em reencarnação?
E o Catecismo da Igreja Católica confirma: "Quando tiver terminado o único curso de nossa vida terrestre, não voltaremos mais a outras vidas terrestres. (...) Não existe 'reencarnação' depois da morte" (§ 1013).
Muitas vezes, até, seguem juntos na mesma encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem pelo seu mútuo adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que se acham em cativeiro.
Ao contrário de outras religiões, a alma é única e eterna, o que significa que não pode retornar para outros corpos, excluindo o conceito de reencarnação em vida. Para quem acredita na Bíblia, é muito difícil acreditar que a morte possa ser o fim, afinal, Jesus ressuscitou e ascendeu para o céu.
A crença na reencarnação dentre as primeiras existiu entre os místicos judeus na Idade Média, em meio aos quais foram dadas explicações diferentes sobre a vida após a morte, embora com uma crença universal em uma alma imortal. Hoje, a reencarnação é uma crença esotérica dentro de muitas correntes do judaísmo moderno.
O conceito pode ser encontrado em crenças diversas como o hinduísmo, o budismo, o jainismo (religião originária da Índia), além do espiritismo presente no Brasil – para citar alguns exemplos.
A resposta é "sim", por meio da terapia de regressão de vidas passadas. É importante entender o que é reencarnação, difundida no budismo e no espiritismo, e que está associada à lei da causa e efeito, o chamado karma, que significa "ação".
Por isso, o Catecismo da Igreja Católica, com base na Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição, afirma claramente que não existe reencarnação, conforme indicação os trechos transcritos abaixo.
Não existe um número previamente estabelecido. Cada um vai reencarnar quantas vezes forem necessárias para seu crescimento, até chegar a ser um Espírito puro. Porém, a reencarnação segundo o Espiritismo nos ensina que cada uma dessas existências ajuda a moldar nossa alma imortal.
A Imperatriz Teodora foi a esposa do imperador bizantino Justiniano I, que reinou entre 527 e 565 d.C. A reencarnação não era um conceito central na teologia cristã ortodoxa da época, e a Bíblia, como conhecemos hoje, já havia sido compilada e aceita pelos cristãos.
Por que a Igreja Católica não acredita em reencarnação?
Pois, as duas doutrinas são opostas. Não se pode acreditar ao mesmo tempo na Doutrina da Ressurreição e na Doutrina da Reencarnação. Nós católicos, com base na Bíblia, na Tradição e no Magistério da Igreja, acreditamos de todo coração na Ressurreição. A Ressurreição é a base da nossa fé.
Então temos a média de 25 encarnações nos últimos 10 mil anos. Alguns puderam ter um pouco mais e outros um pouco menos. Caso forem verdadeiras as informações sobre as vidas de Chico Xavier desde 1490 A.C., chegaremos a 12 encarnações, ou uma encarnação a cada 292 anos.
A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem (João 1:14; I Timóteo 3:16), pois nela Jesus é descrito como vindo em carne (I João 4:1-2).
Além dessa revelação, há a de que Jesus operou como construtor do nosso planeta desde o início da sua formação, há cerca de quatro bilhões e meio de anos, organizando o cenário da vida, sob as vistas de Deus, criando o indispensável à existência dos homens no futuro.
Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.