Segundo ele, pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
Ele explicou que o tatu é um repositório de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao ser humano, como a lepra e a micose pulmonar. As espécies mais consumidas no Brasil são tatu-peba e tatu galinha.
É considerado onívoro, se alimenta de insetos como formigas e cupins, além de outros invertebrados, raízes, folhas e vegetais. Possuem uma grande importância ecológica, pois fazem o controle de formigas e cupins, mantendo o equilíbrio dessas populações.
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Eles são tipicamente caçados por sua carne, que tem gosto de porco, mas são mortos com mais frequência devido à tendência de roubar os ovos de aves domésticas e de caça. Isso fez com que certas populações de tatus-galinha estejam ameaçadas, embora a espécie como um todo não estivesse sob ameaça imediata.
Na última quarta-feira (24), um adolescente de 17 anos morreu no Piauí por causa de uma infecção por fungos chamada paracoccidioidomicose, mais conhecida como "doença do tatu". Trata-se de uma das dez principais causas de morte por doenças infecciosas e parasitárias no Brasil.
A carne de tatu selvagem é popular no Brasil, mas novo estudo mostra que quem a come corre o risco de contrair a doença, também conhecida como lepra. A maioria dos tatus-galinha do estado do Pará, no norte do Brasil, apresentam sinais de exposição à bactéria que causa a hanseníase.
Trata-se da principal micose sistêmica (adquirida por inalação) do país, provocada por fungos do gênero Paracoccidioides spp., que ficam dispersos pelo meio ambiente.
No Nordeste, também são caçados pela sua carne, considerada uma iguaria. A criação deste animal para abate pode ser autorizada pelo Ibama. Na lista vermelha de animais em risco da IUCN, o Euphractus sexcinctus é listado como pouco preocupante, pois sua distribuição geográfica é variada e extensa.
Ela resulta em danos principalmente nos nervos periféricos (nervos localizados no exterior do cérebro e da medula espinhal), na pele, nos testículos, nos olhos e nas membranas mucosas do nariz e da garganta.
O problema do consumo de animais silvestres, sem que estes tenham sido criados, abatidos e processados em carne legalmente, é a transmissão de suas doenças, as zoonoses, a seres humanos.
Alguns estudos mostraram uma associação entre a exposição aos tatus por meio da caça, limpeza e consumo da carne e o desenvolvimento da hanseníase. Um prato consumido em certas áreas pode ser particularmente problemático, o “ceviche” de fígado de tatu (carne crua + cebola + temperos), isto porque o M.
Nós sabemos que tatu-canastra é um animal noturno e não é comum que ele fique tão próximo de humanos, mas as vezes, isso pode acontecer. Por isso, se você observar a presença da espécie em sua propriedade, não tente capturá-lo, pois pode acabar se machucando ou ferindo o indivíduo.
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.
Segundo ele, pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
A boa notícia é que, mesmo sem agregar nenhum benefício à saúde, a ingestão não traz problemas maiores. – Essa situação bastante corriqueira não oferece risco para a criança, mas é um hábito ruim que não deve ser estimulado.
“O contato com tatus é considerado fator de risco para desenvolvimento de hanseníase nos Estados Unidos”, afirma a médica. Ela lembra que o mesmo não acontece no Brasil. E pior: aqui a caça e o consumo da carne de tatu são práticas comuns, apesar de crime ambiental.
REPRODUÇÃO: A gestação desta espécie dura entre 60 e 65 dias e os filhotes se tornam maduros aos 9 meses de idade, número de 2 a 4 filhotes. LONGEVIDADE, TAMANHO E PESO: Há registros de vida de 18 anos de um exemplar desta espécie em cativeiro.
Essa espécie, no caso, ocorre entre o Cerrado e o Pantanal, adentrando outros países da América do Sul", explica o biólogo. Diferente do "irmão" nordestino, o tatu não é exclusivo do Brasil: ocorre também na Bolívia, Paraguai e Argentina e habita áreas de vegetação seca.