Os principais estados com empresas produtoras de nióbio são Minas Gerais e Goiás com capacidade de produção, respectivamente, de 6 Mt/ano e 0,9Mt/ano de minério de pirocloro (ROM).
Em Goiás, as principais reservas estão em Catalão, com reserva lavrável de 110,5Mt de minério pirocloro. No Amazonas, destaca-se o depósito de Pitinga, com uma reserva lavrável de 165,3Mt de minério columbita-tantalita. De modo menos representativo, o estado de Rondônia apresenta reservas lavráveis de 44,7Mt.
O depósito de Barreiro representa o maior do planeta, englobando reservas (provada e provável) estimadas em 527 milhões de toneladas com teor de 2,1% de Nb, bem como é parte do complexo carbonatítico de Araxá, um dos mais extensos do Brasil, com cerca de 83 milhões de anos.
FATO: O Brasil é o maior produtor mundial, respondendo por mais de 90% da oferta, seguido pelo Canadá e Austrália. O país detém mais de 98% das reservas conhecidas de nióbio no mundo, mas o mineral também é encontrado em países como Egito, Congo, Groelândia, Rússia, Finlândia e Estados Unidos.
Nióbio é explorado no Brasil em regime de concessão por empresa que detém 75% do mercado mundial. No Brasil, o nióbio é explorado em regime de concessão pela CBMM, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, que tem sede em Araxá, Minas Gerais, com 70% de capital nacional.
O problema limitador do nióbio não é a escassez do produto. Há cerca de 85 minas do mineral conhecidas no mundo, em locais como Brasil, Rússia, EUA e no continente africano. Porém, quase nenhuma delas é explorada. A causa disso é também uma das causas do mercado limitado: o custo da operação.
A oferta do produto está praticamente toda nas mãos de duas empresas privadas, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração - CBMM (que detém 80% da produção mundial) e a Mineração Catalão de Goiás.
No Brasil, as maiores reservas se encontram nos Estados de Minas Gerais (Araxá e Tapira), Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Presidente Figueiredo) e Goiás (Catalão Ouvidor). "Embora seja um minério abundante no Brasil, ele não é raro no mundo.
Vale dizer que o fato de possuir quase a totalidade da reserva de nióbio disponível não traz grandes rentabilidades para o governo brasileiro, pois ele é vendido com baixo custo quando comparado a outros metais, como o ouro, que é vendido por quase o dobro do valor de mercado do nióbio.
A mineradora australiana St. George Mining fechou acordo para comprar 100% do ativo Araxá, um projeto planejado de mina e planta de extração de nióbio e terras-raras com potencial de desenvolvimento.
O nióbio não é encontrado puro na natureza, e sim na forma de óxidos, que, associados a outros elementos, dão origem a diferentes minerais. No caso da jazida de Araxá, o mineral explorado é o pirocloro e sua extração é realizada a céu aberto, por escavação simples.
Elas estão concentradas no noroeste da Amazônia, na fronteira com a Colômbia, e em Goiás e Minas Gerais. A resistência à corrosão e às altas temperaturas do irídio é tão extrema que o material se tornou quase essencial na fabricação de motores de aeronaves, catalisadores de automóveis ou tubos de águas profundas.
O controle da companhia se dá 30% através do Grupo Moreira Salles e 40% através do family office Brasil Warrant Gestão de Investimentos (BWGI), que pertence integralmente aos quatro irmãos Fernando, Pedro, João e Walter, totalizando 70% do controle da CBMM em posse da família.
O famigerado “preço de banana” citado em muitos artigos é falso, pois, o Nióbio é atualmente precificado a valor superior a USD 30.000/tonelada, ou seja, cerca de 10x mais que o alumínio e 24x mais que o aço, sendo que ambos fazem parte da cadeia de valor sucessiva.
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O Niobio é uma moeda virtual (criptomoeda) negociada de forma on-line que permite pagamentos através de transações sem intermediários, com um baixo custo e de forma segura. O valor do Niobio hoje está em $ 0,03, convertendo este valor para reais, um Niobio vale R$ 0,20.
O município de Cristalina, localizado há 270 km da Capital, abriga a maior reserva mineral de silício no mundo, com mais de 40 km de extensão e profundidade de até 100 metros.
O mês de março de 2023 celebra uma das maiores conquistas das Geociências: há 70 anos, a maior mina de Nióbio do mundo era descoberta na cidade de Araxá/MG. Em março de 1953 o Nióbio (elemento químico metálico, de símbolo Nb) era descoberto na cidade de Araxá/MG, pelo geocientista e professor Djalma Guimarães.
Atualmente o Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo, sendo que 80% desse mercado é atendido pela CBMM. Apesar de dominar o mercado, não é o único país a explorar o metal. “O nióbio não é raro”, destaca a companhia.
O nióbio atualmente é utilizado para fortalecer ligas metálicas aplicadas a tubos condutores de fluidos, peças aerodinâmicas e automotivas, e medicinalmente é utilizado em diagnósticos de imagem, isso tudo se deve às suas propriedades.