Em 1886, a Coca-Cola tinha uma fórmula baseada na coca, planta da qual a cocaína é extraída, e a noz de cola, que tem a cafeína como ingrediente ativo. Segundo matéria da Folha de S. Paulo, para ingerir um grama de cocaína ao tomar a bebida, talvez fosse preciso tomar dezenas de garrafas.
A indústria se manifestou após um de seus ex-executivos alegar, perante júri, que o entorpecente faz parte da fórmula da bebida. "O refrigerante Coca-Cola não contém cocaína nem nenhuma substância nociva à saúde", afirmou a nota distribuída à imprensa pela multinacional.
A razão desses números é a demanda para a fabricação de um dos mais conhecidos produtos norte-americanos, a Coca-Cola, vendida em mais de 200 países, que tem em sua fórmula um extrato "descocainizado" de folhas de coca. Ou seja, o refrigerante não tem cocaína, que é retirada por meio de processos químicos.
A primeira receita da bebida usava uma porção mínima de extrato de folhas de cocaína quando foi lançada, em 1886, como um tônico prescrito para diferentes problemas de saúde. Com isso, as primeiras garrafas do produto continham 3,5 gramas da substância.
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Tem droga no refrigerante?
O refrigerante tem sua venda autorizada em mais de 200 países. E, em cada um deles, sua composição foi aprovada pelas autoridades de saúde. No Brasil, uma análise feita pelo Instituto Nacional de Criminalística em 2000 atestou que não existem substâncias entorpecentes ou psicotrópicas na Coca-Cola.
Por que refrigerante é viciante? Os refrigerantes de cola e guaraná possuem cafeína em sua composição, uma droga que causa dependência. Além disso, a bebida possui um alto teor de açúcar, ingrediente também considerado muito viciante.
No ano de 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, buscou o químico alemão Louis Schaefer, para que ele produzisse um composto de coca sem cocaína. No mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
A principal substância inalada pelos usuários de solventes orgânicos é o tolueno, que pode causar morte súbita devido à inibição do nervo vago (Hayden et al., 1977; Streicher et al., 1981; Devathasan et al., 1984; Meadows e Verghese, 1996).
A utilização da folha de coca segue o mesmo princípio, ou seja, usar a cocaína contida na folha (ainda que em quantidades mínimas) para ajudar a libertar o sujeito da dependência.
Todas as pessoas possuem o gene descoberto, mas os cientistas acreditam que a cocaína o torne mais ativo. O gene dispara a produção de um peptídeo (substância semelhante às proteínas, mas de estrutura molecular menor) conhecido como Cart. Em testes realizados com animais, o Cart provocou a perda de apetite.
A cocaína está presente em produtos como a merla e crack, entretanto, em grande parte das vezes, ela é usada como sinônimo de cloridrato de cocaína. O cloridrato de cocaína se apresenta em pó, sendo utilizado por aspiração ou então dissolvido em água e aplicado por via endovenosa.
A ritalina possui o mesmo mecanismo de ação das substâncias anfetaminas e da cocaína, que são altamente viciantes. Esses tipos de substância aumentam a concentração de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer, que possui um efeito de êxtase no cérebro.
Atualmente, sabe-se que a famosa receita guardada à sete chaves conta com xarope de milho rico em frutose, cafeína, ácido fosfórico e o nunca identificado 7X. Além deles, alguns curiosos sugerem que a bebida ainda contém baunilha, limão e até lavanda.
Em caso de contato com os olhos: Moderada a forte irritação dos olhos (vermelhidão, inchaço, queimação, olhos lacrimejantes). Em caso de inalação: irritação das vias respiratorias, tosse. A inalação de grandes quantidades pode causar espasmo da laringe com dificultades em respirar.
Segundo o USA Today, a fórmula original do produto, de fato, já continha cocaína, de acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas. A primeira receita da bebida usava uma porção mínima de extrato de folhas de cocaína quando foi lançada, em 1886, como um tônico prescrito para diferentes problemas de saúde.
“A Coca-Cola é, sim, capaz de causar dependência química e psicológica. A cafeína atinge o sistema nervoso, deixando a pessoa mais agitada, enquanto o açúcar desencadeia um efeito energético.
Falta de nutrientes. Usuários de cocaína e suas derivações, como o crack, podem ficar muito debilitados por causa da perda de apetite, que é um dos efeitos da droga. Quando está sob o efeitos dessas substâncias, o indivíduo não sente fome e passa longos períodos sem comer.
O abuso de cocaína tem suas raízes nas grandes civilizações pré-colombianas dos Andes que, há mais de 4500 anos, já conheciam e utilizavam a folha extraída da planta Erythroxylon coca ou coca boliviana, como testemunham as escavações arqueológicas do Peru e da Bolívia.
A cocaína é uma substância com enorme potencial de dependência. É a que provoca a maior percentagem de dependentes depois de ser consumida em poucas ocasiões. Devido à curta duração dos seus efeitos psicoativos e ao rápido aparecimento de sintomas de abstinência, provoca um consumo compulsivo.
“A alta ingestão de cola, um dos ingredientes dos refris, está associada à diminuição da concentração de cálcio sérico. Além disso, a ingestão está associada ao aumento na concentração sérica de fósforo, o que leva ao risco de diminuição da concentração de cálcio e densidade óssea e osteoporose”, afirma.