O diabetes também desencadeia processos inflamatórios e estresse oxidativo, que podem comprometer a saúde cerebral. A inflamação crônica está associada a danos nos neurônios e à diminuição da plasticidade cerebral, afetando a capacidade do cérebro de se adaptar e aprender.
Diabetes afeta prejudicialmente estrutura cerebral e função. Seus efeitos sobre a cognição são devidos, pelo menos em parte, à doença macrovascular, alterações microvasculares, hiperlipidemia, alterações na homeostase da insulina e inflamação. A relação entre hipoglicemia e demência pode ser bidireccional.
Alterações da marcha, convulsões, dificuldade na fala ou da compreensão, sonolência ou outras alterações do estado de consciência; Olhos vermelhos e visão turva.
Se a hipoglicemia não for tratada rapidamente, ela pode afetar a função cerebral levando a turvamento da visão, empastamento da voz, confusão mental, beligerância, agressividade, comportamento semelhante à embriaguez, perda da consciência, desmaio, descerebração (semelhante a uma convulsão), coma e morte.
A hipoglicemia mais grave reduz o fornecimento de glicose para o cérebro e provoca tonturas, fadiga, fraqueza, dores de cabeça, incapacidade de concentração, confusão, comportamento inadequado que pode ser confundido com embriaguez, alterações da fala, visão turva, convulsões e coma.
A exposição frequente a altos níveis de glicose diminui a capacidade mental, pois níveis mais elevados de HbA1c foram associados a um maior grau de encolhimento do cérebro. Mesmo naquelas pessoas sem diabetes, o maior consumo de açúcar está associado a pontuações mais baixas em testes de função cognitiva.
Como a pessoa se sente quando a glicose está alta?
Sede, boca seca, vontade excessiva de urinar, aumento da fome, sonolência, cansaço, visão embaçada, perda de peso não intencional, enjoos, dores de cabeça, infecções recorrentes, dormência ou formigamentos nas mãos e pés.
A diabetes tem uma relação muito específica com o lado emocional de quem a vive, até porque a própria doença causa oscilações de humor e afeta o estado mental do doente: quando existem flutuações na glicemia (isto é, no nível de açúcar no sangue), podem ocorrer rápidas mudanças de humor, incluindo irritabilidade.
Quando o paciente tem uma crise de hipoglicemia, o corpo tem reações metabólicas que geram sintomas com o objetivo de sinalizar o problema. “Tremores, tontura, sudorese, sensação de fome e enjoos, irritabilidade ou mau humor, ansiedade e dor de cabeça são sintomas comuns”, cita a profissional.
A diabetes descompensada ou descontrolada ocorre quando os valores de glicemia permanecem elevados por um longo período. Ela pode se desenvolver em pacientes que não sabem que têm a doença ou que não realizam o tratamento de forma adequada.
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.
“O metabolismo da glicose proporciona o combustível para a função fisiológica do cérebro através da geração de ATP – adenosina trifosfato, a molécula-estrela no processo de obtenção de energia celular nas reações químicas –, a base para a manutenção celular neuronal e não neuronal, assim como para a geração de ...
Quais as dores que um paciente com diabetes pode sentir?
Entre os sintomas desse tipo de neuropatia diabética, podemos destacar: fraqueza na coxa, dificuldade para se sentar ou se levantar depois de sentado, inchaço abdominal, dor nos quadris e nas nádegas, inchaço abdominal, entre outros.
A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente as dos neurônios. Pessoas com diabetes podem apresentar feridas com difícil cicatrização devido aos níveis elevados de açúcar no sangue e/ou circulação sanguínea deficiente.
O diabetes tem sido fortemente associado ao declínio cognitivo e ao risco aumentado de desenvolver todos os tipos de demência, incluindo a doença de Alzheimer. Assim, o envelhecimento é conhecido por ser um dos principais fatores de risco destas duas doenças.
É interessante notar que o estresse desencadeado por diabetes pode muitas vezes ser confundido com depressão. Mas diferentemente desta, o uso de antidepressivo não melhora o quadro. O que melhora o estresse relacionado ao diabetes é a aceitação da situação e atividade física.
O diabético possui a pele mais frágil e seca, em decorrência das alterações provocadas pelo excesso de glicose no sistema nervoso autônomo – responsável pelo controle e produção de suor e sebo. Em casos extremos, o ressecamento excessivo pode até resultar em rachaduras.
Os sintomas são mais comuns em pacientes com diabetes tipo 1, quando os níveis permanecem muito altos por muito tempo. Pode ocorrer fadiga, sede, fome, micção excessiva, visão turva e perda de peso.”
Os sintomas mais comuns do diabetes estão diretamente relacionados com o aumento da glicose sanguínea e incluem: sede e fome excessiva, cansaço, vontade de urinar com frequência, mau hálito e perda de peso sem motivo aparente.
Os sintomas comuns de glicose alta (diabetes) tipo 1 e 2 são perda de peso, visão turva, cansaço, náuseas e vômitos. Para evitar a glicose alta e manter-se equilibrado e saudável, nosso organismo depende de algumas substâncias que devem estar presentes em níveis adequados.
Em suma, o diabetes não controlado é porta de entrada e agente facilitador de doenças coronárias, insuficiência renal crônica, comprometimento dos membros inferiores, danos à visão, infecções, problemas dentários, disfunções neurológicas e sexuais, entre outras.
A hipoglicemia, ou seja o baixo teor de açúcar no sangue, pode gerar tontura, dor de cabeça, confusão, dificuldade de raciocínio e irritabilidade. Já a hiperglicemia, quando o teor de açúcar no sangue está alto, pode gerar cansaço, confusão e nervosismo.
Pessoas com Diabetes apresentam prurido na pele com taxas mais elevadas do que aquelas sem a enfermidade. Em última análise, a coceira pode levar a arranhões excessivos, o que pode causar desconforto e dor.