O Buda e Jesus compreenderam a necessidade de ultrapassar o egoísmo que dá origem a conflitos e violência”, disse o Papa no Vaticano a 17 de Junho. Ele acrescentou: “O Dhammapada resume assim os ensinamentos de Buda: “Para evitar o mal, para cultivar o bem, e para limpar a mente – este é o ensinamento de Buda”.
Buda e Jesus não deixaram nada escrito e formaram seus discípulos através de sentenças e parábolas emblemáticas. Os dois não fundaram religiões; propuseram uma via espiritual centrada no amor, na compaixão e na justiça, capaz de nos conduzir ao que todo ser humano mais almeja: a felicidade.
O budismo encara Jesus como um ser iluminado, como foi o caso dos três reis magos que visitaram Jesus quando ele tinha quase 2 anos, os budistas comuns no oriente respeitam tanto a Bíblia quanto seus profetas especialmente Jesus.
O budismo inteiro não se opõe às religiões que professam a noção de Deus; não tem nenhum tipo de oposição. Pelo contrário, tem apoio. As pessoas devem seguir, não devem trocar de religião, a questão budista não é uma questão de crença, de filiação.
O Buda e Jesus compreenderam a necessidade de ultrapassar o egoísmo que dá origem a conflitos e violência”, disse o Papa no Vaticano a 17 de Junho. Ele acrescentou: “O Dhammapada resume assim os ensinamentos de Buda: “Para evitar o mal, para cultivar o bem, e para limpar a mente – este é o ensinamento de Buda”.
Para o Budismo, a ideia de um deus pessoal agindo como criador absoluto e transcendente é contraditória com os ensinamentos, bem como a ideia de que existe um substrato material divino. O materialismo e o amoralismo, entretanto, são fortemente criticados pelo budismo no sutra Samaññaphala.
O Budismo não considera a existência de um Deus criador, ou a existência de uma alma permanente que sobreviva com um eu particular à morte. Mesmo assim, se vê como uma religião.
Existem semelhanças notáveis entre ambos, designadamente as seguintes: – Os nascimentos de Jesus e Siddhartha foram considerados nas suas épocas como marcos espirituais. O nascimento de Siddhartha foi anunciado pelo sábio Asita, que ao vê-lo, vaticinou que ele libertaria o mundo.
O Budismo é uma doutrina espiritual e filosófica criada pelo indiano Siddhartha Gautama, o Buda, que considera o poder da reencarnação humana, de animais e das plantas, e acredita que as escolhas para se chegar à libertação dos sofrimentos estão no autoconhecimento.
Qual a semelhança entre o Budismo e o Cristianismo?
Um caminho que permite que o ser humano se volte para o próximo com uma nova atitude de acolhimento. Para além dos mandamentos, que se correspondem amplamente em ambos, temos as exigências básicas de bondade e de alegria compartilhada, de compaixão amorosa (Buda) e de amor compassivo e samaritano (Jesus).
A meditação como compreendida pela Igreja Católica é muito mais do que uma prática de relaxamento; é uma forma de comunicação profunda e transformadora com Deus. Para os cristãos, meditar significa refletir ativamente sobre as verdades divinas reveladas nas Escrituras, na vida de Jesus, e na tradição viva da Igreja.
O Vaticano divulgou um documento alertando os católicos sobre práticas e terapias alternativas, associadas ao movimento "New Age". Entre as práticas citadas pelo Vaticano estão a yôga, meditação, feng shui, astrologia e terapia de cristais.
Outro aspecto importante em relação ao Budismo é o fato de ser uma religião não teísta, uma vez que rechaça a existência de um Deus ou Criador supremo, em que pese reconhecer a existência de seres não-humanos, como espíritos e divindades, tendo esses apenas posição periférica em relação à doutrina (Wijayaratna, 2002).
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia.
Como Josafá, Gautama acabou encontrando a velhice, a doença e a morte. E, como Josafá, ele deixou o palácio para viver uma vida ascética em busca do significado do sofrimento. Depois de muitas provações, Gautama sentou-se sob a árvore Bodhi e finalmente atingiu a iluminação, tornando-se assim um Buda.
O contato de Jesus com o budismo também está em A Vida de São Issa. Escrito no século 2, o texto fala de um profeta de Jerusalém que estudou num mosteiro do Nepal. Até hoje, budistas consideram Jesus um botisatva, “homem iluminado”, em sânscrito.
Apesar do Budismo se focar no reconhecimento da natureza real do indivíduo, ele não é uma religião individualista, pois é a partir da preocupação com o bem estar de todos os seres através da compaixão que se mostra um dos aspectos da divindade: a bodhicitta.
Mesmo que isso não deixe espaço para o conceito de 'pecado' no sentido de um ato de desafio contra a autoridade de um deus pessoal, os budistas falam de 'pecado' quando se referem a transgressões contra o código moral universal".
Não há um Deus criador no budismo, e a ênfase está na compreensão da natureza da existência e no caminho para a iluminação. Além disso, o budismo promove a compaixão, a não violência (ahimsa) e a prática da meditação como meio de alcançar a clareza mental e a iluminação.