Porém, como a maioria das pragas, eles podem ser vetores de algumas doenças, como a esquistossomose e a angiostrongilíase abdominal, por exemplo, que podem ser transmitidas aos humanos e aos animais de estimação. Além disso, podem acabar trazendo alguns prejuízos no caso de plantas ornamentais ou alimentícias.
Você deve coletar os animais manualmente, sempre usando luvas de borracha ou sacos plásticos. É importante lembrar que esses bichinhos podem transmitir doenças. Uma opção é colocar as lesmas recolhidas em um saco plástico escuro e deixar no sol por algumas horas. Elas ficarão desidratadas e morrerão.
Tanto a cerveja quanto o leite atraem lesmas e caracóis, os quais deverão ser recolhidos e destruídos manualmente ou em água fervente. Também poderão ser dispostos restos de hortaliças (talos, folhas, etc.) como atrativos, sobre jornais ou lona plástica.
Qualquer tipo de local que contenha plantas, terra ou muita umidade, sem precisar necessariamente ser um jardim, já pode se tornar um local ideal para as lesmas, principalmente se este local estiver num canto escuro. Como elas se escondem durante o dia, dificilmente você encontrará alguma na sua casa.
Lesmas e caramujos são pragas urbanas, transmitem doenças.
Que doença a lesma dá?
Meningite Eosinofílica
O primeiro diagnóstico de meningite eosinofílica no Brasil foi feito em 2006 e a doença vem se tornando cada vez mais comum.
A principal causa da meningite eosinofílica é um verme, o Angiostrongylus cantonensis, presente nas secreções produzidas por caramujos, lesmas e caracóis.
Encontrar uma lesma dentro de uma casa pode ser interpretado como um lembrete para desacelerar, ser mais atento às emoções e lidar com questões emocionais que podem estar sendo negligenciadas.”
O controle biológico natural das lesmas, principalmente das espécies exóticas, normalmente é insufi- ciente para manter suas populações em equilíbrio, embora ocorra a ação de predadores (aranhas, insetos, crustáceos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), parasitóides (larvas de moscas e nematóides) e patógenos ( ...
1 – Mantenha o jardim sempre limpo. Caracóis e lesmas no jardim gostam de se abrigar e pôr seus ovos debaixo de telhas, tijolos, pedras, madeiras e vasos. ...
2 – Espalhe bicarbonato de sódio ou canela. ...
3 – Monte armadilhas pelo jardim. ...
4 – Jogue cascas de ovo, cinzas e café na terra. ...
Um inimigo salgado. Se você já colocou sal em uma lesma ou caracol ou presenciou alguém que o fez, deve ter se perguntado como um ingrediente tão comum pode matar esses animais. De acordo com o professor Sandro, o cloreto de sódio – popularmente conhecido como sal de cozinha – possui a chamada capacidade higroscópica.
Porém, como a maioria das pragas, eles podem ser vetores de algumas doenças, como a esquistossomose e a angiostrongilíase abdominal, por exemplo, que podem ser transmitidas aos humanos e aos animais de estimação. Além disso, podem acabar trazendo alguns prejuízos no caso de plantas ornamentais ou alimentícias.
Tanto lesmas quanto caramujos têm hábitos noturnos: no final da tarde, espalhe pelo canteiro pedaços de chuchu ou sacos de estopa embebidos em cerveja. As pragas encontrarão rápido esses alimentos e, em algumas horas, basta recolher as armadilhas e jogá-las fora.
Para eliminá-los, polvilhe sal, bicarbonato de sódio ou canela em pó ao redor do vaso ou do local, o que cria uma barreira também para as formigas. No entanto, cuidado com o sal, muito conhecido no combate contra as lesmas, já que pode salinizar o solo e prejudicar as plantas.
Além de ajudar caracóis a subir paredes, a gosma pode cicatrizar feridas de seres humanos e despoluir a água. Só quem já passou pela experiência sabe como é horrível dar de cara com a trilha brilhante de muco deixada por uma lesma.
Nesse método, são utilizados predadores naturais desses moluscos, como aves, sapos, rãs, besouros e nematoides. Encorajar a presença desses predadores no ambiente de cultivo pode ajudar a controlar a população de lesmas e caracóis de forma natural.
A lesma assassina, conhecida cientificamente como Arion lusitanicus, é também chamada a "lesma espanhola" porque é nativa da Península Ibérica. A lesma é hermafrodita e reproduz-se rapidamente. Mais agressiva do que a lesma preta natural, come as lesmas mais fracas.
Esses pequenos moluscos, muitas vezes ignorados ou considerados incômodos, carregam uma carga simbólica rica e variada. No mundo espiritual, a lesma é vista como um guia de paciência, introspecção e transformação.
- Alimentam-se à noite, e para se protegerem do sol e de possíveis predadores, escondem-se durante o dia. - Normalmente escondem-se debaixo de folhas, tábuas, buracos no chão, etc.
Qual a doença que a lesma transmite para o ser humano?
Para acentuar o problema, estes moluscos são vetores de parasitas. Segundo o Professor Dr. Carlos Graeff-Teixeira, da PUCRS, as lesmas entre outros moluscos, podem ser hospedeiros intermediários de Angiostrongylus costaricensis, nematoide causador da “angiostrongilíase abdominal” em pessoas e animais domésticos.
“Quando o sal é lançado sobre esses animais, ele absorve rapidamente a água do corpo deles, causando a destruição de células e tecidos, transformando seus corpos em uma massa viscosa, disforme, como se estivessem derretendo”, afirma o biólogo Osmar Domaneschi, da USP.
Além de servirem como fonte de alimento para tantas outras espécies, as lesmas e os caracóis desempenham um papel vital na reciclagem de “resíduos” no jardim. Poucas espécies de lesmas têm preferência por plantas vivas.
No espiritismo, a lesma pode ser associada a energias negativas, obsessões espirituais ou influências espirituais inferiores. Acredita-se que a lesma possa representar a lentidão no progresso espiritual, apegos materiais ou comportamentos negativos que impedem o desenvolvimento espiritual.
O caramujo é um dos principais símbolos de Oxalá, o mais importantes Orixá das religiões de matrizes africanas e que representa a vida e a energia da criação da natureza. O caramujo retrata a calma e a vitória sobre conflitos e calamidades e o abriga em sua casca na presença de qualquer calamidade.
“As lesmas preferem ambientes úmidos. Após as chuvas de verão, elas proliferam com facilidade nos jardins. Quanto mais escuro e úmido o local, melhor para elas. Esse animal é uma praga que pode ser controlada de forma orgânica e natural”, explica a engenheira agrônoma Fabiana Fróes.