O que acontece com o tumor depois da radioterapia?
A maioria dos pacientes com câncer é tratada com radiações e o resultado costuma ser muito positivo. O tumor pode desaparecer e a doença ficar controlada, ou, até mesmo, curada.
A radioterapia é um tratamento que utiliza a radiação para destruir ou impedir o crescimento das células de um tumor, controlar sangramentos e dores e reduzir tumores que estejam comprimindo outros órgãos. Durante as aplicações, você não conseguirá ver a radiação, nem sentirá dor.
Quanto tempo dura uma sessão de radioterapia? Embora o número de tratamentos administrados varia dependendo do tipo de tumor, estado de saúde geral do paciente e da técnica de radiação utilizada, os tratamentos são normalmente realizados cinco dias por semana durante seis a sete semanas.
A maioria dos efeitos colaterais causados pela radioterapia dura apenas alguns dias ou semanas após o término do tratamento. Entretanto, alguns como os sintomas de fadiga ou perda de cabelo (em casos onde a região da cabeça recebe a radiação), podem durar alguns meses.
Monitorização de recidivas- recidiva, ou o risco de vir a sofrer novamente do mesmo câncer, é possível mesmo que o paciente tenha completado todo seu tratamento com radioterapia. Durante o seguimento múltiplos exames são conduzidos para verificar se houve mudanças no tumor ou se há sinais de novas lesões tumorais.
Exames como tomografias, ressonâncias e outros tipos de marcadores tumorais costumam verificar algum vestígio de atividade do tumor presente no corpo. Como alguns tumores são assintomáticos, os exames podem ajudar a ver se os tratamentos tiveram efeito e o paciente está realmente apresentando melhoras.
A remissão completa do câncer ocorre quando as células cancerígenas não são mais detectadas em exames de imagem e laboratoriais, já a remissão parcial é quando o tumor maligno diminui, mas ainda pode ser encontrado. A pessoa pode ser considerada curada quando não apresenta evidência da doença após anos de tratamento.
Como a radioterapia é feita em sessões, geralmente elas são divididas entre 4 a 5 sessões por semana, ao longo de várias semanas, cada sessão tendo entre 15 a 30 minutos de duração.
Quais os benefícios da radioterapia? A maioria dos pacientes com câncer é tratada com radiações e o resultado costuma ser muito positivo. O tumor pode desaparecer e a doença ficar controlada, ou, até mesmo, curada. Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
O tratamento com radioterapia, ainda que muito eficiente na luta contra o câncer, infelizmente ainda apresenta alguns efeitos colaterais. São eles: mucosite, náuseas e vômitos, pele avermelhada, fadiga e infecções e sangramentos.
O que é mais forte a quimioterapia ou a radioterapia?
A quimioterapia, como já dissemos, apresenta sintomas e efeitos colaterais mais agressivos, que vão desde enjoo, náuseas e cansaço até a tão temida queda de cabelo, anemias e problemas de fertilidade. Já na radioterapia os efeitos estão mais relacionados com a área que está sendo tratada.
Quanto tempo leva para sair a radioterapia do corpo?
A radioterapia externa não deixa nenhum tipo de radiação remanescente. As pessoas que estarão em contato com o paciente em tratamento não estarão expostas a nenhum tipo de radiação. A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).
Cerca de 70% dos pacientes com câncer são tratados com radiações em algum momento do seu cuidado oncológico e o resultado costuma ser muito positivo. Para muitos pacientes, é um meio bastante eficaz, fazendo com que o tumor desapareça e a doença fique controlada, ou até mesmo curada.
Na radioterapia clássica, com dose baixa, o paciente faz 30 sessões em seis semanas. Nos dias atuais, o valor da tabela SUS para esse tratamento no pulmão é de cerca de R$ 3.600.
Depois de um certo tempo, esse paciente precisa realizar novas sessões? A realização de nova etapa da radioterapia não é prevista no primeiro momento. Refazer o tratamento, ou seja, reirradiar, será realizado em situações específicas. Como, por exemplo, recidiva da doença ou retorno dos sintomas, como dores.
O acompanhamento da saúde após a radioterapia é crucial para a manutenção da qualidade de vida do paciente. Ao menor sinal de recidiva, pode ser solicitada a realização de outros exames laboratoriais e de imagem para assegurar a boa saúde e o diagnóstico precoce de qualquer outro problema.
Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
Quais as principais indicações da radioterapia? Ela é indicada em até 60% dos tratamentos oncológicos, como nos tumores de mama e próstata, em algum momento da história natural da doença. Muitas vezes é indicada depois da cirurgia (adjuvância), para complementar o tratamento ou evitar o retorno das células malignas.
A fadiga geralmente piora ao longo do tratamento. O estresse causado pela própria doença e pelas viagens diárias para o tratamento podem piorar esta sensação. A fadiga causada pela radioterapia é diferente da fadiga usual, não melhorando muito apenas com descanso.
O tratamento não deixa nenhum tipo de radiação no corpo do paciente por mais do que 15 minutos após o término da sessão. As sessões de radioterapia têm um efeito mínimo sobre a rotina diária do paciente tratado.
O câncer recidivado, mesmo que em outra parte do corpo, continua sendo classificado de acordo com o local onde o câncer primário se iniciou. Por exemplo, se um câncer de próstata evolui com metástase para os ossos, ele continua sendo chamado de câncer de próstata, ao invés de câncer de osso.
Como exemplo, pode ser citado o câncer de cólon e reto. Ao ser diagnosticado precocemente, apresenta 90% de chance de cura. Essa melhoria também ocorre nos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão, em que a taxa de sobrevida média de cinco anos aumenta em 28% quando ele é identificado em estágio inicial.