Alterar o relógio biológico traz consequências imediatas. “Irritabilidade, cansaço, sonolência, falta de concentração e energia, dor de cabeça, fadiga e falta de memória são alguns dos efeitos desse hábito.
Dormir pouco é melhor do que ficar sem sono algum.
É que o sono é o período em que o corpo realiza uma série de atividades que nos deixa bem no outro dia. Se você virar a noite, vai ter mais dificuldade para se concentrar e ainda sofrerá com alteração de humor.
Virar a noite costuma deixar as pessoas mal humoradas e irritadiças, isso todo mundo sabe. Acontece que quando uma pessoa fica sem dormir, ela também pode entrar em um estado de euforia que leva à perda da capacidade de tomar decisões e a comportamentos abusivos e viciantes.
Não importa o quanto você tente ou se esforce, você não será tão produtivo depois de virar a noite quanto seria depois de dormir. Levante-se, movimente-se e mexa-se sempre que possível, mas sem ir à exaustão. Se possível, saia do ambiente fechado e respire um pouco de ar fresco.
Ela gira em torno de si mesma, como um pião, e esse movimento se chama rotação. Essa rotação é o que faz o dia virar noite. Enquanto a Terra gira, uma parte fica voltada para o Sol (onde é dia) e a outra fica no escuro (onde é noite). E adivinha quanto tempo ela leva para completar uma volta inteira?
O que acontece quando você troca o dia pela noite?
Consequências de quem troca o dia pela noite
Ao cérebro, os danos são consideráveis. Essa troca de dia pela noite pode interferir na formação e descarte de memórias, alterar as funções cognitivas, aumentas as chances de doenças neurodegenerativas e AVC. O ideal é que não se faça a troca do dia pela noite.
O número de horas é bastante variável e difícil de ser avaliado cientificamente. “No livro dos recordes, o máximo alcançado foi de 164 horas”, diz o neurologista Flávio Alóe, do Centro para Estudos de Sono do Hospital das Clínicas da USP.
A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono, afinal, cada pessoa precisa? Isso, na verdade, é muito relativo: para alguns pode ser seis horas, para outros dez.
Virar a noite. Quem nunca? Todo o mundo conhece a expressão, que significa passar a noite em claro, acordado; estudantes em semana de provas e gamers dedicados, estes conhecem não só a expressão, mas a prática — e muito bem.
Além disso, o indivíduo que sofre de insônia crônica e passa 24 horas acordado costuma sentir sintomas como a perda de memória, dificuldade de concentração e também de coordenação motora. E, quanto mais é resistido o instinto de dormir, mais prejudicado ficam nossas capacidades cognitivas.
Dormir um par de horas ou menos não é o ideal, mas pode proporcionar ao seu organismo um ciclo de sono. Idealmente, é uma boa ideia apontar o despertador para, pelo menos 90 minutos de sono, para que tenha tempo de passar por uma fase completa. “As diretas são completamente desaconselhadas.
De acordo com o especialista, a falta crônica de descanso favorece ainda a fadiga, o envelhecimento precoce, queda na imunidade e sonolência durante o dia, além do aumento no risco de desenvolver doenças crônicas como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares.
Mais de 24 horas sem dormir pode atrapalhar o sistema imunológico, expondo-o a infecções, facilitando o aparecimento de um estado inflamatório constante que prejudica a saúde como um todo.
Além dos problemas percebidos de imediato, existem outros danos que podem ser percebidos após uma série de noites com sono reduzido. Entre os problemas mais relatados, podemos citar: ganho de peso, aumento dos riscos de doenças cardiovasculares e derrames, diabetes, problemas gastrointestinais e envelhecimento precoce.
É verdade que o cérebro come a si mesmo por falta de dormir?
Se você não gosta de perder tempo dormindo, um alerta: privação de sono pode contribuir para a autodestruição do cérebro. Ao menos é o que sugere um experimento com camundongos feito na Universidade de Wisconsin, Estados Unidos, e na Universidade Politécnica de Marche, Itália.
Mas também existem os extremos da curva, quem dorme quatro horas ou mais de 12 horas (sim, é normal). Enquanto isso, quem geneticamente precisa de apenas 4 horas de sono por dia, geralmente se considera insone. No entanto, o que conta é se a pessoa se sente bem no dia seguinte.
alterações comportamentais como hiperatividade, impulsividade, agressividade; perda de motivação; propensão para acidentes e erros. Além disso, a insônia crônica também pode levar a aumento de peso e a outras doenças, como diabetes e hipertensão.
Basta uma noite de sono mal dormida para experimentar algumas de suas consequências a curto prazo. Entre elas podem estar alterações na memória, fadiga, sonolência diurna, dificuldade para se concentrar, mudanças de humor, irritabilidade, baixo desempenho nos estudos ou no trabalho e até alucinações.
Faz mal dormir durante o dia e ficar acordado à noite?
Dormir com luzes acesas, seja durante o dia ou à noite, é prejudicial à qualidade do nosso sono. Isso porque parte do nosso cérebro não descansa quando há claridade.
De acordo com a presidente da Sociedade Paranaense do Sono, Elyéia Hannuch, por mais que a pessoa durma durante o dia, o efeito reparador não é o mesmo. Durante a noite, a ausência de luz, a queda de temperatura corporal e a secreção de alguns hormônios como a melatonina são essenciais para um descanso efetivo.