Possíveis riscos do estresse na gravidez Já para a mulher, o estresse na gravidez aumenta a predisposição tanto para o desenvolvimento de depressão pós-parto quanto para condições obstétricas de risco, como a hipertensão arterial, maior predisposição à pré-eclâmpsia, cólicas e maior risco de sangramento.
O que acontece com o bebê quando a mãe fica muito nervosa?
A atividade fetal aumenta ou diminui, assim como o sono. Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio.
O estresse de uma mulher durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento do cérebro do bebê ainda não nascido, de acordo com estudos baseados em exames cerebrais em fetos, publicados nesta segunda-feira (7) na revista de medicina JAMA Open Network.
“Quando a gestante está estressada, ela mantém toda a musculatura tensa, o que pode levar ao trabalho de parto prematuro”, diz Eduardo Zlotnik, obstetra do Hospital Albert Einstein.
Quais são os possíveis efeitos do estresse crônico da mãe no feto em desenvolvimento?
Quais as consequências? As principais consequências do estresse na gestação é maior chance de parto prematuro, baixo peso ao nascer e no desenvol- vimento fetal10.
Além disso, as situações de estresse podem impactar no tempo de gestação. Mamães com altas cargas de estresse e ansiedade, em muitos casos, acabam tendo partos prematuros. Isso tudo indica a necessidade dos cuidados com a saúde mental antes da gestação, durante e também após o parto.
A forma como o estresse da mãe afeta o bebê durante a gestação tem relação principalmente com a liberação de cortisol, o “hormônio do estresse”. Quando o organismo fetal recebe o cortisol, através da placenta, ele reage com aumento da movimentação e dos batimentos cardíacos, podendo até entrar em sofrimento fetal.
Níveis altos de vitamina B12 também podem ser prejudiciais em grávidas, triplicando o risco de o feto desenvolver autismo, dizem os estudiosos. Se ambos os nutrientes — folato e vitamina B12 — estiverem em excesso, o risco de uma criança desenvolver a doença aumenta 17,6 vezes.
O que acontece com o bebê quando a mãe sente raiva?
Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
Manter-se ativa na gravidez é importante e faz bem para a futura mamãe e para o bebê. Lembre-se, no entanto, de conversar a respeito disso com seu médico. Exercitar-se é tão importante quanto respeitar os limites do seu corpo.
Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade.
Sim, o bebê tem sonhos com suas vivencias dentro do útero inclusive todas as sensações que recebe de sua mãe. Por isto é importante que a mamãe evite passar por momentos de stress e nervosismo durante a gravidez, o pequenininho lá dentro sente tudinho. Além de sonhar nossa sementinha também faz xixi lá dentro rsrsrs.
O que acontece com o bebê quando a mãe tem crise de ansiedade?
Já para o bebê, foi elencado em uma metanálise que o transtorno de ansiedade na gravidez pode levar ao nascimento prematuro, menor peso ao nascer e perímetro cefálico abaixo do que o considerado normal. Dessa forma, se torna fundamental o cuidado com a saúde mental da mulher durante a gestação.
Um estudo publicado em 2019 na revista científica Psychosomatic Medicine, apontou uma associação entre o nível de estresse da mãe na gestação e o risco de o bebê ter algum problema de saúde nos três primeiros anos de vida.
Entre os principais fatores de risco associados ao aborto espontâneo estão o aumento da idade para homens e mulheres e um índice de massa corporal muito baixo ou alto e alguns hábitos como o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas.
Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria. Um simples susto para espantar o soluço não vai causar mal à gravidez. A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle.
Os batimentos cardíacos do feto também podem indicar algum tipo de anomalia e, em casos mais graves, até parar. Isso pode acontecer devido a pequenos desvios ou estreitamentos nas válvulas de saída dos ventrículos cardíacos, chegando a evoluir para hidropsia, um tipo de insuficiência cardíaca com inchaço.
Em um estudo feito na Universidade da Califórnia-Irvine, mostrou que o estado emocional da mãe influencia no desenvolvimento do seu bebê antes e depois do nascimento.
As gestantes produzem mais progesterona e isso afeta o sistema nervoso central, que começa a produzir dopamina. Essas transformações hormonais podem causar mudanças no humor de algumas mulheres, o que explica por que elas se sentem bastante deprimidas e, às vezes, até mesmo com vontade de chorar na gravidez.
O que evitar na gravidez para o bebê não ter autismo?
Embora ainda haja muita incerteza sobre a causa exata do autismo na gravidez, estudos³ sugerem que uma dieta equilibrada e saudável, com ênfase em ácido fólico, pode ajudar a reduzir o risco de autismo. Além disso, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gravidez também pode ajudar.
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.
O estresse provoca alterações biológicas em um receptor de hormônios e o bebê sente essa mudança, ele consegue ouvir os batimentos e inquietação da mãe”, explica.
Estresse prolongado ou muito intenso pode, sim, ter um impacto negativo em uma gravidez. Não só estresse intenso pode aumentar as chances de um aborto espontâneo no primeiro trimestre, como também aumenta as chances de morte fetal.
Entre as possíveis consequências estão alterações hormonais, na pressão arterial e sistema imunológico da mulher, o que pode interferir no desenvolvimento do bebê e aumentar o risco de infecções, além de favorecer o parto prematuro e o nascimento do bebê com baixo peso.