A placenta prévia às vezes pode ser visualizada em uma ultrassonografia. No entanto, ela desaparece por conta própria em mais de 90% das mulheres antes do parto. Se isso não resolver, a placenta pode se descolar do útero, privando o bebê do suprimento de sangue.
Na maioria das gestações, a placenta se anexa à lateral ou ao topo do útero. A placenta prévia é uma condição rara em que a placenta se fixa em uma posição muito baixa no útero e acaba cobrindo o cérvix parcialmente ou completamente. Isso pode causar sangramento grave durante o parto ou mesmo na gravidez.
É normal a placenta estar no baixo útero no início da gestação, onde completa seu crescimento por volta da 12ª semana e pode continuar crescendo. Porém no terceiro trimestre a placenta deve estar no topo do útero, de forma que o colo do útero esteja livre para o parto.
Além disso, a placenta prévia também pode aumentar o risco de placenta acreta, que é quando a placenta fica presa à parede do útero, dificultando sua saída na hora do parto, e causar hemorragias com necessidade de transfusão de sangue e, nos casos mais graves, remoção total do útero, necessidade de maior tempo de ...
O que fazer quando isso ocorre? Geralmente, a mãe consegue “empurrar” a placenta para fora do corpo – este é um processo natural que não requer intervenção, mas apenas acompanhamento do médico durante o parto.
Na nossa prática, vemos que a maioria dos casos se resolve entre 10 a 30 minutos depois que o recém-nascido nasce, mas até cerca de uma hora também é normal. Após esse tempo, caso a placenta ainda não tenha saído, a equipe deve começar com as intervenções necessárias.
O sintoma principal da placenta prévia é sangramento repentino da vagina, sem dor. Algumas mulheres também têm cólicas. Com frequência, o sangramento começa próximo ao término do segundo trimestre ou início do terceiro. O sangramento pode ser grave.
Você só não pode ter relações sexuais quando há contraindicações feitas pelo seu obstetra. No final da gestação já pode ter intercorrências como placenta baixa, descolamentos parciais da placenta, trabalho de parto prematuro onde ter relações põe em risco a vida do feto”, alerta a doutora.
Placenta baixa após 26 semanas é uma contraindicação absoluta ao exercício aeróbico. Antes dessa idade gestacional o exercício físico pode ser mantido seguindo orientações específicas para a gravidez.
Como você está com 21 semanas, a placenta ainda pode "subir" com o crescimento uterino. O seu caso precisa ser revisto. Apenas a placenta de inserção baixa não indica o uso do utrogestan.
O quadro conhecido como sofrimento fetal refere-se a situações que podem ocorrer quando o fornecimento de nutrientes e oxigênio ao feto é insuficiente devido à má perfusão vascular materna e/ou extração ineficiente de oxigênio e nutrientes pela placenta.
Quais os cuidados da enfermagem com a placenta prévia?
Para os diagnósticos descritos realizamos as seguintes intervenções de enfermagem: verificar tônus uterino, observar coloração da pele e mucosa, avaliar sangramento transvaginal, trocar punção venosa a cada 72 horas, monitorar sinais vitais.
Dizemos que a gestante tem placenta prévia quando a placenta apresenta uma inserção baixa, obstruindo a saída do colo do útero de forma total ou parcial. Na verdade, a placenta não fica fixa em uma localização única durante toda a gravidez. Conforme o útero e a própria placenta crescem, a sua posição costuma mudar.
No entanto, mesmo antes das 36 semanas, é importante ser cautelosa ao planejar viagens longas. Certas complicações da gravidez, como pré-eclâmpsia ou placenta prévia, podem tornar as viagens arriscadas, mesmo antes do terceiro trimestre.
Sangramento vaginal intenso – a hemorragia é a principal complicação da placenta prévia, podendo surgir antes, durante ou após o parto. A perda de grande quantidade de sangue pode colocar em risco a da vida mãe e do bebê.
Quando a placenta está muito firmemente presa ao útero, partes da placenta podem ficar no útero após o parto. Nesses casos, a expulsão da placenta demora e os riscos de hemorragia e infecção no útero aumentam. O sangramento pode ser fatal.
A dor do descolamento de placenta geralmente é repentina, aguda e intensa. O sangramento no descolamento de placenta pode variar de discreto a intenso, e apresentar coloração vermelho escura.
Evite o álcool. Estudos têm mostrado que ingerir álcool durante a gestação aumenta o risco de descolamento da placenta, quando ela se separa do útero antes do nascimento. Isso pode privar o bebê de oxigênio e nutrientes, prejudicando sua saúde.
O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.
No entanto, o médico também pode utilizar remédios para relaxar a parede do útero ou para fazê-lo contrair, como misoprostol ou ocitocina, facilitando a expulsão da placenta.
Como é feita a retirada da placenta no parto normal?
Se a placenta não se dequitar em 45 a 60 minutos após o parto, pode ser necessária a remoção manual; analgesia ou anestesia apropriada é necessária. Para a remoção manual, o médico insere toda a mão na cavidade uterina, separando a placenta da sua fixação, então extrai a placenta.
No Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, publicado pelo Ministério Público, Ministério da Saúde e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), é estabelecido que “não se deve jamais empurrar a barriga da mulher para forçar a saída do bebê (manobra de Kristeller) porque isso expõe a mulher e o bebê a riscos” ( ...