Por ser um ambiente propício para a proliferação de bactérias, também pode resultar numa infecção. Se não tratada de forma precoce, a mastite pode evoluir para um abscesso, com presença de pus, que normalmente precisa ser drenado cirurgicamente, e ainda representa um risco de causar infecção generalizada.
Pode dificultar a amamentação. Quando necessita de tratamento com antibiótico, é possível continuar a amamentar ou a retirar o leite para dar ao bebé. O leite materno contém propriedades antibacterianas que ajudam a proteger o bebé da infeção. Mastite periductal: ocorre quando os ductos do leite ficam mais espessos.
Mastites não tratadas adequadamente, ou não tratadas, podem evoluir para o aparecimento de abscessos na mama. Quanto mais grave a lesão, maior a necessidade de intervenção por aspiração por agulha guiada pelo ultrassom ou drenagem cirúrgica em ambiente hospitalar.
Se não for tratada corretamente, a mastite da amamentação pode evoluir com a formação de abscessos, tornando-se um quadro grave com risco de sepse e necessidade de internação hospitalar.
Os exames de imagem como mamografia e ultrassom e a biópsia podem ser importantes para descartar a doença maligna ou câncer. A sua avaliação clínica através das história clínica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Alguns tipos de câncer podem mimetizar uma mastite.
Geralmente, se apresenta como um nódulo que pode ter imagem que se assemelha a abscessos da mama. Aspiração, cultura de tecidos e biópsia podem ser necessários nesta condição. Tratar a mastite granulomatosa pode ser um desafio, já que a causa exata permanece desconhecida.
Essas perdas ocorrem devido ao custo com descarte do leite, medicamentos, mão de obra para tratamentos e redução da produção. E o pior: o tipo mais frequente de mastite é a forma subclínica, justamente a de maior impacto negativo na rentabilidade da fazenda leiteira.
A drenagem de abscesso de mama é a cirurgia para a retirada de tecido purulento acumulado (coleção) que pode acontecer em alguns processos infecciosos da mama (mastites). Trata-se de procedimento relativamente simples, que não retira tecido mamário, fazendo apenas um pertuito para a saída do pus.
Esses casos ainda podem ser classificados de acordo com a severidade, como: Grau 1 (leve): somente alterações no leite; Grau 2 (moderado): alterações no leite e úbere; Grau 3 (grave): alteração no leite, úbere e sistêmico. Nos casos de MASTITE SUBCLÍNICA não há alteração visível no leite ou úbere.
O leite de vaca com mastite apresenta teores de lactose, caseína, gordura, cálcio e fósforo menores que o leite normal. Ao mesmo tempo, aumentam, de forma indesejável, os teores de cloreto, sódio, o potencial de rancificação e o número de células somáticas.
O diagnóstico de abscesso na maioria das vezes é clínico, observando-se área de flutuação (com líquido dentro) onde a pele fica mais brilhante e descamativa.
Quando os ductos lactíferos estão cheios, deve-se esvaziar a mama por meio de amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.
Os principais sintomas de mastite são inchaço da mama acometida, vermelhidão, dor e calor local. “Frequentemente as mastites acometem apenas uma das mamas. A mulher pode perceber um abaulamento amolecido e doloroso (no caso da formação de abscessos).
É possível amamentar com mastite. Pode ser um pouco desconfortável inicialmente, mas a amamentação pode ajudar a resolver o problema mais rápido. Além disso, é seguro para o bebe mamar, pois as propriedades antibacterianas de seu leite ajudam a protegê-lo da infecção.
A mastite causa vermelhidão, dor, calafrios e pode ocasionar febre e o tratamento se deve através de medicamentos juntamente com o manejo das mamas (retirada do leite). O tempo de tratamento pode variar e cabe ao profissional de saúde avaliar as mamas e o estado geral de saúde da mulher diariamente.
Poucos abscessos requerem mais de duas ou três aspirações. Se a pele subjacente estiver comprometida (por exemplo, isquemia ou necrose extensa) ou nos casos em que o abscesso não responde à antibioticoterapia e aspiração por agulha após 3 a 5 tentativas, a drenagem cirúrgica é indicada.
A mastite fora da amamentação, também conhecida como mastite não puerperal, pode ser causada por alterações hormonais, principalmente na pós-menopausa, já que os ductos mamários podem ficar obstruídos por células mortas, mas também pode surgir devido ao tabagismo ou enfraquecimento do sistema imunológico.
São divididas em três graus: leve, moderado e grave. É possível fazer o diagnóstico a olho nu. As características podem ser grumos no leite, úbere inchado, o animal em estado de depressão, entre outros.
Em caso de não melhora da mastite, dor e febre persistente com o tratamento com antibiótico, tem-se que suspeitar de bactérias resistentes ao antibiótico ou mesmo abscesso mamário. Não desanime da amamentação.
Segundo a American Cancer Society, o câncer de mama inflamatório tem sintomas semelhantes à mastite e pode ser confundido com a doença. Porém, são condições diferentes. Além disso, é importante destacar que ter mastite não aumenta o risco de desenvolver câncer de mama.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do peito (mamilo);
Qualquer tumor, benigno ou maligno, pode doer dependendo principalmente da localização, se houver por exemplo compressão de alguma estrutura nervosa ou se causar reação inflamatória local. Por isso a dor não é parâmetro nem para desconfiar e nem para deixar de investigar.
Como saber se o leite está empedrado? Os sinais de leite empedrado incluem seios doloridos, inchados e sensíveis ao toque. Além disso, você também pode notar áreas endurecidas nos seios, que podem ser quentes.