Assim, um comprimido que foi partido pode agir de forma mais rápida ou mais lenta, apresentar mais efeitos colaterais, propiciar uma subdosagem da medicação (pelo fato de o princípio ativo não ser repartido igualmente entre as partes) e até mesmo aumentar o risco de intoxicação.
Seja pela indisponibilidade da dose certa na farmácia ou uma tentativa de fazer o medicamento render mais, cortar os comprimidos na metade pode gerar riscos à saúde. Além de não garantir uma proporção igual do princípio ativo do remédio nas duas partes, a prática pode interferir no tratamento do paciente.
Lá, o comprimido pode se desmanchar e liberar o medicamento para ser absorvido pelo corpo. Esse revestimento também pode servir para fazer com que ele libere lentamente o medicamento para o corpo, proporcionando mais comodidade para quem toma.
Segundo a farmacêutica e assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG), Danyella Domingues, essas práticas são condenáveis. Ela alerta que modificar a forma original de um comprimido ou cápsulainterfere diretamente em sua eficácia.
Normalmente, é possível partir comprimidos sulcados de liberação imediata ou que não contenham fármacos de índice terapêutico estreito. Quando for possível partir o medicamento, é preferível usar um aparelho específico para esse uso. Entretanto, ainda assim, as partes obtidas podem não ser uniformes.
Quebrar o comprimido ao meio também não é indicado, pois se torna difícil garantir a dose exata da medicação a ser ingerida, uma vez que essa divisão não é homogênea. Laboratórios produzem comprimidos com ranhura para facilitar a divisão somente quando esse processo for viável e seguro.
Além disso, existem comprimidos de liberação lenta, que, se triturados, podem causar absorção mais rápida do princípio ativo, causando até intoxicação.
Não. A cápsula é necessária para proteger o conteúdo interno e só liberá-lo no momento e local certo no corpo. Por exemplo, existem algumas cápsulas que irão liberar o conteúdo apenas no intestino, passando intactas pelo estômago⁵.
O que fazer quando não consegue engolir comprimido?
O primeiro passo é cortar uma rodela não muito grossa da banana, pois ela vai servir para ajudar o comprimido a escorregar mais facilmente dentro da garganta. Por fim é só esmagar essa rodela com um garfinho e enrolar no medicamento de maneira que ele fique escondidinho, tal qual o recheio de uma mini coxinha.
Você sabia que tomar apenas meio comprimido pode envolver vários riscos? Seja por achar um medicamento “forte” demais ou porque comprou uma caixa com o dobro da dose necessária, muitas pessoas podem acreditar que parti-lo não é um problema, mas essa ação é contraindicada sem a orientação médica.
Essa prática pode ser perigosa porque a cápsula tem a função de proteger as mucosas da boca e do esôfago, a fim de garantir a absorção correta, a eficácia e a ação do medicamento.
Seja pela indisponibilidade da dose certa na farmácia ou uma tentativa de fazer o medicamento render mais, cortar os comprimidos na metade pode gerar riscos à saúde. Além de não garantir uma proporção igual do princípio ativo do remédio nas duas partes, a prática pode interferir no tratamento do paciente.
Outro fato preocupante apontado em estudos é que a prática de fracionar o comprimido pode causar dosagens subterapêuticas ou até sobredosagens, o que pode prejudicar o tratamento e seus resultados no controle e remissão de doenças.
A divisão dos medicamentos não garante uma proporção igual do princípio ativo nas duas partes e pode prejudicar o tratamento. Seja pela indisponibilidade da dose certa na farmácia ou uma tentativa de fazer o medicamento render mais, cortar os comprimidos na metade pode gerar riscos à saúde.
Além de comprometer a eficácia do tratamento, pode ser tóxico ou trazer efeitos adversos. Por isso, “só se deve fazer a partição com a orientação de um farmacêutico, médico, enfermeiro e demais profissionais da saúde”. Assim, mesmo se a medicação tiver um sulco, não significa que pode ser partido.
Em casos mais raros, como tomar o anticoncepcional sem água, também existe a possibilidade de o comprimido não ser empurrado até o estômago, acabando por ir para uma das vias respiratórias e terminando no pulmão.
Sintomas. Os sintomas típicos são dor na garganta ou no peito, um nódulo na garganta ou no peito e dificuldade em engolir. Outros sintomas mais comuns podem ser sangue na saliva, recusa a se alimentar, engasgos, náusea ou vômitos.
Quanto tempo demora para desmanchar um comprimido?
Em pé, nosso organismo leva cerca de 23 minutos para dissolver o remédio, resultado parecido de quem está deitado de costas. De acordo com os pesquisadores, tomar um remédio deitado do lado esquerdo é o pior jeito, com o organismo levando até 100 minutos para dissolver o comprimido.
A dose de clonazepam depende da doença, da resposta clínica, idade e tolerabilidade. Recomenda-se que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas se necessário. Siga a orientação médica. O comprimido de 2,0 mg poderá ser partido em até quatro partes.
Nenhum comprimido deve ser partido, principalmente se for revestido. Isso porque essa camada serve tanto para proteger do ambiente externo quanto para evitar a degradação da substância ativa. Além disso, esse tipo de manipulação altera a dosagem.