Existem medicamentos – como o Zolpidem (Ambien) – que podem ajudar a aliviar os problemas de insônia. Mas ele tem efeitos colaterais. Estes medicamentos para indução de sono são seguros quando usados por um tempo limitado e com acompanhamento médico. O uso prolongado pode causar tolerância, dependência e alucinações.
O consumo prolongado dele pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo, alertam médicos. Nas primeiras horas da madrugada, o nome de um medicamento costuma virar assunto frequente nas redes sociais. "Ideia de encontro: tomar zolpidem juntos para ver quem alucina mais e apaga primeiro".
O uso prolongado do zolpidem não é recomendado e a duração do tratamento deve ser a menor possível, e assim como com todos os hipnóticos, não deve ultrapassar 4 semanas.
Esse abuso traz sérias consequências, como o risco de problemas com o raciocínio, problemas de memória, falta de atenção e outros. A melhor maneira de evitar esses quadros é se consultar com um especialista e seguir a prescrição médica à risca, onde o zolpidem é indicado apenas por um período curto de tempo.
O zolpidem atua num receptor dos nossos neurônios e mexe com um químico cerebral chamado ácido gama-aminobutírico, também conhecido pela sigla Gaba. "Isso, por sua vez, promove uma cascata de eventos que faz a gente ficar sedado e dormir", explica a médica Sandra Doria, do Instituto do Sono, em São Paulo.
A zopiclona se difere do zolpidem por ter um tempo de ação maior, apresentando maior potencial de sonolência residual pela manhã, e estudos mostraram alterações no sono similares aos benzodiazepínicos.
Qual o efeito colateral do zolpidem a longo prazo?
Se estiver a tomar Zolpidem a longo prazo (entre 28 a 35 noites), pode sentir tonturas e ter a sensação de estar drogado. Efeitos colaterais graves também são possíveis com Zolpidem. Alguns efeitos colaterais graves podem incluir: Pensamento anormal ou alterações comportamentais.
Assim, o tratamento para dependência de Zolpidem ocorre mediante a substituição gradativa dessa medicação por outra. O ideal é a prevenção! Nesse caso, prevenir é utilizar o medicamento com acompanhamento médico.
Crises de ansiedade, taquicardia e até mesmo convulsões estão entre os sintomas de abstinência causados pela suspensão abrupta do Hemitartarato de Zolpidem, remédio usado principalmente para tratar insônia crônica.
Adultos: Dose inicial: 5mg, VO, 1 vez ao dia, imediatamente antes de dormir. Dose máxima: 10mg, VO, 1 vez ao dia, imediatamente antes de dormir. Sistema nervoso central: cefaléia, e tontura.
É um problema, e misturado com álcool é um problema muito grande.” A recomendação para não consumir álcool durante o período de uso do medicamento não é exclusiva do zolpidem. A interação entre bebida e remédios pode levar a consequências diversas, como prejudicar sua eficácia ou provocar toxicidades graves.
O zolpidem não é dialisável. A biodisponibilidade encontra-se aumentada em pacientes com insuficiência hepática. A depuração é consideravelmente reduzida e a meia-vida prolongada (aproximadamente 10 horas). LIORAM está indicado no tratamento de insônia ocasional, transitória ou crônica.
O zolpidem não pode ser misturado com bebidas alcoólicas ou medicamentos que tenham álcool em sua composição. Além disso, a bula recomenda não tomar zolpidem junto com outros hipnóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, sedativos, antidepressivos, analgésicos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos.
— Vemos com muita preocupação esse uso exponencial do zolpidem. São inúmeros casos de uso abusivo, pessoas tomando sem indicação, misturando com álcool, que começam a se automedicar. É nítido, crescente e estamos perdendo o controle disso, se tornou uma epidemia.
Quais os riscos de tomar zolpidem por muito tempo?
Os principais efeitos adversos do Zolpidem são: sonolência e amnésia, principalmente amnésia anterógrada. “Isso acontece quando a pessoa passa a não lembrar o que aconteceu depois que ela ingeriu a medicação.
Se você tomar uma dose maior do que a recomendada pode ter perda de consciência, coma e até a morte. Por isso, caso a superdose de zolpidem aconteça, acione o sistema de emergência da sua região ou vá até o pronto-socorro mais próximo, imediatamente.
O medicamento tem alto potencial de dependência e sua suspensão abrupta pode gerar até convulsões. O zolpidem, remédio usado para tratamento de insônia, chegou ao Brasil em meados da década de 1990.
O zolpidem, muitas vezes, é utilizado como adjuvante para o tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. “A insônia costuma ser um efeito desses transtornos, e o paciente fica com muita dificuldade de dormir. Então, entramos com essa medicação, ao mesmo tempo em que tratamos o transtorno.
O que fazer quando a pessoa toma muito remédio para dormir?
Se a pessoa que tomar uma dose excessiva e perigosa de medicamentos ansiolíticos ou sedativos tiver problemas significativos de respiração, do coração ou de pressão arterial, ela deve ser hospitalizada em uma unidade onde poderá ser monitorada (como uma unidade de tratamento intensivo).
Considerando que pacientes idosos ou debilitados geralmente são mais sensíveis aos efeitos do zolpidem, recomenda-se a administração de ½ comprimido (5 mg) por dia. A dose somente deve ser aumentada para um comprimido (10 mg) em casos excepcionais. A dosagem não deve exceder 10 mg por dia.
A valeriana é uma erva conhecida por suas propriedades sedativas suaves, sendo utilizada tradicionalmente para melhorar a qualidade do sono. Por isso, a valeriana é muito usada como um chá para ansiedade e estresse.
A Melatonina proporciona um efeito hipnótico e sedativo, ajudando a promover a manutenção do sono. A dose aprovada e recomendada pela ANVISA é de 0,21 mg por dia para adultos maiores de 19 anos. Deve ser tomada por via oral, na forma de comprimido ou gotas, 1 a 2 horas antes de deitar.
Em todos os casos, a dosagem não deve exceder 10mg por dia. O zolpidem deve ser usado com cautela em pacientes com apnéia noturna e miastenia gravis. No caso de sedativos/hipnóticos com curta duração de ação, pode ocorrer o fenômeno de retirada durante intervalo de dose.