Quando tal raio atinge uma área de areia como uma praia ou uma duna, as partículas de areia podem derreter e se fundir em menos de um segundo. A areia se funde a cerca de 1.800 graus Celsius, mas a temperatura de um raio pode atingir 30.000 graus, ou mais de 5 vezes a temperatura na superfície do sol.
O que acontece quando o raio atinge a areia da praia?
O raio é tão quente, mas tão quente, que quando ele cai em uma praia ou deserto, ele derrete a areia na hora. Ela vira um tipo de rocha ou vidro. Ela vira um fulgurito.
Se um raio atingir a areia de uma praia, por exemplo, as partículas de areia podem derreter e moldar uma bela escultura em segundos. Isto ocore porque a areia se funde a cerca de 1.800 ºC , mas temperatura de um raio pode atingir até 30.000ºC.
A água salgada aumenta o risco de descargas elétricas. Mantenha distância de objetos metálicos altos, como guarda-sóis e cercas, que podem atrair raios. É fundamental aguardar a tempestade passar em local seguro.
Por que é perigoso ficar no mar durante uma tempestade com raios? A água salgada do mar possui um índice de condutividade muito maior do que a da água doce. Então, se um raio cair no mar e houver pessoas nadando, mesmo que à distância, elas podem sofrer essa descarga elétrica, que pode ser fatal.
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Pode entrar no mar com raio?
Uma pessoa que se encontra no mar ou no rio a bordo de um barco não correrá tanto risco, pois não se encontra em contato com a água, por onde passará a corrente elétrica do raio. Ao atingir o chão, por exemplo, um raio tem sua corrente elétrica difundida pelo solo.
Qual a chance de ser atingido por um raio na praia?
Alguns contextos podem aumentar os riscos de uma pessoa ser atingida por um raio. Por exemplo, se estiver em uma área descampada, como a areia da praia, durante uma tempestade por 30 minutos, a probabilidade aumenta em 2,5 vezes.
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Qual o lugar mais seguro para se proteger dos raios?
Outra opção é procurar abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis. Se não houver nenhum abrigo seguro por perto, a orientação é afastar-se de qualquer ponto mais alto e de objetos metálicos, manter os pés juntos, agachar-se até a tempestade passar, e não ficar deitado.
A dispersão da eletricidade no mar está relacionada com a salinidade da água que ajuda a dispersão para uma área mais vasta. Mas o raio não consegue penetrar muito profundamente. Apesar de os mares cobrirem três quartos do planeta, a maior parte dos raios incidem em áreas terrestres.
Saia imediatamente do mar; Não caminhe às margens da água na faixa de areia ou calçadão; Fique longe de estruturas metálicas, ou seja, não fique embaixo de guarda-sóis, tendas e quiosques; Evite andar de bicicleta na faixa de areia.
Diferentemente do que se acredita, a energia dos relâmpagos não é muito grande. Considerando que um relâmpago nuvem-solo transporta uma carga elétrica média de 10 C, e que a tensão ao longo do canal é em torno de 100 milhões de volts, então a energia elétrica total do relâmpago é de 10^9 J, ou seja, cerca de 300 kWh.
A piscina pode até não atrair o raio, mas facilita muito a propagação dele por toda a água. Isso acontece porque a água é boa condutora de eletricidade, mas é o cloro o maior responsável por espalhar a corrente dentro da água por ser um excelente condutor elétrico.
Estudo sugere que a salinidade dos oceanos faz com que as descargas elétricas marítimas durante tempestades sejam mais intensas do que os raios que ocorrem em terra firme.
Raios podem matar até mesmo dentro de casa. O Brasil é o líder mundial de incidência de raios. Em 2020, foram registrados 154 milhões de quedas de raios no país, segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Árvores mais altas têm também maior probabilidade de serem atingidas já que elas se tornam um melhor condutor elétrico para a passagem do raio do que as espécies menores. Contudo, mesmo uma pequena árvore é uma ameaça se ela estiver isolada num campo.
“A antena do celular é muito pequena e, teoricamente, está baixa, na altura do ser humano. Então a tendência é que, pelo próprio tamanho e altura da antena, isso dificulte que ela possa atrair raios. É muito improvável que isso aconteça”, explica.
O próprio corpo pode emitir sinais de alerta: a pele coçando e os pelos arrepiados podem ser sinais que um raio está perto de cair. Neste caso, os bombeiros orientam que o procedimento correto é se ajoelhar e se curvar para frente, colocando as mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles.
3 - Um raio pode atingir diretamente uma pessoa? A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil.
Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.
O que acontece quando um raio cair no mar em uma pessoa?
Os seres vivos (eventuais nadadores, inclusive) que estiverem próximos desse ponto correm sério risco, podendo até morrer, já que a distribuição de potenciais na região é capaz de submeter o corpo da vítima a correntes intensas que podem causar paradas cardíacas e respiratórias.
O especialista Osmar Pinto Júnior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE, explica a sensação: "Pouco antes de um raio cair no lugar, é criado um campo elétrico muito intenso na região e esse campo elétrico faz a pele formigar, faz os cabelos ficarem arrepiados.