O refluxo biliar acontece quando a bile, que é liberada no intestino para digerir os alimentos, volta para o estômago e/ou para o esôfago, provocando o surgimento de sintomas como vômito amarelo e amargo, dor abdominal e sensação de queimação no peito, por exemplo.
O que tomar quando se vomita amarelo? A principal recomendação diante de vômitos é se manter hidratado, aumentando a ingestão diária de água e outros líquidos leves, como chás. Dessa forma, dá para prevenir a desidratação devido à eliminação exacerbada de líquidos.
Pode ocorrer após vários episódios de vômito, quando todo o conteúdo gástrico já foi eliminado ou devido a obstruções e outras alterações do trato digestivo. É um sinal de gravidade e a criança deve ser encaminhada a um serviço de urgência.
Nestes casos, o vômito bilioso é um sinal clínico de algo mais sério, mas também contribui para novos problemas devido à passagem da bile no estômago, esôfago e cavidade oral, juntamente com ácido clorídrico gástrico, causando gastrite, esofagite, laringite e halitose.
O que significa vomitar um líquido verde e amargo?
O vômito amarelo ou vômito verde indica, principalmente, a liberação de bile que está no estômago, sendo muitas vezes devido ao jejum, estômago vazio, obstrução intestinal, consumo de alimentos ou bebidas amarelas ou verdes, além de também poder acontecer devido à presença de catarro, sendo isso mais comum em crianças ...
VÔMITO AMARELO: POSSÍVEIS CAUSAS, O QUE FAZER E QUANDO PROCURAR UM MÉDICO
Que cor é a bile no vômito?
Quando se vomita sangue, o vômito geralmente é vermelho (hematêmese), porém, se o sangue tiver sido parcialmente digerido, o vômito se parece com borra de café. Quando há bile, o vômito é verde-amarelado e amargo.
No entanto, uma grande quantidade ou vômitos durante muito tempo podem conduzir à desidratação, que é a perda excessiva de líquido do corpo. Tornar-se desidratado pode ser muito perigoso, especialmente para crianças, idosos, e algumas pessoas que têm outros problemas médicos.
Além de poder ser sinal de uma série de doenças, a hematêmese – vômito com sangue vermelho brilhante ou com aspecto de borra de café – também é um dos indicadores de danos graves no fígado, podendo se manifestar em pacientes com a cirrose hepática, acompanhada por sintomas como dor abdominal, perda de peso sem motivo ...
O grande acúmulo de bile aumenta o risco de uma infecção conhecida como colangite, quando o líquido acumulado acaba impregnando os terminais nervosos da pele, provocando coceiras.
A bile é um líquido amarelo esverdeado, espesso e pegajoso. Ela é composta por sais biliares, eletrólitos (partículas carregadas e dissolvidas, como o sódio e o bicarbonato), pigmentos biliares, colesterol e outras gorduras (lipídios). A bile tem duas funções: Auxiliar na digestão.
Vômito, enjoo, sensação de má digestão e estufamento podem ser sintomas de cálculos na vesícula biliar, que geralmente são acompanhados de cólica intensa ou moderada, na parte superior direita do abdome.
Possui importantes funções, sendo essencial para a digestão e absorção de gorduras e algumas vitaminas. Além disso, promove a eliminação de diversos produtos do sangue. Após ingestão de alimentos, principalmente gordurosos, a vesícula se contrai para jogar a bile no intestino e facilitar a digestão das gorduras.
O vômito amarelo, cientificamente chamado de vômito bilioso, é um sintoma que pode ser causado por condições como intoxicação alimentar, refluxo biliar e obstrução intestinal. Além disso, o vômito amarelo também pode surgir em bebês devido a situações como obstrução intestinal, gripes ou pneumonia.
Além disso, o cansaço devido ao esforço de vomitar, pode piorar as náuseas e resultar em um outro episódio de vômito. Desta forma, é recomendado deitar em uma posição confortável, de preferência de lado, pois assim evita-se que se aspire o vômito, caso aconteça novamente.
A bile tem a função de neutralizar o ácido gástrico que chega ao duodeno (a primeira porção do intestino delgado). O ácido gástrico é produzido pelo estômago e tem a função de ativar as enzimas proteolíticas, que digerem as proteínas, e de destruir os microrganismos que podem estar presentes nos alimentos.
Se a vesícula biliar está obstruída, não consegue contrair e se esvaziar normalmente, até que ela chega ao ponto de inflamar. O primeiro sintoma é uma cólica abdominal que vai se intensificando e provocando também náuseas e vômito. Febre pode ou não estar presente.
Além de prejudicar o processo digestivo, a obstrução do ducto biliar gera impactos graves em diversos sistemas, pois impede a eliminação de substâncias tóxicas e metabólitos. A obstrução do ducto biliar ocorre frequentemente como consequência de processo inflamatório, neoplasias (tumores) e cálculos (colelitíases).
A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa maioria da formação de cálculos (pedras), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação chamada colecistite.
Os principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros.
Os principais sintomas de fígado atacado são: pele amarelada, dor no abdômen, coceira, urina escura, fezes claras, perda de apetite e cansaço3. Muitas doenças hepáticas são assintomáticas no início, o que pode atrasar o diagnóstico3.
O que comer depois de vomitar? Antes de comer, é essencial reidratar o corpo. Comece com pequenos goles de água, chá de ervas ou caldo claro. Evite bebidas açucaradas ou com cafeína, pois podem piorar a náusea.
A ideia de que vomitar pode expelir substâncias tóxicas do estômago antes que sejam absorvidas é compreensível, mas a prática pode ser mais prejudicial do que benéfica. Ao vomitar, há o risco de aspirar o conteúdo estomacal para os pulmões, o que pode causar pneumonia aspirativa ou outras complicações graves.
Assim, na presença de vômito preto, acompanhado ou não de outros sintomas, é recomendado consultar o clínico geral ou gastroenterologista, para que seja feita uma avaliação completa e seja indicado o tratamento mais adequado.