O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda da operadora de saúde Amil para o empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior e que foi o fundador da Qualicorp. A decisão foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial.
O que existe de oficial é que a própria Amil foi comprada por 11 bilhões de reais no final de 2023, pelo empresário José Seripieri, o Junior, que foi fundador da Qualicorp, mas que vendeu a companhia e não está mais na empresa há quatro anos.
Plano de Saúde AMIL em 2024 -TUDO SOBRE O AMIL SAÚDE - Review Completo e ATUALIZADO
Qual a situação da Amil no Brasil?
A Amil é a quarta maior operadora do País, atrás de NotreDame Intermédica, Hapvida e Bradesco Saúde, com 6% de participação de mercado, segundo a ANS. Ela tem cerca de 5,4 milhões de beneficiários de planos de saúde e dentários, 31 hospitais e 28 clínicas médicas.
Desde que o UnitedHealth Group (UHG), a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos, anunciou a venda da Amil para o empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, no fim de 2023, a principal pergunta dos 5,4 milhões de beneficiários da operadora brasileira é como eles serão afetados pela mudança.
A Amil alega que o motivo para tal cancelamento é o alto custo que estes planos possuem, gerando prejuízo à empresa, e por isso não possui interesse em mantê-los. A vigência dos planos irá até 31/05/2024 e a Amil tem indicado que os consumidores realizem a portabilidade de carências para outros planos.
Controlada pela americana UnitedHealth, a Amil contratou o banco BTG Pactual no fim de 2021 para comprar a sua carteira deficitária de planos de saúde individuais e familiares.
A operadora de planos de saúde não traz lucros para a sua controladora americana UnitedHealth Group. A americana UnitedHealth Group (UHG) retomou o processo de venda da Amil, dando continuidades aos planos que vem se arrastando há pelo menos três anos.
Sim. Os clientes dos 340 planos individuais e familiares devem voltar a ser da Amil imediatamente — assim que a empresa receber a notificação da ANS. A comunicação dos clientes também deve voltar a ser diretamente com essa operadora.
Como ficou o plano de saúde Amil depois de vendido?
Clientes de planos de saúde cujo operadora é vendida têm alguns direitos garantidos por lei, conforme regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Esse é o caso de quem é cliente da Amil, vendida para o empresário José Seripieri Filho em dezembro de 2023.
O Conselho de Administração da americana UnitedHealth Group aprovou ontem a venda da operadora de saúde brasileira Amil para o empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior e que foi o fundador da Qualicorp.
A operadora de planos de saúde Amil foi vendida por R$ 1 1 milhões ao empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp e da QSaúde. O conselho da UnitedHealth Group (UHG), empresa com sede nos Estados Unidos dona da operadora, aprovou a compra nesta sexta-feira 22.
Aquisições do Hospital Samaritano (SP), Grupo Santa Helena (SP) com 2 hospitais e 12 unidades de serviços, Clínicas oftalmológicas Lotten Eyes (SP) com 18 unidades, Hospital das Clínicas de Jacarepaguá (RJ) e Hospital Panamericano (RJ).
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a compra, por um investidor brasileiro, da Amil, atualmente pertencente ao United Health Group. O despacho aprovando a operação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17/01).
A Amil vem realizando uma onda de cancelamentos de planos de saúde nesses últimos dias. A Amil está cancelando o plano de saúde de pacientes autistas e outros com tratamento em curso, muitas vezes sem aviso prévio e sem respeitar que o contrato não deve ser cancelado quando o paciente está em tratamento.
Para saber se o plano da Amil está ativo, o beneficiário deve entrar em contato com a operadora/administradora via telefone ou via aplicativo/site pelo portal do beneficiário na operadora. O telefone da Amil Planos de Saúde é 11 - 3004-1000.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula o setor de planos de saúde, o cancelamento unilateral de um plano individual ou familiar só pode ocorrer nos casos de fraude ou de inadimplência.
A agência determina que, em caso de alienação compulsória, os direitos dos consumidores devem ser mantidos. O contrato, as mensalidades, a rede credenciada etc. não se alteram. Mas, se houver oferta pública, a ANS não exige que os direitos dos consumidores sejam mantidos.