Aristóteles disse: “O amor é formado por uma única alma habitando em dois corpos.” Para um dos maiores filósofos gregos, o verdadeiro amor significa que duas pessoas têm uma conexão única, como se fossem uma só.
A segunda definição é o amor Filos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz.
Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.
Em que se baseia Aristóteles para compreender o amor?
Aristóteles baseia-se apenas no que pode ser observado e aceito por todos. Para ele, o ponto de partida para tratar do amor é a tendência humana a viver em grupos.
Platão e Aristóteles acreditavam que o amor é mais do que um sentimento. É um vínculo entre pessoas que se admiram e decidem amparar-se umas às outras ao longo da vida.
Segundo a Nova Acrópole, a ideia de Sócrates e, em sucessão, de Platão é a de que o amor é o caminho, o nexo de união com isso que a humanidade chama “perfeito e divino”. “Ele serve como conexão e comunicação que enchem o vazio que existe entre o visível e o invisível”, explica o site da instituição sobre o conceito.
Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.
Na Metafísica do amor, Schopenhauer afirma que este sentimento é uma invenção literária. Para o filósofo alemão, o amor é uma criação humana que serve para mascarar o desejo, real e devastador.
Segundo Platão, o que mais aproxima o homem das essências divinas é o amor, pois esse é o sentimento responsável por impulsionar a alma na direção da verdade. No Fedro o amor é o que mais aproxima os homens da essência do belo, mas desde que a alma desse esteja prepar a- da para compreendê-lo.
Em suas palavras, o filósofo grego já dizia: "O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano a perfeição". Portanto, o amor philos é um sentimento forte, profundo do coração.
Amor é um conjunto de emoções e comportamentos caracterizado pela intimidade, paixão e comprometimento. Ele envolve cuidado, proximidade, proteção, atração, afeto e confiança. O amor pode variar em intensidade e mudar com o tempo.
Aristóteles disse: “O amor é formado por uma única alma habitando em dois corpos.” Para um dos maiores filósofos gregos, o verdadeiro amor significa que duas pessoas têm uma conexão única, como se fossem uma só.
Para Aristófanes, o Amor é justamente essa busca constante e incansável por sua outra metade a fim de se restabelecer o original e primitivo “todo”. Não se trata somente de união sexual, mas de “uma coisa” que a alma de um quer da alma do outro.
O amor foi ensinado por Diotima a Sócrates por uma experiência que acreditamos ser típica da mulher: a renúncia ao corpo do seu marido e do seu próprio. O prazer cultivado pelo homem grego está na relação homo e não na hétero.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. “Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência”.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
Eros. Em suma, com o genuíno amor platônico, a pessoa bonita ou o outro amável inspira a mente e a alma e direciona a atenção para as coisas espirituais. Pausânias, no Banquete de Platão (181b-182a), explicou dois tipos de amor ou Eros - Eros vulgar ou amor terreno e Eros divino ou amor divino.