Quando o rei francês Carlos V viu o numeral IV no relógio da torre de seu palácio, ele não gostou da forma como o 4 estava expresso, porque lhe parecia V menos I (5 menos 1). Então, ordenou de imediato que o "IV" fosse substituído por "IIII".
O formato “IV” é uma forma mais moderna de se representar o número. Já o “IIII” foi usado no período chamado de “Tempos Modernos”, décadas de 30 e 40, exatamente quando o relógio foi construído. A resposta da prefeitura não agradou, sobretudo, por carecer de mais informações para embasar o argumento.
O nome do deus romano Júpiter é grafado em latim como IVUPITER. Ou seja, para não utilizar as iniciais do deus "em vão" alguns romanos teriam optado por manter a antiga forma IIII. Aqui no Brasil, um bom exemplo de relógio que usa o numeral IIII é o da Estação da Luz, na cidade de São Paulo.
O algarismo romano IIII em relógios, teve início na Roma, antes da existência da grafia IV. A explicação mais utilizada é que o algarismo IIII, da um aspecto mais elegante e harmônico aos relógios.
IV é um algarismo romano que representa o número quatro. Ele é precedido pelo algarismo III e sucedido pelo algarismo V, respetivamente os números três e cinco. Ainda pode-se dizer que o IV é formado por uma sequência de algarismos indo-arábicos: 5 – 1 = 4.
IV significa intravenoso (dentro da veia). Um IV é um tubo pequeno chamado cateter. Ele é inserido em uma veia. O IV tem aproximadamente o tamanho de um pequeno canudo ou misturador de café.
O sistema numeral romano era usado para o comércio e não exigia a representação do zero com um símbolo especial. Para fazer contas, recorriam a um ábaco e seus algarismos serviam apenas para escrever os resultados.
Os números romanos tiveram origem com os etruscos, um povo que antecedeu os romanos na Península Itálica. Eles faziam entalhes (traços retilíneos) em varetas como forma de contagem e esse método popularizou-se entres os pastores italianos e dálmatas até o século XIX.
O número romano XIX corresponde a versão do natural 19 (dezenove). Ele é formado pela soma de dois números-chave: o decem (X= 10), que aparece duas vezes, e o unus (I = 1). Esse sistema de numeração é baseado em sete letras do alfabeto latino desenvolvido na Roma Antiga para representar sequências de símbolos.
Concluímos, então, que a resposta à pergunta “Quem inventou o zero?” é a seguinte: os babilónios inventaram o primeiro símbolo do zero, os gregos foram os primeiros a compreender o conceito de zero e os indianos utilizaram o zero pela primeira vez como número de pleno direito.
Quando o rei francês Carlos V viu o numeral IV no relógio da torre de seu palácio, ele não gostou da forma como o 4 estava expresso, porque lhe parecia V menos I (5 menos 1). Então, ordenou de imediato que o "IV" fosse substituído por "IIII".