Posições de dormir Podem repousar alguns metros abaixo da superfície da água ou sobre a superfície da água. A última é chamada de "logging", porque neste estado a baleia assemelha-se a um tronco a flutuar. Outra técnica consiste em dormir enquanto nadam lentamente ao lado de outro animal ou num grupo.
A duração do sono depende da espécie, alguns pesquisadores dizem não passar de 15 minutos. Algumas espécies menores dificilmente, ou nunca, ficam imóveis, elas se movem 24 horas por dia desde o nascimento até a morte.
Todos estes mamíferos marinhos revelaram uma característica pouco comum: não produzem melatonina, uma hormona que, no entanto, está presente na maioria dos mamíferos para regular os ciclos de dormir e acordar.
Quando os cachalotes precisam de um cochilo, respiram fundo, mergulham cerca de 15 metros e se organizam em padrões verticais perfeitamente nivelados. Eles dormem profundamente e imóveis por até duas horas de cada vez entre as respirações, em grupos de 5 ou 6 baleias, provavelmente para proteção.
A baleia-cachalote, por exemplo, pode ficar até uma hora e meia sem respirar. Depois disso, ela sobe depressa em busca de ar. Cada baleia e cada golfinho tem seu tempo de vir à tona, e isso é absolutamente fundamental para não se afogarem.
As baleias soltam o ar pelos espiráculos – um orifício respiratório – que fica em sua cabeça. Esse buraco funciona como nosso nariz, ajudando elas a respirarem. Esse ar quente, ao encontrar o frio da atmosfera, condensa-se, criando uma nuvem de gotinhas de água.
Seus mergulhos podem chegar até 2.000 metros de profundidade, podendo ficar submersa por até 1 hora. Possui uma coloração escura uniforme, que vai do cinza ao marrom, com pele enrugada, principalmente na parte posterior do corpo.
O sistema urinário dos cetáceos é composto por rins ovais, alongados e multilobados, que produzem urina altamente concentrada, reduzindo assim a perda de água (Geraci 1986, Geraci & Lounsbury 1993a, 2005a).
As baleias são animais gigantescos adaptados à vida aquática e, por isso, não conseguem suportar seu peso na terra. O seu corpo é tão pesado que pressiona os órgãos internos, incluindo o pulmão, e a baleia acaba não conseguindo oxigenar seu corpo.
A explicação mais provável para esse comportamento seria o luto. “Elas estão velando os corpos”, diz Melissa Reggente, bióloga da Universidade de Milano-Bicocca na Itália e coautora de um estudo de 2016 sobre o assunto. “Elas estão estressadas e sofrendo. Sabem que algo está errado”.
Baleias não conseguem engolir pessoas, até porque a abertura do esôfago delas é muito pequeno. Não dá pra passar uma pessoa ali, então isso fica só mesmo na ficção, nas lendas e outras histórias.
Pós-Morte. Carcaças de baleias podem ser encontradas em terra (principalmente em praias), flutuando à superfície do mar, ou no fundo do oceano. O que acontece logo a seguir à morte de uma baleia depende de vários fatores, entre eles o local e a forma da morte. Uma determinante crucial é a flutuabilidade do animal.
Dentre as baleias-verdadeiras, os saltos parecem atuar como uma forma de controlar e remover ectoparasitas. Ou seja, a ação busca eliminar cracas e/ou piolhos-de-baleia que possam estar em seus corpos. O Gif mostra uma baleia saltando. Outras hipóteses indicam que os saltos estão vinculados à sociabilidade.
Quanto tempo as baleias podem prender a respiração embaixo d'água depende da espécie: baleias-minke podem aguentar por cerca de 15 minutos, cachalotes, até 90 minutos, e baleias-bicudas-de-cuvier, por mais de duas horas.
As baleias-jubarte, as baleias-beluga e as baleias-piloto-de-aleta-curta vivem, em média, até os 50 anos. Já no caso da baleia-franca-do-pacífico, o tempo de vida pode se prolongar, alcançando a média dos 70 anos.
Durante o descanso, elas ficam com a cabeça ou cauda apontada para a superfície. ir à superfície para respirar de tempos em tempos, especialistas acreditam que eles tirem apenas cochilos. Outra teoria diz que, enquanto um lado do cérebro da baleia descansa, o outro fica alerta.
Neste cenário, muitas pessoas podem se atrever a tocar no animal, mas esta atitude esconde um risco terrível. É importante saber por que nunca se deve tocar em uma baleia morta. Depois que morre, o corpo de algumas baleias começa a produzir gazes que vão se acumulando e fazendo com que a carcaça se expanda em tamanho.
Após a morte, os órgãos da baleia começam a se decompor, resultando na formação de gases como metano, dióxido de carbono e amônia. Devido à espessura da pele da baleia, esses gases não conseguem escapar. Quando os órgãos se transformam em líquido, ela infla como 1 bomba devido à pressão interna. e seu estômago explode.
Abrindo sua enorme boca e expandindo suas pregas ventrais, a jubarte “abocanha” grande quantidade de água, que é então expelida através das barbatanas, retendo apenas o alimento. Como todos os mamíferos, incluindo os seres humanos, as jubartes respiram ar.
Baleias defecam próximo à superfície, ajudando a manter o fitoplântcon. Ao liberar excrementos nas águas, as baleias ajudam a manter os nutrientes essenciais suspensos perto da superfície, onde podem sustentar o fitoplâncton que absorve carbono e que forma a base das cadeias alimentares dos oceanos.
Após 11 meses de gestação, a baleia jubarte fêmea dá à luz um único filhote, que nasce aproximadamente com 4 metros de comprimento e pesa cerca de 1 tonelada.
Outros animais marinhos, como golfinhos e baleias, nunca bebem água do oceano, mas acabam ingerindo um pouco durante a alimentação, mesmo sem querer. Como bebem menos água, os rins deles são menores do que os nossos e a urina é concentrada, ou seja, com mais sais minerais e menos líquidos.
No entanto, há mais de 50 anos, eles acrescentaram outro inimigo: as gaivotas. Essas aves os recebem com bicadas e se acostumaram a abrir o dorso das baleias para se alimentar de sua pele e gordura quando saem para respirar. Os primeiros ataques foram observados no início da década de 1970.
Alimenta-se de krill, alguns invertebrados, pequenos peixes e ocasionalmente de lulas. É a espécie que vive por mais tempo. Alguns indivíduos chegam até os 100 anos de idade.
A baleia-bicuda-de-cuvier (Ziphius cavirostris) é a campeã dos mergulhos mais profundos, alcançando incríveis 2.992 metros. Além disso, em 2020, essas baleias estabeleceram o recorde de mergulho mais longo, permanecendo submersas por três horas e 42 minutos.