O que caracteriza a forma de vida contemplativa de acordo com Aristóteles?
Sobre a vida contemplativa, ele afirma que a contemplação da verdade é a mais coerente, e a felicidade se dá por meio da contemplação pelo fato de ser a atividade mais intrínseca ao intelecto.
A vida contemplativa é a vida puramente racional e, por meio dela, o ser humano age de acordo com sua mais elevada faculdade e em busca de um bem que é a própria finalidade e, por isso, é o Sumo Bem.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. A frase acima é do grande filósofo grego Aristóteles, um dos mais importantes formadores de nossa civilização ocidental. E ali está resumido todo o esforço das pessoas, dos grupos, das nações.
Quais são os elementos propostos por Aristóteles para uma vida feliz?
Para alcançar a verdadeira felicidade, Aristóteles, em seu livro Ética a Nicômaco, diz que o ser humano precisa pautar sua vida em ações virtuosas, baseadas no pensamento, na justiça e na razão. Ele identifica três modos de vida que buscam a felicidade.
O que Aristóteles afirma sobre a vida em sociedade?
Segundo o filósofo grego Aristóteles, “há na natureza humana uma tendência de viver em sociedade, e desta forma o homem realiza o próprio bem, ou seja, viver em sociedade é a finalidade do ser humano”.
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que Aristóteles acreditava sobre a origem da vida?
Aristóteles afirmava que havia um princípio ativo, ou força vital, que permitia à matéria bruta gerar vida, espontaneamente. Baptista von Helmont, no século XIX, prescreveu receita para produzir camundongos envolvendo camisa suja com suor e trigo em um canto calmo e escuro por 21 dias.
No caso aristotélico, a contemplação se assemelha a um princípio unificador, pelo qual conhecimento, prazer, felicidade e aplicações éticas se relacionam e encontram sua sustentação.
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Objeto geral da psicologia aristotélica é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua atividade, que é precisamente a alma, forma do corpo.
O homem que deseja viver bem deve viver, sempre, segundo a razão. Em Aristóteles, percebe-se que é necessária uma investigação sobre o bem referente a cada coisa, ou seja, investigar o bem, de maneira particular, no que diz respeito a cada atividade ou ação realizada pelo homem.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Contudo, a vida contemplativa, é aquela que constitui o fim no bem da razão especulativa, a saber, na contemplação da verdade. (AQUINO, 2015, P. 58). Sobre a felicidade ter um fim em si e não visar outras coisas, Tomás tece o comentário ressaltando o exemplo do dinheiro.
Num contexto coloquial, contemplação significa "admirar e pensar sobre alguma coisa". Num contexto místico-religioso, significa alcançar Deus através da vivência pessoal e não meramente através de um processo discursivo.
Quais os principais tipos de vida na ética de Aristóteles?
Ele menciona três tipos principais de vida: a vida dos prazeres, em que o homem se torna praticamente um escravo; a vida política aos que buscam a honra pelo convencimento, caindo na superficialidade; e a vida contemplativa, que parte da nossa alma.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Aristóteles discordava de quase todas as ideias de seu mestre, Platão. Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria. Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.
Em um segundo momento, tomando como obtido este primeiro resultado, Aristóteles pretende mostrar que a contemplação é uma atividade racional que igualmente satisfaz as propriedades de um ato moral virtuoso, e mesmo as satisfaz de modo exponencial, o que lhe permite postular que a contemplação é a felicidade primeira.
De um ponto de vista etimológico, portanto, contemplação pode ser associada ao ato de observar atentamente que ocorre depois de um processo de separação ou esforço. Tal procedimento é facilmente constatado na dialética platônica, na ética aristotélica ou na noção de intelecto em Plotino.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa.
Para ele, a vida é uma finalidade em si mesma e não apenas um meio para alcançar outros objetivos. Aristóteles enfatizou que a vida boa e virtuosa era a chave para a felicidade e a realização humana, e que a virtude era crucial para alcançar essa vida boa.
Aristóteles pensou que uma vida boa é uma despendida na contemplação, exercendo a razão e adquirindo conhecimento; Platão, que a vida boa é uma vida harmoniosa alcançada por meio da ordem e do equilíbrio.
O conceito das quatro causas foi desenvolvido a partir dos 14 livros que compõe o que chamamos de Metafísica de Aristóteles. A ideia é: existem quatro causas para qualquer coisa existir. A causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final. Elas podem ser entendidas como O QUE, COMO, QUEM e PORQUÊ.