A voz nasce através do ar que vem dos pulmões que quando chega à laringe induz as pregas vocais a vibrarem. Na laringe as pregas vocais ficam na posição horizontal e quando respiramos, elas se afastam, quando falamos, elas se aproximam e vibram.
A voz humana é produzida na laringe, um tubo que fica no pescoço. Dentro desse tubo, temos duas dobras de músculos e mucosa, chamadas popular- mente de “cordas vocais” (o nome correto é pregas vocais). Para produzir a voz, essas pregas vibram com a passagem do ar dos pulmões, que é o com- bustível para o som.
A voz é produzida na laringe através da vibração das pregas vocais (popularmente conhecidas como cordas vocais), que realizam seu movimento graças ao fluxo de ar que vem dos pulmões na expiração e a ação dos músculos da laringe.
As adaptações que existem são realizadas pela área mais periférica como lábios, língua, palato e laringe. Esses ajustes acontecem através desses órgãos, chamados órgãos fonoarticulatórios”. Como exemplo, a professora cita Chico Anysio, que tinha vários personagens e, para cada um, conseguia produzir uma voz diferente.
As pregas vocais são dobras de músculo e mucosa na caixa acústica que temos no pescoço e na laringe, são o seu comprimento e espessura que determinam o tom de voz. Em crianças as cordas vocais são curtas e finas e por conta disso a voz infantil soa com uma tonalidade aguda.
Bocejar: essa ação fisiológica é um ótimo método para alongar e “aquecer” as estruturas vocais, além de melhorar a atenção. Se espreguiçar e alongar a região do pescoço também ajuda. Comer uma maçã: elimina as tensões no aparelho fonador, além de limpar o trato vocal e afinar a saliva, por ser altamente adstringente.
“Nervosismo. Em estado de excitação, a prega vocal estica e a fala afina”, diz Mara Behlau, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Já álcool e cigarro deixam as cordas frouxas e a fala grave.
Classificações vocais masculinas: Tenor (voz mais aguda), Barítono (voz entre Tenor e Baixo) e Baixo (voz mais grave).
Classificações vocais femininas: Soprano (voz mais aguda), Mezzo-soprano (mezzo significa meio então é a voz entre soprano e contralto) e Contralto (voz mais grave).
Na idade adulta, as características distintivas da voz de cada pessoa se consolidam, mas à medida que a idade avança, as cordas vocais perdem elasticidade e fibras colágenas, perdendo-se os tons agudos e o timbre torna-se opaco.
A primeira transformação evidente que a voz sofre ocorre na passagem da infância para a adolescência. Nos meninos, este processo ocorre entre os 12 e 13 anos de idade, enquanto nas meninas, dos 13 a 15 anos. A mudança é ocasionada por um alargamento nas pregas vocais, gerando uma voz mais grave e adulta.
A resposta é uma só: assim como muitas partes do corpo, nossas cordas vocais também aproveitam a noite de sono para descansar e não despertam tão rápido quanto gostaríamos. “Quando a gente acorda, fica com um discreto edema nas pregas vocais, porque elas ficaram em repouso.
Desse modo, a maioria das pessoas têm as mesmas estruturas físicas para emitir uma voz. Mas por que as pessoas têm vozes com timbres diferentes? Isso acontece porque as pregas vocais variam quanto a sua estrutura de pessoa para pessoa.
Portanto, essas classificações de acordo com os detalhes e sem que qualquer tipo de técnica seja desenvolvido, são feitas em 6 tipos de extensão vocal: soprano, mezzo soprano, contralto, tenor, barítono e baixo. Algumas são consideradas mais incomuns no mundo a música, mas ainda são mais comuns em determinadas regiões.
Esses registros incluem voz modal (ou voz normal), fry (registro pulsátil), falsete e registro de apito. Os registros correspondem a eventos que ocorrem exclusivamente nas pregas vocais e outras eventuais estruturas da laringe.
A nota vocal mais aguda atingida por um ser humano é G10 por Georgia Brown (Brasil); é inaudível ao ouvido humano e somente captada por ressonadores. No repertório clássico a nota mais aguda para um soprano é um G6 na obra I Popoli di Tessaglia, de Mozart.
O envelhecimento da função vocal é chamado de presbifonia, que é específica da velhice. A presbifonia causa alterações porque a laringe, onde é produzido o som por meio da vibração das pregas vocais e do ar que vem dos pulmões, é a principal estrutura afetada.
Os “calos nas cordas vocais” são engrossamentos que deixam a voz mais rouca e geralmente mais grossa. Os calos, cuja denominação correta é “nódulo de pregas vocais”, são geralmente o resultado de predisposição e de situações de uso excessivo ou abusivo da voz.
Tamanho é documento: quanto maior a corda vocal, mais grave o som. Nossas cordas vocais (o termo técnico é “pregas vocais”) são maiores em homens adultos do que nas mulheres adultas e crianças, o que explica a voz grossa deles e fina delas.
Sim! A afinação vocal pode ser treinada e estimulada. Cada pessoa nasce com uma certa propensão (talento) para o canto, então é natural que alguns sejam mais afinados do que outros. Mas tudo pode ser treinado e desenvolvido, mesmo que hoje você desafine bastante.
O que acontece é o seguinte os hormônios, principalmente a testosterona, têm influência direta no tecido laríngeo (estrutura onde é produzida nossa voz), isso faz com que a voz fica mais grave.
O problema pode ser causado pelo uso inadequado da voz ou como consequência de alguma alteração no organismo, por exemplo, faringite, laringite ou alergias. No entanto, além das causas orgânicas a disfonia pode ter uma relação direta com o psicológico como veremos a seguir.