O princípio da transversalidade vem justamente propor o desafio do diálogo entre as fronteiras do saber e poder, de uma permanente e cooperativa reinvenção das linhas dessas fronteiras, em que se criem novos modos de se produzir saúde e, portanto, da produção de novos sujeitos.
Transversalidade : Trata-se de concepções e práticas que atravessam as diferentes ações e instâncias, que aumentam o grau de abertura da comunicação intra e intergrupos e ampliam as grupalidades, o que se reflete em mudanças nas práticas de saúde.
Os temas transversais contribuem para formação humanística, compreensão das relações sociais, através de situações de aprendizagens que envolvem a experiência do/a estudante, temas da atualidade, assim como, conteúdos tradicionais, criando eixos geradores de saberes.
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade).
A transversalidade caracteriza uma epistemologia que articula pluralidade e entrecruzamento de diferenças culturais e de singularidades próprias às transformações sociais, num posicionamento político-pedagógico que visa descolonizar o currículo e, até mesmo, a universidade.
Transversalidade é um conceito usado nas políticas públicas para se referir ao tratamento de algum tema de forma interdepartamental (ou seja, de forma conjunta entre ministérios, secretarias, etc.), com a criação de fóruns horizontais de debate e tomada de decisão.
São elas: Igualdade Racial, Comunidades Quilombolas e Povos e Comunidades Tradicionais; Povos Indígenas; Políticas para as Mulheres; Criança e Adolescente; Juventude; Pessoa Idosa; Pessoa com Deficiência; População em Situação de Rua; e População LGBT.
O termo transversalidade, costuma ser visto nos debates sobre políticas de combate à desigualdade entre homens e mulheres por sua relação com o gender mainstreaming.
A transversalidade consiste em contextualizar os conteúdos e resgatar a memória dos acontecimentos, interessando-se por suas origens, causas, consequências e significações, ampliando as possibilidades do aluno de se tornar um cidadão leitor.
A presença das disciplinas relacionadas aos assuntos transversais no currículo pedagógico é uma determinação do Ministério da Educação (MEC). Os temas tratam sobre ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura.
Os temas transversais têm o objetivo de desenvolver habilidades práticas, cognitivas e socioemocionais que promovam atitudes e valores que possibilitem a resolução das demandas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e da vida profissional.
As questões transversais são as que se relacionam com e devem ser consideradas dentro de outras categorias para serem tratadas de forma aproriada, por exemplo, género, idade, igualdade, deficiência e HIV e SIDA.
A transversalidade promove uma compreensão abrangente dos diferentes objetos de conhecimento, bem como a percepção da implicação do sujeito na sua produção, superando a dicotomia entre ambos.
As competências transversais, também conhecidas como habilidades socioemocionais, são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que vão além do conhecimento técnico e específico de uma determinada área.
A Política Nacional de Humanização se pauta em três princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos.
A transversalidade reconhece que em todas as áreas deve ser permitida a conversa com os usuários, ouvindo-os, deixando sua vivência fazer parte do processo, isto é, o profissional de saúde deve considerar os relatos de vida do usuário, e não somente fazer uso do seu conhecimento técnico-científico.
Qual o conceito de transversalidade das políticas sociais?
Com base na literatura revisada, entende-se a transversalidade como a incorporação de uma perspectiva ao processo de uma política pública, considerando tanto a construção do problema, quanto o curso da ação pública.
Nesse raciocínio, com ênfase na atuação proativa do Ministério Público, a estratégia transversal se apresenta de forma dialógica, multissetorial e atenta às demandas coletivas como forma de reduzir a criminalidade e prevenir novos delitos.
Que diz respeito ou se aplica a muitos (ex.: a educação ambiental será tema transversal; esta preocupação atravessa de forma transversal a sociedade; problema transversal a vária áreas).
Para sondar o conhecimento dos docentes referente aos PCNs, buscamos verificar se os mesmos sabiam quais são os temas transversais contidos nos PCNs, e 95% dos sujeitos respondeu de maneira correta a questão que continha: Ética, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo.
Essas políticas transversais envolvem múltiplos atores e arranjos institucionais e demandam um olhar mais detido na sua trajetória para não frustrar boas políticas. Como estudo de caso apresentamos o programa “Um por todos, todos por um!