Para Piaget (1987), a criança é vista como sujeito ativo no processo de aprendizagem, que interage com os outros e com os objetos de conhecimento, num processo permanente de estruturação/reestruturação de esquemas mentais.
Concluiu-se que para a perspectiva piagetiana aprender é construir ou reconstruir conhecimento e não copiá-lo do real e isso se dá através dos esquemas de assimilação de um sujeito e da coordenação dos mesmos em estruturas de conhecimento. Palavras-chave: aprendizagem, construção do conhecimento, teoria piagetiana.
A partir da perspectiva baseada na metodologia de Vygotsky, a aprendizagem da leitura e escrita não é vista como um mero processo de decodificação, mas sim como um processo de construção de significados, em que o aluno se apropria da linguagem e aprende a utilizá-la de forma funcional e socialmente adequada.
Para Freire (1983) a alfabetização é um ato criador, no qual o analfabeto apreende criticamente a necessidade de aprender a ler e a escrever, preparando-se para ser o agente desta aprendizagem. E consegue fazê-lo na medida em que a alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler.
Portanto, considera-se que, a partir da teoria de Piaget, o trabalho de educar crianças não se refere só a transmissão de conteúdos, mas sim ao favorecimento de estímulos que desenvolvam suas habilidades dos estágios específicos para cada faixa etária, respeitando os ritmos variados de aprendizagem de cada um.
A presente pesquisa conta com o objetivo de unificar as fases de desenvolvimento de Piaget (1999) os quais são quatro estágios que proferem o desenvolvimento infantil: sensório motor, pré-operacional, operacional concreto e operações formais, bem como será descrito cada estágio em suas principais particularidades.
Ferreiro (1999, p. 47) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. Goodman (1980 Apud Ferreiro & Palácio, 1987, p. 86).
Já Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitadas quando falamos em alfabetização. O livro fala sobre como a criança cria hipóteses a respeito do sistema de escrita antes mesmo de aprender o sistema alfabético.
Ao elaborar um método pedagógico, Freire revolucionou o ensino no país e, desde então, o “Método Paulo Freire” se tornou referência para o desenvolvimento educacional. O método de alfabetização criado por Paulo Freire é dividido em três etapas: investigação, tematização e problematização.
Piaget defende que o indivíduo se desenvolve a partir da ação sobre o meio em que está inserido, priorizando, a princípio, os fatores biológicos que podem influenciar seu desenvolvimento mental.
Para Piaget (1987), a criança é vista como sujeito ativo no processo de aprendizagem, que interage com os outros e com os objetos de conhecimento, num processo permanente de estruturação/reestruturação de esquemas mentais.
A teoria de Wallon expressa que o desenvolvimento da criança surge da interação genética com os fatores ambientais, ou seja, no encontro das circunstâncias orgânicas (possibilidades internas) e as condições do cotidiano (adaptação do meio) em que está inserido na sociedade de determinada época (MAHONEY, 2004).
Piaget dá grande ênfase ao egocentrismo e o considera como ponto intermediário entre o pensamento autístico e o pensamento orientado. Já Vygotsky, dá grande ênfase ao social, sendo este a fala mais primitiva das crianças, que, posteriormente se subdividirá em discurso egocêntrico e comunicativo.
O que Piaget fala sobre dificuldade de aprendizagem?
Para Piaget, uma criança só pode se apropriar de um conhecimento se compreender seu modo de construção, isto é se puder reconstruí-lo. Portanto agindo no mundo, a criança experimenta situações que desafiam seu raciocínio, e é a partir desse desequilíbrio cognitivo que ocorre a verdadeira aprendizagem.
Para Piaget, o aprendizado é construído pela criança durante sua relação com objetos e pessoas. Essa ideia é a base da teoria chamada construtivismo. Cada nova descoberta é assimilada e acomodada junto ao que a criança já conhecia do mundo, tornando-o cada vez mais amplo.
A abordagem fônica é, de longe, o meio mais eficaz para alfabetizar. Isso porque ela contempla muitos dos componentes essenciais para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Alfabetização é compreendida assim como o processo de aquisição do código escrito, compreendendo nele as competências e as habilidades da leitura e da escrita. Ou seja: quando se fala em alfabetização, fala-se necessariamente em um processo que envolve uma mecânica de aquisição da linguagem escrita.
O processo de alfabetização é baseado no entendimento do princípio alfabético, que engloba duas premissas básicas: a) palavras são compostas de letras, e b) letras representam sons. A partir dessa compreensão, ensina-se o alfabeto, o sistema de escrita e o uso de ambos como código de comunicação em todas as esferas.
Qual é a diferença entre alfabetização e letramento?
Alfabetização é um processo de aprendizagem no qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita. São processos complexos mas que devem caminhar juntos e, talvez esse seja o maior desafio de professores alfabetizadores.
Teberosky defendia que, dado que as crianças fazem parte de uma cultura letrada, os alunos chegavam à alfabetização com aprendizagens importantes relacionadas aos usos sociais da escrita. Dessa maneira, destacam-se o papel do ambiente alfabetizador, da leitura e de atividades de oralidade.
De acordo com estudos, de Emilia Ferrero e Ana Teberosky são quatro as fases da alfabetização, divididas em: nível Pré-Silábico, nível Silábico, nível Silábico-Alfabético e nível Alfabético.
Segundo Piaget (1977) cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa que poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar e, consequentemente, de entender completamente. o objeto de conhecimento, e os novos esquemas se formam a partir de outros, anteriormente adquiridos.
Vygotsky (2007) defende que o aprendizado do indivíduo não pode ser dissociado do contexto histórico, social e cultural em que está inserido. Para aprender, elaborar conhecimentos e para se autoconstruir, o ser humano precisa interagir com outros membros de sua espécie, com o meio e também com a cultura.