O que diz Vygotsky e Piaget sobre o lúdico na Educação Infantil?
Na perspectiva de Jean Piaget e Vygotsky, dois importantes teóricos que afirmaram que a utilização dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil, são as formas mais significativas de aprendizagem. Quando as crianças brincam, elas desenvolvem o pensamento, a motricidade e a socialização.
O que Vygotsky fala sobre o lúdico na Educação Infantil?
Vygotsky considera também que o brinquedo estabelece possibilidades para o desenvolvimento de vários sentidos da criança, uma vez que trabalha seu imaginário, fazendo com que ela supere as possibilidades presentes em seu mundo real.
O que Piaget fala sobre ludicidade na Educação Infantil?
Segundo Piaget (1978) as manifestações lúdicas estão relacionadas ao desenvolvimento da inteligência, ou seja, estão relacionados aos estágios do desenvolvimento cognitivo.
Qual o papel do lúdico no desenvolvimento infantil segundo estudos de Piaget e Vygotsky?
O lúdico proporciona na criança como também no adulto uma troca de aprendizado. Portanto, sua relevância no espaço educacional, se dá, pela sua utilização como uma ferramenta pedagógica, por trazer sentido à aprendizagem proporcionando eficácia e prazer.
Como Vygotsky enxerga a ludicidade no desenvolvimento da criança?
Na visão de Vygotsky (1987, p. 117) ''o lúdico cria uma zona de desenvolvimento proximal, permitindo que as ações das crianças ultrapassem o desenvolvimento já alcançado impulsionando-a a conquistar novas possibilidades de compreensão e de ação sobre o mundo''.
Para Vygotsky (1991) o brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois os processos de simbolização e de representação a levam ao pensamento abstrato. Elkonin (1998) avançando nos estudos de Vygotsky elaborou a lei do desenvolvimento do brinquedo.
Como Vygotsky entende o ato de brincar e o brinquedo?
Para Vygotsky (2007) o que torna a atividade de brinquedo um meio de suprir a necessidade da criança, é que dentro desta atividade a criança pode realizar desejos que não são realizáveis em seu mundo imediato. É uma das formas que a criança tem de se relacionar com os inúmeros fatores que lhe são novos e curiosos.
Vygotsky (2007) defende que o aprendizado do indivíduo não pode ser dissociado do contexto histórico, social e cultural em que está inserido. Para aprender, elaborar conhecimentos e para se autoconstruir, o ser humano precisa interagir com outros membros de sua espécie, com o meio e também com a cultura.
Qual autor defende a ludicidade na Educação Infantil?
Kishimoto (2010), afirma que, a atividade lúdica na educação infantil faz com que a criança entre em um mundo de imaginação, ocasionando a ampliação de seus conhecimentos, que são produzidos de forma que elas mesmas não perceba.
Vygotsky fala que o maior autocontrole de que é capaz uma criança se produz no jogo, ao renunciar a uma atração imediata, por exem- plo: comer a um caramelo que as regras proí- bem, porque representa algo não comestível em determinado jogo. O autor associa esta renún- cia como forma de alcançar o máximo de pra- zer.
Quais as três formas básicas de atividades lúdicas segundo Piaget?
É nesse contexto, que Piaget estabelece o entendimento de que as atividades desenvolvidas pelo ser humano, em seu processo de desenvolvimento, podem ser compreendidas como jogos e classificados em três tipos: jogos de exercício, jogos simbólicos e jogos de regras.
Piaget (1971) ressalta que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para crescer. Diante de tal pensamento, compreende-se a importante do universo lúdico na infância, pois através dele, a criança se satisfaz, realiza seus desejos e explora o mundo ao seu redor.
O que Paulo Freire fala sobre o lúdico na Educação Infantil?
Através do lúdico é possível estabelecer regras aos alunos da educação infantil, pois o mesmo desenvolve a parte cognitiva, motora, social e afetiva proporcionando também a socialização e interação das crianças que aprendem brincando. Segundo Freire (1991 p.
Segundo Piaget (1977) cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa que poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar e, consequentemente, de entender completamente. o objeto de conhecimento, e os novos esquemas se formam a partir de outros, anteriormente adquiridos.
é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, pelo nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes (Vygotsky, 1998, p. 97).
Pensadores como Piaget, Wallon, Dewey, Leif, Vygotsky, defendem que o uso do lúdico é essencial para a prática educacional, no sentido da busca do desenvolvimento cognitivo, intelectual e social dos alunos.
Há, portanto, uma crença de senso comum que o brincar da criança é imaginação em ação. Vygotsky (1998) considera que isto deveria ser invertido, uma vez que a imaginação, nas crianças em idade da educação infantil e nos adolescentes, é o brinquedo sem ação.
Para Jean Piaget (1) brincar é desenvolvimento e aprendizagem. É a partir da ação que a criança desenvolve sobre o meio físico e social, e que se constroem as estruturas de pensamento.
Enquanto Piaget enfatiza a interação com os objetos, Vygotsky enfatiza a interação social. A idade mental da criança é tradicionalmente definida pelas tare- fas que elas são capazes de desempenhar de forma independente. Vygotsky chama essa capacidade de zona de desenvolvimento real.
Segundo Vygotsky, “O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações dela mesma”.
De acordo com Vygotsky, a formação da criança se dá numa relação direta entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Mais tarde, essa teoria passou a ser conhecida como socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos.