Para Platão, o mundo material percebido pelos sentidos é enganoso; portanto, para este filósofo, o caminho da felicidade equivaleria ao abandono do mundo das ilusões, dos sentidos, rumo ao mundo das ideias, para o fim de atingir o conhecimento supremo da realidade, a ideia do bem4.
Platão, em sua filosofia, associava a felicidade a um nível mais elevado de existência, transcendendo o mundo material. Para ele, a busca pela verdade e pelo conhecimento das "ideias" perfeitas, que existiam em um plano superior, poderia levar o indivíduo à verdadeira felicidade.
Resposta: A felicidade, para Platão, é o resultado de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo que permita atingir a ideia do bem. Sintetiza-se sua concepção da seguinte forma: Conhecimento = Bondade = Felicidade.
O que é felicidade para Sócrates Platão e Aristóteles?
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Trata-se, de modo geral, da origem do sentimento religioso, qualificado por Rolland como sentimento oceânico e entendido por Freud como a repetição do sentimento de plenitude experimentado pelo bebê no início da vida, antes da separação psicológica da mãe, ou seja, o narcisismo.
Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.
Assim, o prazer ao qual Epicuro (n.d./2002) se refere quando afirma que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz é um prazer frugal, resultado da ponderação entre desprazeres e prazeres. É um prazer definido como "ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma" (Epicuro, n.d./2002, p.
Em qual obra se encontra a teoria sobre a felicidade em Platão?
3 A FELICIDADE SEGUNDO PLATÃO NA OBRA “A REPÚBLICA”
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
Para a filosofia, a felicidade pode ser encontrada através da compreensão de si mesmo e do mundo ao seu redor, e de uma vida equilibrada e significativa. Assim, a felicidade é vista como um objetivo a ser alcançado, em vez de algo que seja concedido ou conquistado de forma passiva.
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.
O objetivo dos estoicos não era outro que alcançar a felicidade ou a autorrealização, um conceito que eles chamavam de eudaimonia. Isso pode ser alcançado através da virtude moral (ou areté) e da serenidade (ou ataraxia).
Ser feliz é fazer os outros felizes e sentir quão bom é fazer o bem aos outros. Ser feliz é valorizar o que se tem e não desistir de buscar o que não se tem. Ser feliz é não trocar a felicidade por momentos de alegria e enxergar o futuro ao invés de somente o presente.
A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um conjunto de conceitos filosóficos criado por Platão, na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é composta de ideias ou formas abstratas, mas substanciais.
Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é a finalidade das ações humanas. Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é 1) o maior bem desejado pelos homens e 2) o fim das ações humanas. Vejamos agora um passo a passo para entender como ele formula esse pensamento.
Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos. Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Quando Lacan diz que “o sujeito é feliz, percebe-se facilmente que não se trata do indivíduo. A tal ponto que, servindo-me outra vez das palavras de Jean-Pierre Klotz, poderíamos dizer que "a felicidade do sujeito é a infelicidade do indivíduo".
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater. A eudaimonia significa ter boa fortuna, riqueza ou felicidade. É um florescimento interno que, de acordo com Carl Jung, todos deveríamos promover nos conectando primeiro com nosso próprio daimon.
Cloninger (2004) considera que "felicidade" é a expressão que traduz a compreensão coerente e lúcida do mundo; ou seja: a felicidade autêntica requer uma maneira coerente de viver. Isso inclui todos os processos humanos que regulam os aspectos sexuais, materiais, emocionais, intelectuais e espirituais da vida.