Jung define a sombra como “aquilo que não desejamos ser”. O analista junguiano Daryl Sharp discorre sobre isso: "Na sombra há aspectos ocultos ou inconscientes de si mesmo, bons e maus, que o ego reprimiu ou nunca reconheceu”.
Uma sombra é uma região escura formada pela obstrução de luz por parte de um determinado obstáculo. Uma sombra ocupa todo o espaço volumétrico que está atrás de um objeto em relação a uma fonte de luz. A sombra muda de posição conforme a origem da luz.
A sombra é tudo o que foi negado, reprimido ou ainda permanece desconhecido pelo indivíduo e está recalcado —ou seja, reprimido — em seu inconsciente, o que também torna sua definição ligada aos estudos do psicanalista austríaco Sigmund Freud (1856-1939).
Sombra, em psicologia analítica, refere-se ao arquétipo que é o lado oposto do nosso ego consciente. É, por assim dizer, a parte animalesca da personalidade humana, e corresponde ao id freudiano.
O nascimento da nossa sombra ocorreu quando éramos crianças e de alguma forma, assimilamos que de havia algo errado conosco. Toda vez que recebíamos uma crítica ou punição insensata, inconscientemente nos separamos do nosso “eu autêntico” para assegurar nossa sobrevivência emocional.
A SOMBRA é a chave para o seu Potencial Oculto - ( Carl Jung )
Como lidar com a sombra Jung?
Reconhecendo que a sombra é uma parte viva da personalidade e que “quer viver com esta” de alguma forma, identifica-se, antes de tudo, com os conteúdos do INCONSCIENTE pessoal. Lidar com estes envolve o indivíduo ter de harmonizar-se com os INSTINTOS e como a expressão destes foi submetida ao controle pelo COLETIVO.
Uma fonte pontual F emite luz em todas as direções. A esfera opaca E não permite que a luz se propague e dessa forma os raios luminosos não atingem a região atrás da esfera. Essa região não iluminada é denominada sombra.
A sombra de personalidade, conforme descrita por Carl Jung, é aquela parte de nós mesmos que tendemos a reprimir ou negar. Ela consiste em aspectos de nossa psique que não se enquadram na imagem que temos de nós mesmos ou naquilo que a sociedade valoriza.
A sombra é um item de maquiagem para os olhos que acrescenta profundidade e dimensão. Ela pode ser aplicada de infinitas maneiras, tudo depende do efeito desejado. Você pode usar a sombra para contornar o olhar, dar um toque de cor e iluminação, criar um contraste chamativo, apostar em um visual divertido e por aí vai!
Geralmente situações que nos causam incômodo, raiva ou inveja podem revelar as nossas sombras. Por exemplo, às vezes podemos ter aversão a pessoas bem-sucedidas porque, lá no fundo, não acreditamos que podemos ser bem-sucedidos. A beleza alheia pode nos incomodar porque não nos consideramos belos.
A sombra, basicamente falando, é um espaço escuro originado pela ausência de luz e criado pela presença de um obstáculo. A sombra ocupa um determinado espaço atrás de qualquer objeto que esteja bloqueando uma fonte de luz à sua frente. Conforme a origem do ponto de luz, ela pode mudar de posição, bem como mover-se.
Na psicologia analítica de Jung, é "uma espécie de máscara projetada, por um lado, para fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do indivíduo", a face social que o indivíduo apresenta ao mundo.
Segundo Sharp (1991), a individuação é um processo de diferenciação psicológica que tem como finalidade o desenvolvimento da personalidade individual. Esse objetivo, todavia, é alcançado por meio de informações arquetípicas e depende da relação vital existente entre ego e inconsciente.
1. Claridade atenuada pela interposição de um corpo entre ela e a fonte de luz. 2. Silhueta que um corpo desenha numa superfície quando ele se interpõe entre ela e o sol ou uma fonte de luz.
Além disso, as árvores de sombra podem atuar como quebra-ventos e também contribuir para a fertilidade do solo, fornecendo matéria orgânica e nutrientes a partir de folhas caindo. Mais sombra também pode ajudar a reduzir a agressividade de algumas ervas- daninhas.
Quando a luz encontra algum obstáculo opaco, ocorre a formação da sombra. O contorno da sombra será nítido quando a fonte de luz for puntiforme. Se a fonte for extensa, o contorno será difuso, formando uma região de penumbra. A propagação retilínea da Luz é responsável pelos eclipses.
A sombra e a penumbra surgem quando um anteparo é colocado na frente de uma fonte extensa de luz. Estamos acostumados a nos deparar com a nossa própria sombra ou com a sombra de objetos que nos cercam. Sabemos que elas surgem sempre que um objeto (ou anteparo) está na frente de uma fonte de luz.
A sombra é um produto cosmético comumente utilizado para fazer os olhos de quem a utiliza destacarem-se para parecer mais atraente, devendo ser aplicada nas pálpebras e nas sobrancelhas. A sombra acrescenta profundidade e dimensão, complementa a cor, ou simplesmente chama a atenção para a região dos olhos.
A única diferença entre sua visão e da Freud é que Jung não via os sonhos como desejos proibidos das pessoas, mas, sim, como uma forma de deixar transparecer a verdade interior. Porém, é necessário decodificar os símbolos através dos quais eles se manifestam para entendê-los por completo.
Para Jung, os símbolos são elementos primordiais que permeiam o coletivo inconsciente da humanidade. Eles representam padrões universais de significado que transcendem as fronteiras culturais e individuais, conectando-se diretamente à essência da experiência humana.
As sombras são partes de nós mesmos que estão escondidas em nosso inconsciente, muitas vezes por serem consideradas socialmente inaceitáveis ou vergonhosas. Essas partes podem incluir traumas, desejos reprimidos, medos e emoções negativas que tentamos esconder de nós mesmos e dos outros.
Nas brincadeiras envolvendo luz e sombra, as crianças podem construir conhecimentos sobre esses elementos, explorar e descobrir novas possibilidades de gestos e movimentos do próprio corpo, bem como desenvolver sua criatividade e imaginação.
Todas as coisas formam uma sombra quando estão bloqueando a luz do Sol. Na verdade, isso acontece com a luz vindo de qualquer lugar, até mesmo como a de uma lâmpada ou de uma vela.