O araticum (Annona crassiflora Mart) é uma fruta da família das Annonaceae que oferece muitos benefícios para a saúde, como facilitar o emagrecimento, prevenir a diabetes, aumentar a imunidade e diminuir o colesterol "ruim", LDL.
Um exemplo é o araticum, fruto do cerrado muito apreciado pela culinária popular, no preparo de doces, bolos e sorvetes, e utilizado na medicina tradicional para o tratamento de infecções.
O araticum é chamado cientificamente de Annona crassiflora, e também é conhecido em algumas regiões como marolo e araticum-do-cerrado. Suas principais características são: cor marrom quando maduro, formato arredondado, pesa cerca de 1kg por fruto e seu sabor lembra o de um abacaxi maduro.
Também conhecido como articum, panã, marolo, condessa, bruto ata, dentre outros nomes populares, o araticum é fruto típico do Cerrado brasileiro. Seu nome deriva do tupi que pode significar “fruto do céu”, “fruto mole”, ou ainda “árvore rija e dura”.
Esta árvore é de porte médio a grande, podendo atingir até 10 metros de altura. Suas folhas são alternas, simples, coriáceas e de coloração verde-escura. As flores são grandes, vistosas e de cor amarelada. Os frutos são redondos ou ovais, com casca rugosa e espinhosa, de cor verde-amarelada quando maduros.
LARGUE O AÇÚCAR SUBSTITUA PELO ARATICUM FRUTA RARA DOCE ANONAS
Qual a diferença entre fruta do conde e ariticum?
Realmente elas são muito parecidas, mas possuem texturas, cheiros e aromas distintos. Na verdade são alimentos saborosos e ricos em vitaminas, sobretudo a C e as do complexo B, além de serem excelentes fontes de fibras. O araticum se destaca por ser de um tamanho maior.
Você sabia que fruta do conde e atemoia são duas frutas diferentes? Embora as duas sejam ricas em vitaminas do complexo B e C, a fruta do conde, também conhecida como pinha, é menor e tem casca rugosa e arredondada. Já a atemoia é o fruto do cruzamento entre a fruta do conde e a cherimoia.
Essa polpa pode ser imediatamente utilizada em doces, sucos, geléias, iogurtes ou conservada em sacos plásticos por meio de congelamento. Depois de um ano, nessas condições, apresenta o mesmo sabor e coloração.
A colheita ocorre nos meses de fevereiro e março. Os frutos apresentam polpa com coloração branca, amarela e alaranjada que pode ser consumida in natura ou na forma de sorvetes, sucos, geléias, doces, licores e recheios para bolos e chocolates.
Sendo uma fruta rica em fibras, o araticum reduz a velocidade de absorção dos carboidratos, regulando os níveis de açúcar no sangue e prevenindo, assim, a resistência à insulina e a diabetes.
O araticum-do-cerrado é um fruto grande, que apresenta polpa adocicada, rica em ferro, potássio, cálcio, vitamina C, vitamina A, vitamina B1 e B2. Com relação às polpas ocorrem dois tipos de frutos: o araticum de polpa rosada, mais doce e macio; e o araticum de polpa amarelada, não muito macio e um pouco ácido.
A Graviola é maior e mais alongada que a Pinha, com uma casca verde escura coberta por espinhos suaves. A polpa interna é branca e agridoce, fibrosa e suculenta, com várias sementes pretas. A Atemóia tem casca verde e menos escamosa que a da Pinha, podendo ser mais lisa, com algumas marcas suaves.
A nutricionista adverte que quem sofre de alguma insuficiência renal deve tomar cuidado no consumo dessas frutas. “Porque a quantidade de potássio é realmente considerável e não é benéfica em excesso para essas pessoas”.
Assim, limpeza espiritual, prosperidade, proteção, calmaria, energia vital estão na lista dos pedidos mais comuns nesse rito de autocuidado. Como resume a composição ”Banho de Folha” (Luedji Luna e Emillie Lapa), “Um punhado de folhas sagradas/ Pra me curar, pra me afastar de todo mal”.
Recentemente, um estudo da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, identificou que o extrato da casca do araticum ajuda a diminuir os danos causados pelos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e por doenças como o câncer, a catarata, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
Araticum e fruta do conde são da mesma família. A fruta do conde, da pinha, do araticum, da atemoia e da graviola, realmente elas são muito parecidas, mas possuem texturas, cheiros e aromas distintos. Ambas pertencem à família Annonaceae e são típicas das regiões de cerrado.
As fibras encontradas na fruta ajudam no funcionamento intestinal, além de diminuir a absorção de açúcar e de gordura, sendo ideal para quem tem diabetes ou colesterol elevado. A fruta deve ser consumida com moderação, principalmente por quem está tentando controlar o peso.
Falsa Graviola (Annona montana): conhecida como falsa gravioleira, confunde e difere da graviola por possuir frutos arredondados, lisos, casca e polpa amarelada, com aroma forte e visguento quando transformado em suco.
Rica em fibras, atemoia ajuda a manter o funcionamento do intestino regulado; Boa fonte de energia por ser rica em carboidratos; Ajuda a reduzir a pressão arterial pela alta concentração de potássio em sua polpa.
Adendo: existe uma fruta denominada condessa (Anonna reticulata), que não é nativa do Brasil, mas gera confusão. Ela tem a polpa branca e doce, parecida com a da ata, porém sua casca fica avermelhada e não se desmancha com facilidade.
De nome científico Artocarpus artilis, a fruta-pão é semelhante à jaca em sua família e aparência, apresentando uma textura e sabor distintos, que lembram pão fresco assado quando cozida. Seu alto teor de carboidratos a torna uma base alimentar para muitas culturas, especialmente devido ao amido presente.
Muito cultivado no Cerrado, o araticum pertence à família das anonáceas, que possui pelo menos 80 espécies nativas no país, como a fruta-do-conde e a graviola. Apesar de receberem nomes diferentes, elas são semelhantes em termos de gosto, aparência e propriedades nutricionais.