Aristóteles diz que o ato é a própria existência de algo, enquanto que a potência é tudo aquilo que um determinado ente pode vir a ser. No capítulo oito do livro IX da Metafísica, Aristóteles afirma que o ato é anterior à potência.
Ato é a forma assumida por um ser em um determinado momento, sua realização (atualização da potência) segundo um fim inerente ao ser. Potência é aquilo em que é possível algum ser se transformar em virtude desse fim próprio. Assim, uma semente é uma potência da árvore.
(A) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
Ato é aquilo que já está atualizado, realizado ou concretizado. Por exemplo, uma semente é um potencial para se tornar uma planta, mas quando essa semente se desenvolve e se torna uma planta, ela passa do estado de potência para o estado de ato.
Para Aristóteles, forma é aquilo que faz o ente ser o que ele é. As pessoas identificam que uma árvore é uma árvore pelo seu formato. É porque identificam o tronco, os galhos e as folhas é que se sabe que aquele ente é uma árvore e não um leão.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Na filosofia, forma, no grego antigo eidos, derivado de idein - ver, ou também, a forma sensível de uma coisa, próximo de morphe. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles utilizavam eidos para denominar a infra-estrutura de uma coisa, ou sua forma inteligível, a configuração capturada pelo intelecto.
Segundo Aristóteles, os seres realmente existentes os são em ato, pois só o ato pode existir presentemente. Já a potência é o que o ente pode vir a ser, fazer ou produzir. Por exemplo, a semente que é em ato semente, é também uma árvore em potência.
Segundo essa teoria, qualquer coisa no mundo precisa, obrigatoriamente, de pelo menos 4 causas para existir: a causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final.
Ato (do latim actu), no contexto teatral, é uma das divisões ou unidades que compõem uma peça de teatro ou uma ópera. O número de atos de uma produção pode variar de um para cinco ou mais, dependendo de como o autor estrutura a sua obra. A duração de um ato costuma variar entre 30 e 90 minutos.
Segundo Aristóteles o filosofar surge da “admiração do mundo”. Além disso, o ato filosófico também surge da análise das próprias ações. É ir de encontro com as suas ideias e preconceitos, de uma maneira crítica e aberta para as mudanças.
O ATO é o “olho do projetista no campo”. Sua principal atribuição é verificar se as obras estão sendo executadas conforme o projeto executivo e apontar eventuais desvios. Por isso ele está apto para tirar qualquer dúvida sobre o projeto durante a construção.
A forma é o modo pelo qual o ato administrativo deve ser praticado ou exteriorizado. Ela também é vinculada, sempre determinada pela lei. Em regra, os atos administrativos são escritos. Entretanto, podem haver atos verbais, sonoros, gestuais ou até mesmo solenidades.
O primeiro ato (configuração/início) corresponde à introdução, ou seja, a apresentação do cenário, dos personagens e do enredo. O segundo ato (confronto/meio) está relacionado à aventura, aos conflitos que o personagem principal deve superar. Por fim, o terceiro ato (resolução/fim) é o clímax, o desfecho da história.
2) A Natureza de Deus - Deus é ato puro(sem nenhuma potência, pois já é tudo que deve ser) ,motor imóvel, absolutamente simples ( não composto de partes), incorpóreo. O ato puro significa perfeição e a suma perfeição consiste em pensar-se a si próprio sem algo externo que lhe mova o pensamento.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
Qual o conceito de ato e potência na filosofia de Aquino?
Ato é compreendido por Tomás como o que já é, illud quod iam est, isto é, a atualidade de uma coisa e, a potência, por sua vez, é tida como o que pode ser, illud quod potest esse6. 3 Summa Theologiae, primeira parte, questão 3, artigo 4, resposta.
Tudo aquilo que fazemos nosso dia a dia chamamos de atos. Alguns atos, em especial, produzem efeitos jurídicos, ou seja, interessam ao estudo do Direito. São os atos jurídicos sempre manifestações da vontade humana.
No mundo, o desenvolvimento processa-se entre dois limites: a matéria pura - ou potência pura, totalmente informe (limite inferior); e a forma pura - ato puro, ou Deus na aceção aristotélica, o ser por excelência, plenamente atual, causa final para o qual tudo se orienta (limite superior).
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa. No entanto, para Aristóteles, além de causa primeira, Deus é também a causa final que cria a ordem do universo.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.