coloq , pej Que ou aquele que não tem maneiras elegantes ou revela pouco refinamento e mau gosto; cafona: “Fazer um empréstimo, oferecer um jantar a todos os promoters , os grandes e os bregas, os periféricos e os que contam” ( ILB ) . 1 De mau gosto; inferior, reles.
Hoje, o brega é gênero musical pernambucano por excelência. Não que as nações de maracatu e as rasgadas do frevo tenham deixado de representar o estado, nem tampouco que a breguice inexista no Norte e no Nordeste do país.
O termo "brega" aqui é usado para descrever um ambiente de festas, diversão e despreocupação, onde ele pode viver sem as amarras de um relacionamento tradicional.
Santo Terço - Mistérios Gloriosos - Pe Adriano Zandoná
O que é um brega na Bahia?
"'Brega' (palavra da gíria baiana, hoje usada como adjetivo, mas na origem um substantivo chulo que significava 'puteiro', dizem que a partir do nome Padre Manuel da Nóbrega de uma rua de zona de prostituição de Salvador ou Cachoeira, sobre cuja placa quebrada restavam apenas as duas últimas sílabas do sobrenome do ...
O brega surgiu na década de 1960 como gênero musical, sendo uma melodia romântica, sem grandes elaborações, vinda das camadas populares e considerada cafona e até mesmo deselegante. Mas os cantores Cauby Peixoto, Orlando Dias e Carlos Alberto já cantavam algo muito próximo do estilo, em meados da década de 1940 e 1950.
"Brega é um gênero musical que tem uma história, a partir da relação das classes populares com a música romântica. Dessa musicalidade produzida e consumida por pessoas pobres, advém a primeira relação do gênero com uma certa oposição à Jovem Guarda, que teria os ídolos românticos populares.
Ele tem sua origem nos anos 80, quando seu irmão mais famoso, o funk carioca, já começava a dar seus primeiros passos. Foi se inspirando nos MCs do Rio de Janeiro que ele começou a se desenvolver na capital pernambucana. O ritmo cresceu e ganhou muita popularidade por todo o Norte e Nordeste.
Primeiro foi colocado uma definição dizendo que "baiano é um adjetivo pátrio daquele que é oriundo do estado da Bahia. O baiano apesar de não ser o mais rico, é trabalhador, honesto, guerreiro, lindo, engraçado, divertido e acolhedor."
Trata-se de uma verdadeira mistura do funk carioca e o eletrobrega nordestino. Com a principal ideia de unir canções de funk com as batidas do eletrobrega sem a ―sofrência‖ contida no estilo musical brega. Por isso, esse é um estilo de música mais dançante e animado conhecido por Brega Funk.
O resultado fashion da mistura entre o indie e o deboche. À primeira vista, o estilo do cantor Sandro Oliveira (ou só Sandro) pode parecer uma versão debochada do visual noventista do colega canadense Mac DeMarco. Só reparar nos bonés, windbreakers, tricôs e sliders.
O brega foi destaque na abertura das Olimpíadas no Brasil e é referência da cultura e identidade paraense. Nascido nas periferias, o estilo brega carrega nas vertentes uma estética repleta de cores e sons vibrantes.
Como substantivo masculino, é tudo o que não tem refinamento ou que é de mau gosto. Como adjetivo, sem refinamento, cafona. À palavra, de origem duvidosa, ao longo desta última década, cada vez mais, dá-se-lhe sentido pejorativo.