A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.
A prática do bullying consiste em um conjunto de violências que se repetem por algum período. Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Os danos causados pelo bullying podem ser profundos, como a depressão, distúrbios comportamentais e até o suicídio.
Ela explica que existem diferentes tipos de bullying: os principais são o verbal, que é manifestado através de apelidos, xingamentos, insultos; o físico, quando há empurrões, socos, chutes, beliscões, tapas; o moral, quando ocorrem difamações, calúnias ou disseminação de rumores; o psicológico, que é a exclusão, ...
O bullying acontece por meio de agressões físicas, como: chutes, empurrões, brincadeiras que machucam, entre outras, ou por meio de agressão verbal que consiste em ameaçar ou intimidar alguém; humilhar por qualquer motivo; excluir; discriminar por cor, raça ou sexo; falar mal sem motivos e outras situações.
O que leva o autor do bullying a praticá-lo é querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir.
O bullying verbal é um dos tipos mais comuns e geralmente começa com um apelido maldoso, normalmente relacionado com alguma característica física da pessoa. Ademais, o bullying psicológico é caracterizado por xingamentos e humilhações constantes.
Quais são os tipos de pessoas que praticam bullying?
De acordo com a literatura, o perfil dos agressores encontra-se associado a algumas características, tais como: maior idade; maior consumo de drogas, tabaco e álcool; mais comportamentos violentos; melhor imagem corporal; costumam ter pior relação com os pais; são mais extrovertidos, seguros e confiantes; não sentem ...
Bullying psicológico – qualquer tipo de agressão repetitiva que visa controlar ou manipular a forma de ser e de estar da vítima: manipulações; chantagens; ameaças… Bullying material – ocorre quando existem danos materiais ou furtos resultantes das agressões. O bullying material é muitas vezes acompanhado de outro tipo.
Além de bloqueios que interferem diretamente na autoestima, as vítimas de bullying podem desenvolver a longo prazo diversos tipos de doenças psicossomáticas, 25 dentre elas a depressão, a síndrome do pânico, a bulimia, anorexia e ansiedade (TAQUETE, 2006).
Os impactos do bullying na vida de crianças e jovens podem ser muito graves, ocasionando sensações de desmotivação, insegurança, ansiedade e baixa estima. Isso se intensifica quando as vítimas não conseguem encontrar ajuda e enfrentam sozinhas as situações recorrentes de humilhação ou violência.
Uma lei que entrou em vigor este ano define o bullying como crime. O objetivo é inibir essa prática nas escolas e, principalmente, no mundo virtual, onde o Brasil está no topo da lista nesse assunto. A palavra bullying é de origem inglesa e faz referência a alguém que é valentão, brigão ou tirano.
O que fazer quando o filho sofre bullying na escola?
A família da vítima de bullying deve oferecer apoio psicológico, assim como recorrer aos pais de outras crianças que possam passar pelo mesmo processo, orientando os filhos a lidar com a situação da melhor forma. Isso pode ser feito por meio de notificações aos professores, gestores e diretores escolares.
Semelhante a uma tortura psicológica, o bullying moral é quando um indivíduo se aproveita da difamação ou intimidação para controlar ou reprimir uma outra pessoa.
Bullying Verbal – é a prática de humilhar a pessoa através de palavras, intimidá-la por ameaças e, até mesmo, difamá-la ou caluniá-la. Bullying Relacional – trata-se de excluir uma pessoa socialmente a fim de que o agredido se isole do grupo do qual faz parte.
A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.
Qual tipo de bullying é mais difícil de ser combatido?
Normalmente, o que é afetado mentalmente é o mais difícil de ser curado e o que mais afeta a vida do indivíduo, até mesmo quando o Cyberbullying cessa. Fisicamente – Pode começar a querer faltar nas aulas ou encontros do tipo. Pode ter falta de sono.
A VÍTIMA: Geralmente, são pessoas passivas, fisicamente mais fracas, apresentam menos amigos, demonstram baixa autoestima, são rejeitados pelos pares e dependente de outros, apresentando diferenças observáveis e/ou habilidades sociais mais fracas.
Segundo Silva, as crianças e adolescentes “frequentemente se queixam de dor de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola”.
O bullying acontece de diversas maneiras: pode ser expresso por apelidos vexatórios e sistematicamente utilizados, pela perseguição à vítima, pela humilhação da vítima diante de um público, pela exposição da vítima por suas características físicas ou psicológicas, chegando, em muitos casos, a agressões físicas que ...
Os agressores são crianças com baixa tolerância à frustração que gostam de provocar, magoar e destruir para sentir que têm poder, ou seja, é uma necessidade de afirmação pessoal. Comparativamente com os seus pares, são crianças com dificuldades em fazer amigos e não gostam da escola.
É importante que os adultos reafirmem a vítima de bullying, valorizando suas qualidades e demonstrando que ela não é culpada pelas agressões que sofre. Conversar com a criança vai permitir que ela expresse seus sentimentos em relação às agressões e ameaças que sofre. Evite fazer críticas e não minimize o problema.
A professora Laís Bueno, coordenadora dos cursos de Marketing e Pedagogia da UniAlfa, apontou que o Brasil é o 2º país do mundo em casos denunciados de cyberbullying – o 1º lugar é da Índia e o 3º dos Estados Unidos.