A cardiomiopatia hipertrófica faz com que a parede muscular do ventrículo esquerdo do coração do gato fique mais “grossa”. Assim, o espaço para o sangue dentro dessa câmara cardíaca diminui. Com isso, o débito cardíaco (volume de sangue ejetado por minuto) também é reduzido, comprometendo toda a circulação.
A cardiomiopatia hipertrófica felina é uma doença de etiologia idiopática, cujo desenvolvimento pode ser favorecido por uma base genética com uma provável predisposição genética (LEAL, 2023).
No tratamento da cardiopatia em animais, podem ser indicados medicamentos de vários grupos, cada um com seu objetivo específico. Assim, por exemplo: vasodilatadores, inotrópicos, diuréticos, entre outros.
Quais são as causas da miocardiopatia hipertrófica? Normalmente a miocardiopatia hipertrófica é causada por uma alteração genética que provoca o desenvolvimento excessivo do músculo cardíaco, que se torna mais espesso do que o normal.
Qual é a expectativa de vida para quem tem miocardiopatia Hipertrofica?
A probabilidade de sobrevida em cinco anos foi de 93,8%, 87,7% em dez anos e 76,4% em 15 anos. A taxa de mortalidade anual foi de 0,4%. A análise estatística univariada de cada uma das 23 variáveis clínicas e das 20 obtidas pelos exames complementares mostrou que apenas a forma familiar foi fator de risco de óbito.
Cardiomiopatia hipertrofica em felinos - Doença cardíaca felina -
Qual exame detecta a cardiomiopatia hipertrófica?
A cardiomiopatia hipertrófica pode ser diagnosticada por meio de exames, como o ecocardiograma, além do teste ergométrico e do holter. Para confirmar o diagnóstico, também pode ser solicitada a ressonância magnética do coração.
A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) ocorre quando o músculo do ventrículo esquerdo se espessa mais que o normal em resposta a sobrecargas crônicas, como hipertensão arterial (pressão alta) não controlada, doença das valvas cardíacas, doença genética ou outros fatores.
Infecções virais, distúrbios genéticos e alguns distúrbios hormonais são causas comuns da cardiomiopatia dilatada, mas com frequência a causa é desconhecida. Falta de ar e fadiga são, em geral, um dos primeiros sintomas.
O tratamento consiste na prescrição de betabloqueadores, disopiramida, mavacamten e, às vezes, redução química ou remoção cirúrgica da obstrução da via de saída. Cardiomiopatia hipertrófica é uma causa comum de morte súbita de atletas jovens.
Qual a diferença entre cardiomiopatia dilatada e hipertrófica?
A cardiomiopatia hipertrófica é definida pelo aumento da espessura do ventrículo esquerdo sem condições anormais de carga. Já a cardiomiopatia dilatada caracteriza-se pela dilatação do ventrículo esquerdo ou biventricular, com prejuízo na fração de ejeção.
A insuficiência cardíaca congestiva é a síndrome clínica decorrente de um coração que não consegue manter débito cardíaco adequado à manutenção das funções metabólicas, ou só o faz quando está sob pressões de enchimento aumentadas.
Isso pode ocorrer devido a um ritmo anormal arritmia, uma obstrução no fluxo sanguíneo observado em doenças como Estenose Pulmonar, Estenose Subaórtica e Cardiomiopata Hipertrófica, devido à diminuição da função contrátil ou de bombeamento do coração, ou ainda doença pericárdica.
Quais os sintomas de problemas cardíacos em gatos?
O gato com insuficiência cardíaca pode apresentar cansaço, dispneia, perda de peso, abaulamento abdominal, fraqueza, cianose, síncope, bem como outros sinais clínicos, exceto tosse (MOTA, 2009).
As causas de morte mais comuns em gatos de todas as idades são: peritonite infeciosa felina (PIF), infeção pelo vírus da leucemia felina (FeLV), infeção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV), panleucopénia felina, cardiomiopatia hipertrófica (CMH), doença do trato urinário inferior e doença renal crónica (DRC) ( ...
O que fazer quando o gato está com o coração acelerado?
Pergunte ao veterinário sobre o ritmo cardíaco do gato. Um ritmo cardíaco anormal é um sinal de alerta de que o coração está com dificuldades. Daí a importância de se realizar um eletrocardiograma.
A respiração de um gato saudável é quase imperceptível, pois ela costuma ser muito suave. Gatos respirando com a boca aberta e ofegantes, podem estar precisando urgentemente de ajuda. Pode ser um simples sinal de estresse ou de doenças mais graves, e de até emergências como uma intoxicação e traumas.
A maioria dos casos de cardiomiopatia hipertrófica é causada por um defeito genético hereditário. As pessoas sofrem desmaio, dor torácica, falta de ar e palpitações (sensação de batimentos cardíacos irregulares).
Consumo de água após os exercícios para hidratar o corpo; Liberação miofascial, com a aplicação de pressão em alguns pontos do corpo para liberar o tecido fibroso que recobre os músculos; Alongamentos moderados; Prática de exercícios aeróbios leves, como caminhadas e pedaladas.
Em alguns pacientes o sintoma principal é a falta de ar, dificuldade de respirar em exercícios, dor no peito. Alguns não apresentam sintomas e está muito ligada a morte súbita em atletas jovens.
Ecocardiografia. A ecocardiografia ou ecocardiograma consiste em um estudo anatômico do coração, ou seja, da estrutura desse órgão, o que inclui as suas dimensões, suas válvulas e seu padrão de contração. Por meio desse ultrassom, é possível acompanhar os batimentos cardíacos em tempo real através de imagens.
Quando não tratada adequadamente, a hipertrofia ventricular esquerda pode gerar sequelas graves ao sistema cardiovascular. Um exemplo é a insuficiência cardíaca, quando o coração não funciona adequadamente, com menor fluxo sanguíneo bombeado para o corpo.
No entanto, há como reduzir o risco de desenvolver a doença, evitando alguns fatores ligados ao seu surgimento, como álcool e drogas. Uma dieta balanceada, controle da pressão arterial e exercícios físicos regulares também são indicações para afastar a possibilidade de ter cardiomiopatia em algum momento da vida.
O risco é o coração crescer e não conseguir cumprir a sua função de bomba adequadamente. Logo paciente terá sintomas e risco de morte com a evolução da doença.
A hipertrofia muscular corresponde ao aumento da massa muscular como resultado do equilíbrio entre três fatores: prática constante de atividades físicas, alimentação adequada e descanso.
O caminho para a hipertrofia muscular passa pelos exercícios de força, uma adaptação do corpo à atividade física. Para atingir esse objetivo, é essencial incorporar exercícios resistidos, que aumentam a força muscular por meio do levantamento de peso ou uso de faixas elásticas.