A craniotomia descompressiva (CD) é método cirúrgico utilizado para redução imediata da pressão intracraniana (PIC). É geralmente indicado em casos de tumefação cerebral, hematoma subdural agudo (HSDA) e também para doenças não traumáticas.
Os procedimentos intracranianos têm diferentes graus de complexidade, e vão desde um hematoma que necessita ser drenado por alguns “furos” no crânio, a aneurismas dos vasos cerebrais e tumores da base do crânio que necessitam de craniotomias ou acessos cirúrgicos complexos.
As complicações neurológicas incluem diminuição do nível de consciência, vasoespasmo, convulsões, hipertensão intracraniana, déficits motores, entre outros. Já as complicações sistêmicas incluem náuseas e vômitos, hipotensão, desconforto respiratório e infecção do sítio cirúrgico, dor e infecções nosocomiais.
A craniotomia é a remoção de parte do osso do crânio para expor o cérebro para uma cirurgia. Uma seção do crânio, chamada retalho ósseo, é removida para acessar o cérebro. Continue a leitura e conheça mais sobre esta cirurgia, quando é necessário realizar este procedimento e como se preparar para ele.
Qual o tempo de recuperação de uma cirurgia no cérebro?
A recuperação pode levar de seis meses a vários anos, mas a reabilitação pode acelerar a recuperação e torná-la mais completa. O tecido cerebral, que é destruído, não pode recuperar sua função, mas outras partes do cérebro podem aprender a assumir algumas tarefas da área destruída.
Cirurgia Para Dor de Cabeça (Hipertensão Intracraniana)
Quais são as sequelas de uma cirurgia no cérebro?
As complicações neurológicas mais comumente observadas no pós-operatório de cirurgias cranianas eletivas incluem diminuição do nível de consciência,1 vasoespasmo cerebral,2 convulsões refratárias,1,3 reoperação,4-6 hemiparesia e hematoma intraparenquimatoso.
Os maiores riscos desta cirurgia estão relacionados a sangramentos e infecção. A infecção é especialmente perigosa pois pode fazer com que o paciente perca o osso recolocado ou a prótese sintética.
Como em todos os procedimentos cirúrgicos a cirurgia do cérebro pode apresentar riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção ou reações à anestesia. Uma das principais preocupações após a cirurgia é o inchaço no cérebro.
“As cirurgias plásticas de reconstrução do crânio pós-craniectomia descompressiva envolvem um alto custo, incluindo a malha de titânio e porcelanato usada atualmente, totalizando um gasto entre R$ 140 mil e R$ 200 mil por paciente, o que torna sua realização no SUS economicamente inviável”.
Quais as possíveis complicações das cirurgias cranianas?
Complicações neurológicas no pós-operatório de cirurgias cranianas eletivas incluem diminuição do nível de consciência, vasoespasmo cerebral, convulsões refratárias, reoperação, hemiparesia e hematoma intraparenquimatoso.
O procedimento completo dura de 4 a 6 horas e a recuperação costuma ser rápida. “Com os testes feitos durante a cirurgia, o paciente pode ter alta em poucos dias”, afirma Dr. Mattozo. A Craniotomia com o paciente acordado é realizada no Hospital Marcelino Champagnat desde julho de 2019.
Após o procedimento cirúrgico (eletivo ou emergencial), os pacientes chegam à UTI ainda sob o efeito da anestesia e com respiração artificial. Nessas condições, é habitual que as pessoas apresentem uma certa instabilidade hemodinâmica, pressão alterada, diurese inadequada e pulmões ainda sofrendo o efeito da cirurgia.
Como é a recuperação de quem faz cirurgia na cabeça?
Durante os primeiros dias após a cirurgia, você pode precisar de uma dieta líquida ou macia. À medida que se recupera, você poderá retornar gradualmente a uma dieta normal. É importante seguir as orientações do seu médico e evitar alimentos que possam irritar a boca ou a garganta.
Quais as chances de sobreviver a uma cirurgia de aneurisma cerebral?
Pode-se observar que a sobrevida global dos pacientes operados para correção do aneurisma de aorta é grande (72% em 8 anos). Mesmo os pacientes mais idosos (> 75 anos) se beneficiaram da cirurgia, pois 86% deles ainda estavam vivos após 4 anos.
Uma das formas para retirar o tumor no cérebro é pela craniotomia, que ocorre a incisão no crânio para localizar o tumor e retirá-lo. A remoção do tumor pode ser feita por meio de bisturi ou outros instrumentos, dependendo de sua consistência e tamanho.
Quanto tempo é a recuperação da cirurgia de hidrocefalia?
Em geral, após uma cirurgia para o tratamento da hidrocefalia espera-se que o paciente retorne ao seu trabalho em até duas semanas. Situações particulares podem variar, antecipando ou retardando este prazo.
Quanto tempo para se recuperar de uma cirurgia no cérebro?
A recuperação depois da cirurgia cerebral varia, portanto, de acordo com cada caso e traz uma experiência única para cada pessoa. Pode levar algumas semanas para que se recupere completamente de cirurgias menos invasivas e meses para recuperar-se de procedimentos maiores.
Como vimos anteriormente, a craniotomia consiste em recortar e retirar parte do osso do crânio, conhecida também como retalho ósseo, para que seja possível realizar o procedimento cirúrgico no interior da cabeça. Ao fim, a parte retirada é colocada de volta em seu lugar de origem.
Quantos dias tem que ficar no hospital após a cirurgia?
Em geral, se o paciente for um paciente forte, sem maiores problemas de saúde, o paciente pode receber alta hospitalar até no mesmo dia da cirurgia. Contudo, a maioria acaba indo de alta no primeiro dia Pos operatório . O tempo médio do procedimento cirúrgico são 90 minutos.
Quanto tempo demora para cicatrizar uma craniotomia?
Os pontos de uma cirurgia no cranio, como a craniotomia, são normalmente retirados em aproximadamente 14 dias, claro respeitando as minucias de cada caso. Porem 3 meses é um periodo longo para permanecer com pontos.
Quanto tempo dura a dor de cabeça depois da cirurgia?
Pode ocorrer de 6 a 72 horas após o procedimento. É chamada de cefaleia pós-raquianestesia. O tratamento consiste em analgésicos, repouso e beber bastante líquidos para hidratação. Se não houver melhora após 24 horas, o paciente deve procurar o serviço de anestesia onde foi realizado o procedimento para avaliação.